domingo, 3 de fevereiro de 2013

para formação de professores : O SUCESSO NAS AULAS É DECORRENTE DE UMA CONSTRUÇÃO QUE ACONTECE TODOS OS DIAS NO PROCESSO DE ENSINO-APRENDIZAGEM : POR ISSO , É PRECISO SEMPRE ESTAR INOVANDO , REINVENTANDO SUA AULA, REVENDO SEU PLANEJAMENTO : Planejar, replanejar, mudar, inovar, REINVENTAR aula a aula, semana a semana, mês a mês... Somente assim poderíamos realmente ter uma dimensão clara da efetividade e da qualidade de nosso trabalho na educação.






O SUCESSO NAS AULAS  É DECORRENTE  DE UMA CONSTRUÇÃO QUE ACONTECE TODOS OS DIAS NO PROCESSO DE ENSINO-APRENDIZAGEM 

As aulas, que representam pelo menos 90% do tempo gasto pelo aluno na escola, devem ser, por esse motivo (entre outros), objeto de estudo, planejamento qualificado e realização primorosa por parte dos docentes para que a motivação seja a tônica entre os estudantes.
QUANTOS PROFESSORES REALMENTE SE PREOCUPAM EM PENSAR E REPENSAR COM SERIEDADE SUA REALIZAÇÃO PROFISSIONAL EM SALA DE AULA DE UM ANO PARA O OUTRO?
A acomodação com as fórmulas já testadas e utilizadas anteriormente tende a ser a prática mais comum não apenas em escolas brasileiras mas também em muitos países do mundo todo. 
Planejar, replanejar, mudar, inovar, REINVENTAR  aula a aula, semana a semana, mês a mês... Somente assim poderíamos realmente ter uma dimensão clara da efetividade e da qualidade de nosso trabalho na educação.

TORNE AS REUNIÕES DE PLANEJAMENTO ENCONTROS QUE SEJAM REALMENTE  PRODUTIVOS E INOVADORES PARA O TRABALHO E A PRÁTICA PEDAGÓGICA.
Nesse ínterim, vale ressaltar que os resultados colhidos AO LONGO DAS EXPERIÊNCIAS ANTERORES dependem muito da consistência da proposta pedagógica da escola, do envolvimento dos educadores e da persistência em buscar e atingir os objetivos propostos. 
Seriedade, embasada por critérios e diretrizes claras, sem a mudança de regras ao longo da jornada, contando com o apoio e a participação de todos os professores e funcionários dão a qualquer plano de trabalho a consistência necessária para que a realização se torne um sucesso.
Os alunos percebem desde os primeiros dias de aula a seriedade da proposta de cada professor e, a partir da prática de sala de aula, transformam a compreensão do imediato e local para o mais amplo tanto no que se refere ao tempo quanto ao espaço e seus protagonistas. 

Isso quer dizer que a visão da escola como um todo se relaciona aos olhos dos educandos a postura e as realizações e implementações dos educadores com os quais têm contato nas aulas.
O SUCESSO NAS AULAS  É DECORRENTE, PORTANTO, DE UMA CONSTRUÇÃO QUE ACONTECE TODOS OS DIAS NO PROCESSO DE ENSINO-APRENDIZAGEM E QUE EXIGE PACIÊNCIA, DETERMINAÇÃO, OBJETIVOS CRITERIOSAMENTE DEFINIDOS, INCENTIVO A PARTICIPAÇÃO CONSTANTE DOS ALUNOS, PROJETOS INSTIGANTES QUE RELACIONEM OS TEMAS TRABALHADOS A REALIDADE E A CONHECIMENTOS PREVIAMENTE ADQUIRIDOS PELOS ESTUDANTES (TANTO NA ESCOLA QUANTO NA VIDA EXTRA-ESCOLAR).
É preciso igualmente ter consciência de que qualquer realização, seja ela qual for (nesse caso na educação), passará necessariamente por experiências boas e também por outras ruins, por acertos e erros...
POR ISSO , É PRECISO SEMPRE ESTAR INOVANDO , REINVENTANDO SUA AULA, REVENDO SEU PLANEJAMENTO

USE O SEU CONHECIMENTO EM PROL DO GRUPO.
ARGUMENTE E PARTICIPE SUAS OPINIÕES SEMPRE TENDO EM  VISTA O CRESCIMENTO E A MELHORIA DO TRABALHO DE TODOS.

E os erros devem ser entendidos como oportunidades. 

Nossa completude é um sonho inconsequente e irresponsável que cabe somente nas palavras de nossos melhores poetas e músicos.

A perfeição não deve ser o nosso objetivo de vida e sim um horizonte que nos inspire em nossa trajetória para a obtenção de melhores resultados na busca por um mundo melhor, mais digno, justo e de paz.

ASSIM, VEJA ALGUMAS ATITUDES POSSÍVEIS NO SEU CAMINHAR :
-Critique se for necessário.
-  Pondere quando sentir que suas opiniões podem ajudar a compor um novo cenário nos trabalhos e projetos em que estiver envolvido.
-  Argumente sempre tendo como matriz de seu pensamento idéias em que realmente acredite e relativamente às quais possua informações sólidas.
- Não utilize os erros dos outros para demolir suas proposições ou, principalmente, pessoas e grupos.
- Chega de competição nos moldes do mais selvagem capitalismo.
- O barco é o mesmo para todos e se não nos dispusermos a ajudar uns aos outros e estimular o crescimento conjunto de nossas instituições estamos fadados ao perecimento...
- Aplauda e reconheça os méritos alheios.
- Participe opiniões em projetos vitoriosos para reforçar suas bases.
- Disponha-se a trabalhar sempre, em qualquer circunstância, seja ela de ventos favoráveis ou de tormentas da pior espécie.

O CAPITÃO E OS MARINHEIROS SOMENTE SOBREVIVEM AO MAR QUANDO  ATUAM DE FORMA HARMÔNICA, ESTABELECENDO UM AMBIENTE DE INTERCÂMBIO,  TROCA, COMPREENSÃO E AUXÍLIO. 

NUMA SALA DE AULA NÃO É DIFERENTE...
Como a escola tem como base e firmamento a sala de aula, logo se estabelece que é nesse espaço que se ganha ou que se perde o jogo. 
E nesse sentido vale destacar que o capitão do barco é o professor e os marujos são os estudantes.
“Todos sabem e reconhecem que o conhecimento mais amplo sobre a embarcação e também sobre as técnicas náuticas pertence ao experiente capitão (professor). Todos também reconhecem que o navio só conseguirá navegar e atingir os portos nos quais deseja chegar a partir da ação dos marinheiros (alunos).”

SE O CONTATO  DESSE CAPITÃO COM SUA TRIPULAÇÃO NÃO FOR BOM O QUE SE PODERÁ ESPERAR PARA AS VIAGENS FUTURAS DA REFERIDA EMBARCAÇÃO?
Deve ficar claro para todos que não há estabilidade
 plena nos oceanos pelos quais todos irão navegar. 
Um dia pode ser de tormenta e o outro pode ser de total calmaria...

Nesse sentido é preciso sempre quebrar o gelo entre professores e alunos na aula , deixando claros alguns limites e estabelecendo canais de comunicação constantes entre o capitão e os marinheiros.

CONHEÇO PROFESSORES QUE AFIRMAM CATEGORICAMENTE QUE NÃO DEVEM-SE MOSTRAR OS DENTES E DIZER COM CLAREZA QUEM MANDA NESSE ESPAÇO COLETIVO CHAMADO SALA DE AULA; HÁ OUTROS QUE PRETENDEM SER MUITO “CHEGADOS” DOS ESTUDANTES...
Discordo totalmente dessas iniciativas.
Nem tanto ao sol, nem tanto a lua...

Creio que aos estudantes devem ser apresentadas idéias importantes quanto ao curso, às avaliações, a disciplina, os projetos, a pessoa do educador, a instituição e também relativas ao conteúdo.
Deve-se falar e escutar.
Abrir espaço para apresentações, dúvidas, troca de idéias, sugestões e apreciações dos estudantes quanto ao curso, à escola e mesmo quanto às propostas do professor.

Estabeleça o diálogo com os colegas e os estudantes.
Fale e escute.
Aprenda a anotar as sugestões interessantes para poder implementá-las posteriormente.
Cresça em conjunto com seus pares no trabalho.
E NÃO É SÓ ESCUTAR. Ao professor cabe anotar as boas idéias e se mostrar disposto a pensar e eventualmente aplicar algumas dessas contribuições obtidas no contato com seus estudantes.
Isso dá credibilidade ao curso e ao docente, estabelece uma comunicação que aproxima todos os presentes e ainda permite implementar o curso a partir da visão de quem está num outro importante papel, o de educandos.
E PARA MELHORAR AINDA MAIS ESSE CONTATO QUASE DIÁRIO E EVITAR OS JÁ HABITUAIS E EXAURIDOS MODELOS DE  AULA  FORMAL  E DO PRÓPRIO DOCENTE, QUE TAL VARIAR A FÓRMULA E PROCURAR INCREMENTAR A MESMA ADICIONANDO ELEMENTOS CULTURAIS, ESPORTIVOS, GEOGRÁFICOS, HISTÓRICOS, LITERÁRIOS, ARTÍSTICOS OU CIENTÍFICOS ... COMO? QUE TAL USAR A IMAGINAÇÃO...
1-   Por exemplo, uma possibilidade seria trabalhar com trechos de músicas conhecidas (uns vinte ou trinta, de acordo com a quantidade de alunos de cada sala) que seriam disponibilizados para todos os estudantes. A cada um deles poderia ser pedido que escolhesse um daqueles trechos para falar de si mesmo. Alunos que selecionassem o mesmo trecho se reuniriam num mesmo grupo e trocariam informações sobre eles mesmos com os colegas e depois seriam apresentados por outras pessoas do grupo...
2-   Outra alternativa seria a utilização de fotografias de personalidades da ciência, das artes ou dos esportes. Caberia aos alunos se agruparem de acordo com um sorteio ou pela preferência individual tendo uma dessas personalidades como base para uma conversa. Nesse bate-papo eles deveriam enumerar as qualidades do sujeito e, a partir de uma lista concebida pelo grupo, deveriam falar sobre si mesmos para o restante da turma.( utilize a sua criatividade de acordo com o seu conteúdo).
3-   Ainda a título de sugestão caberia por exemplo selecionar livros conhecidos do público-alvo de alunos e colocá-los em contato com os mesmos para que todos aqueles que já tivessem lido um determinado título pudessem se reunir para falar sobre a obra, o autor, a trama, os personagens e, com base no que conversaram sobre o livro, viessem a falar sobre as pessoas do grupo traçando paralelos com a trama do livro, os personagens, o autor,...
4 - HÁ INÚMERAS DINÂMICAS EM SITES E BLOGS NA INTERNET ...

HÁ INÚMERAS OUTRAS ALTERNATIVAS QUE PODERIAM SER CRIADAS. TODAS DEMANDAM TEMPO DE
PLANEJAMENTO E CRIATIVIDADE.
 Libertem-se de suas amarras e mãos a obra para a concepção de uma alternativa que viabilize um  trabalho promissor para suas aulas e sua escola.


REELABORADO POR MARIZETE CAJAÍBA
João Luís Almeida Machado
Editor do Portal Planeta Educação; Doutorando pela PUC-SP no programa
Educação:Currículo; Mestre em Educação, Arte e História da Cultura pela
Universidade Presbiteriana Mackenzie(SP); Professor universitário e Pesquisador


FORMAÇÃO DE PROFESSORES: Aula Expositiva : ACREDITE QUE HÁ E QUE SEMPRE EXISTIRÁ ESPAÇO PARA UMA BEM PREPARADA E PLANEJADA AULA EXPOSITIVA. - Idéias para renovar essa prática tão tradicional / o professor que tem pleno conhecimento dos conteúdos, que domina as técnicas de apresentação oral de suas idéias e que organiza suas aulas e projetos de trabalho com acuidade é e sempre será essencial para a educação.



Aula Expositiva
Idéias para renovar essa prática tão tradicional

“Idéias e palavras podem mudar o mundo”
(Professor John Keating, personagem de Robin Williams

no filme “Sociedade dos Poetas Mortos” do diretor Peter Weir)
Já tentaram enterrá-la. Sua existência tem sido criticada insistentemente por um grande número de especialistas. Acredita-se que a vida nas escolas em pleno século XXI pode e deve prescindir de seus préstimos. Sonham alguns com salas de aula totalmente informatizadas onde os professores serão apenas condutores e orientadores do processo de ensino-aprendizagem. Imagina-se até que a aula expositiva seja um empecilho a educação em virtude da realidade em que está inserido o aluno nesse mundo tão farto de novas tecnologias...
DUVIDE DE TUDO ISSO. ACREDITE QUE HÁ E QUE SEMPRE EXISTIRÁ ESPAÇO PARA UMA BEM PREPARADA E PLANEJADA AULA EXPOSITIVA.
A despeito dos entusiastas das tecnologias de informação e conhecimento (entre os quais me incluo, com as devidas ressalvas ao uso exagerado dessas novas ferramentas de trabalho em educação), o professor que tem pleno conhecimento dos conteúdos, que domina as técnicas de apresentação oral de suas idéias e que organiza suas aulas e projetos de trabalho com acuidade é e sempre será essencial para a educação.
O que não pode acontecer em relação a essa metodologia é a mesmice e nem tampouco sua utilização exclusiva como prática de trabalho em sala de aula. Durante muito tempo tenho pesquisado e perseguido alternativas de trabalho que tornem a educação muito mais atraente e interessante aos olhos de nossos estudantes. As mudanças pelas quais o mundo passou nas duas ou três últimas décadas mudaram completamente o perfil dos alunos com os quais trabalhamos.
O advento dos computadores, da Internet, dos comunicadores instantâneos, das câmeras digitais, impressoras, telefones celulares, televisores de plasma e LCD, aparelhos de DVD e tantas outras parafernálias eletrônicas que povoam os lares de milhões de pessoas no mundo todo transformaram radicalmente a relação que estabelecemos com a informação e com o conhecimento. Isso teve repercussões ainda maiores entre as pessoas que nasceram durante essa autêntica revolução tecnológica digital que estava acontecendo e que se acostumaram a conviver diariamente com todos esses equipamentos.

DESAFIE SEUS ALUNOS EM SUAS AULAS EXPOSITIVAS.
Para os jovens é muito mais fácil aprender a mexer com aparelhos como Ipods, celulares ou computadores. Isso não é somente afirmação de especialistas, qualquer um de nós pode constatar essa realidade no próprio ambiente doméstico quando tiramos da embalagem um desses equipamentos e os colocamos em uso.
Normalmente as crianças e adolescentes descobrem em poucos dias como se opera aquela máquina e quais são suas principais funções. Enquanto isso, as pessoas mais velhas da casa penam para utilizar essas tecnologias mesmo em suas funções mais básicas. É sempre necessário recorrer ao velho e bom manual de instruções em situações como essas para evitar embaraços...
Mesmo levando-se em conta todo o fascínio que essas ferramentas da tecnologia despertam em nossos estudantes não podemos deixar que o poder da palavra e do conhecimento acumulados a partir de anos de estudo e experiência sejam esquecidos ou desperdiçados. Tive uma excelente professora de história no Ensino Médio que foi quem realmente despertou o grande interesse que tenho pela área e que acabou influenciando decisivamente a minha escolha profissional.
Suas maiores qualidades eram a clareza nas exposições orais que fazia, a capacidade de síntese, a habilidade para transpor as informações para a lousa de forma a ilustrar e facilitar nossa compreensão dos conteúdos ensinados. Trabalhava com devoção e paixão pelo conhecimento, aprofundava-se constantemente, estudava e planejava suas aulas e demonstrava consideração pelos estudantes ao atender toda e qualquer dúvida que surgisse.

Valorize e estimule a participação de seus alunos.
Contava a história dando a ela o sabor e o caldo necessários para que todos nós ficássemos atentos e participássemos de suas aulas. Tudo isso aconteceu no início dos anos 1980 e, como você já deve estar pensando, não tínhamos computadores, Internet e nem mesmo televisores e videocassetes em nossas salas de aula. Os recursos eram a lousa, os livros e cadernos, os estojos com seus lápis e canetas e principalmente a imaginação, o estudo e o planejamento dos professores.
Do mesmo modo como me encantei com as aulas de história de nossa grande professora Maria Januária Vilela Santos, tantos outros contemporâneos de estudos acabaram se afeiçoando a matemática, a geografia, ao inglês, ao português, a biologia,... E em todos os casos o grande artífice dessa obra ou ainda o querubim que atingiu nossos corações e nos fez apaixonados por essas  áreas do conhecimento foram os professores.
Hoje em dia já surge a preocupação com o surgimento das novas gerações de professores que são totalmente dependentes da tecnologia e que, sem o auxílio de projetores, computadores, powerpoint ou Internet não são capazes de realizar seu trabalho com a qualidade que deles se espera.

Não estou aqui advogando em favor de um retrocesso ou agindo de forma saudosista. Lembro apenas que apesar de toda a tecnologia que existe no mundo temos que ser capazes de nos localizar no mundo a partir da leitura das estrelas no céu...
LEMBRO SEMPRE DOS GRANDES NAVIOS DE CARGA OU MILITARES QUE SINGRAM OS MARES E QUE, A DESPEITO DE TODOS OS MODERNOS EQUIPAMENTOS DE QUE DISPÕEM DEVEM SEMPRE TER A BORDO PESSOAS QUE SAIBAM UTILIZAR BÚSSOLAS, QUADRANTES, ASTROLÁBIOS E QUE TAMBÉM SAIBAM SE LOCALIZAR SEM O AUXÍLIO DOS GPS, CONTANDO APENAS COM AS CONSTELAÇÕES E CONSAGRANDO OS MAPAS QUE DIRECIONARAM OS CÉLEBRES VIAJANTES EM SUAS ROTAS RUMO AO DESCONHECIDO DURANTE A MODERNIDADE...
Nesse sentido penso que temos que alternar aulas em que utilizamos a tecnologia com aulas em que somos os protagonistas, sem esquecer, é claro, que em ambos os casos é possível inserir os dois componentes. Para que isso aconteça temos que, primeiramente acompanhar com o máximo de proximidade os lançamentos e novidades em livros, textos, artigos e estudos relacionados a nossa área de estudos e trabalho.

ATUALIZE-SE E PLANEJE SUAS AULAS PREVENDO A
PARTICIPAÇÃO E AS DÚVIDAS DE SEUS ALUNOS.
Atualização é essencial em qualquer área do conhecimento. Isso não deve, obviamente, se tornar uma obsessão. Até mesmo porque vivemos num mundo tão voraz e acelerado que nem mesmo se tivéssemos todo o tempo do mundo disponível para realizar essa pesquisa permanente seríamos capazes de acompanhar tudo aquilo que se produz em uma determinada área do conhecimento.
PARA QUE SUA AULA EXPOSITIVA SEJA PERTINENTE É NECESSÁRIO ORGANIZAR OS ESQUEMAS MENTAIS QUE IRÃO ORIENTAR SUA PRÁTICA EM SALA DE AULA.
Selecione textos. Faça uma leitura acurada e precisa dos mesmos. Destaque as idéias importantes. Trabalhe sempre com mais de uma obra de referência em cada aula. Amplie a discussão trazendo opiniões e conceitos que entrem em choque e que motivem polêmica e discussões.
Mesmo sendo a sala de aula um palco onde teoricamente você é o protagonista, aprenda a dividir as atenções chamando seus alunos para participar opiniões, dividir seus conhecimentos. Nunca despreze a experiência anterior de seus estudantes, eles podem e devem auxiliar constantemente o desenvolvimento de uma aula expositiva. A partir de suas histórias de vida há muitos e muitos ensinamentos que irão reforçar (e muito) os conhecimentos do próprio professor. DIGA-SE DE PASSAGEM QUE A HUMILDADE INTELECTUAL É UMA DAS MAIORES VIRTUDES QUE UM PROFISSIONAL DA EDUCAÇÃO DEVE TER...
Apesar de ser uma aula expositiva não deixe de contar com o apoio de trechos de textos, mapas, imagens relacionadas ao tema trabalhado, trechos de filmes, artigos de jornais ou revistas, músicas, reproduções de obras de arte e/ou qualquer outro recurso que possa reforçar suas idéias.
DRAMATIZE SUAS AULAS. SE PUDER FAÇA AULAS DE TEATRO PARA REFORÇAR ESSA PRÁTICA. Isso permite que você dê aos conteúdos a alma e o encanto que em muitos casos faltam e que fazem com que os estudantes acabem se desinteressando pelo seu trabalho.
PARA FINALIZAR, NUNCA DEIXE DE DEMONSTRAR TODO O AMOR QUE VOCÊ TEM POR SUA ÁREA DO CONHECIMENTO E TAMBÉM PELA EDUCAÇÃO.
Quando as pessoas com as quais você está trabalhando percebem o quanto é importante para você esse trabalho, elas também acabam dando muito mais valor a sua profissão, a sua matéria e, consequentemente, ao curso que você está ministrando.
Em todas essas orientações e sugestões de trabalho com aula expositiva cabe ressaltar que o educador não deve jamais deixar de ser quem realmente é. Tenha personalidade, nunca abdique de sua essência e, acima de tudo, tenha orgulho de ser quem é e de fazer o que faz. Altivez é palavra de ordem em qualquer profissão, principalmente em educação...

João Luís Almeida Machado

Editor do Portal Planeta Educação; Doutorando pela PUC-SP no programa Educação:Currículo;
Mestre em Educação, Arte e História da Cultura pela Universidade Presbiteriana Mackenzie(SP);
Professor universitário e Pesquisador atuando no Centro Universitário Senac em Campos do Jordão

MENSAGEM PARA PROFESSORES : Professor Preciso que me ensines a viver / Aprender é o maior desafio do homem, por isso compreendo que, como professor, sintas dificuldade de ensinar, pois também és um aprendiz. Sei que aprenderá comigo e eu contigo./Professor : No meio da Matemática, da História, da Geografia, da Ciência ... eu preciso que apenas me ensines a viver.




Professor Preciso 
que me
ensines a viver
Marizete Cajaiba

Preciso que me ensines a viver... e, na condição de aprendiz, nos acertos e erros estarei desenvolvendo meu próprio SER!
Aprender  é o maior desafio do homem, por isso compreendo que, como professor, sintas dificuldade de ensinar, pois também és um aprendiz. Sei que aprenderá comigo e eu contigo.
E, se somos falíveis, não me cobre a perfeição, mas não se desanime  com   meus próprios erros...Minhas virtudes dependem da sua tolerância.
Deixe-me exteriorizar as minhas potencialidades, mesmo que elas lhes pareçam absurdas, não perca a paciência, nem o equilíbrio que necessita quando minhas  idéias não forem compatíveis com as suas.
Não queira que eu me identifique com você; não queira dimensionar meus passos. Não me julgue,  nem me cobre pelas minhas imprudências, nem sempre somos o que fazemos e muitas vezes, precisamos experimentar a desilusão para crescermos interiormente.
Por isso , preciso que me ensines a viver ...
Não me pressione por problemas que ainda não sei como resolver, impondo-me condições e normas que ainda não aprendi a valorizar ...me ensine-as primeiramente.
Deixe-me desenvolver minha percepção. Minhas ações, por vezes, dependem das suas, por isso esteja atento a todos os acontecimentos e, se eu falhar, faça uma reflexão das suas atitudes ...
Careço das suas palavras sinceras, mas também careço da linguagem do amor, da compreensão, do seu sorriso amigo e sincero, da espontaneidade, da grandeza de seus gestos de carinho.
Auxilie-me nas dúvidas, nos meus questionamentos, por mais fúteis que pareça, sou mesmo imaturo para entender aquilo que você já sabe e já estudou para me ensinar.
Me ajude a  ver as coisas além das aparências, quero aprender mais que a História, que  a Matemática ou  que a Geografia  possa me ensinar,  quero aprender a conviver convivendo, pois ainda não convivi o bastante para  remover hábitos indesejáveis, para disciplinar aquilo que penso, falo e faço, ainda não sei controlar  meu autocontrole, pois mal sei o que é isso. Preciso que me ensines a viver.
E, se eu errar, não me negue a chance de recomeçar, de me reconquistar , de fazer que eu reconquiste a confiança em mim mesmo, para que possa de novo reconquistar a sua e seguir meu caminho confiante.
Ao me ensinar a viver , ensina-me a ser uma pessoa de caráter, colocando sentimentos e conciliações em suas palavras. Estou aprendendo o tempo todo com você. Não crie em mim um espírito intolerante, apontando-me os erros .
Não crie em mim ressentimentos, criando barreiras para que eu possa seguir adiante.
Deixe-me sonhar, sorrir, encontrar a felicidade sem exceder valores morais, me ensinando o que são os valores humanos.
Deixe-me viver as alegrias da vida , vamos conquistar juntos, vamos aprender juntos as coisas desse  mundo, do meu mundo ... eu aqui sentado nessa carteira junto com mais outros trinta colegas , que talvez pensam como eu e você aí na frente, que talvez nunca parou para pensar no que eu possa estar pensando de você, esperando de você, necessitando de você.
Professor :  No meio da Matemática, da História, da Geografia, da Ciência ... eu preciso que apenas me ensines a viver.





PARA LIDAR COM OS ADOLESCENTES : ENTENDA-OS PRIMEIRAMENTE ( ÓTIMO PARA PAIS E PROFESSORES) / DEFINIÇÃO DE ADOLESCÊNCIA / ETAPAS DA ADOLESCÊNCIA/ CRISES NA ADOLESCÊNCIA / DIFICULDADES NO CONVÍVIO COM ADOLESCENTES /






PARA ENSINAR PARA  ADOLESCENTES : ENTENDA-OS PRIMEIRAMENTE
 
INTRODUÇÃO
A adolescência é uma fase muito importante na vida de uma pessoa. É um período que não pode ser considerado uma mera transição entre a infância e a fase adulta. É uma etapa onde ocorrem as mais diversas transformações a nível físico, intelectual, emocional e social. A adolescência é um processo dinâmico de metamorfose que transforma o ser criança em um ser adulto.

I. DEFINIÇÃO DE ADOLESCÊNCIA

A adolescência é um período da vida que se estende entre a fase da infância e a fase adulta. Ela é um processo dinâmico e não um estado.
 É um estágio onde acontece um período radical de transição que deve ser vivido com naturalidade e intensidade pelo adolescente e um tempo especial onde os adultos precisam compreendê-lo em suas inquietações.
A adolescência é considerada um fenômeno de caráter psicológico e social com diferentes particularidades que variam de acordo com o contexto no qual o adolescente está inserido.
A palavra adolescência deriva do latim ad (a, para) e olescer (crescer), caracterizando, portanto, o processo dinâmico que o indivíduo apresenta na sua aptidão de crescer. 
A adolescência também tem raízes na palavra adolescer, de onde origina a palavra adoecer. Temos, pois, uma dupla etimológica: crescer no sentido físico e psíquico e adoecer com as transformações biológicas e mentais que se sucedem nesta fase da vida.
II. ETAPAS DA ADOLESCÊNCIA
Ao abordar o tema da adolescência, o autor José O. Outeiral fala de três etapas que não tem início e fim definidos com precisão e onde algumas características se confundem e outras não.

1. A ADOLESCÊNCIA INICIAL
Esta fase da adolescência tem o seu início em torno dos 10 anos estendendo-se até os 14 anos, aproximadamente. A principal caracterização deste período é a transformação corporal com as devidas alterações psíquicas.
Normalmente, nas meninas o amadurecimento ocorre mais cedo do que nos meninos. Esta fase é também denominada de adolescência puberal, por apresentar o início das mudanças da puberdade com todas as modificações físicas e psíquicas da adolescência.
Nesta etapa da adolescência, uma característica é o isolamento e há uma mudança no jeito afetivo do adolescente ser: ele se torna explosivo, suscetível, mal humorado e dorme muito. 
Ele se fecha em seu quarto ou até no banheiro por um vasto período. O adolescente torna-se monossilábico e a desobediência passa a ser a tônica principal. Além disso, inicia a desordem, a falta de asseio e a despreocupação de si mesmo.

2. A ADOLESCÊNCIA MÉDIA
A presente etapa vai dos 14 aos 16 ou 17 anos, aproximadamente. Tem como característica principal tudo que está relacionado com a sexualidade.
 Relevante também, nesta etapa, é o surgimento da importância do aspecto grupal. O adolescente centra seu modelo no relacionamento que ele tem com o seu grupo de colegas e amigos.



3. ADOLESCÊNCIA FINAL
Esta fase da adolescência vai dos 16 ou 17 aos 20 anos. Nesta etapa se estabelecem os novos vínculos com os pais e acontecem a adaptação ao novo corpo aos processos psíquicos do mundo adulto. Acontece também o rompimento da psicologia grupal e o adolescente busca uma maior independência onde ele procura inserir-se na sociedade em que vive.



III. CRISES NA ADOLESCÊNCIA

O termo "crise" origina do grego "krisis"e significa ato ou faculdade de distinguir, escolher, decidir ou resolver. O vocábulo é usado, pois, como parte integrante e positiva no processo de desenvolvimento do adolescente.
Tanto o menino como a menina que entra na adolescência inicia uma caminhada onde se dá lentamente o adeus à infância. O brinquedo, até então algo inseparável, começa a ser deixado de lado. Surge na memória um tempo que foi passando e que não voltará mais. Começa brotar um sentimento de perda que ocasiona a crise.

1. CRISE DE IDENTIDADE

A identidade é a consciência que a pessoa tem de si mesma como alguém que integra o mundo real existente.

A crise de identidade está centrada na necessidade que o adolescente tem de ser ele mesmo na procura de uma definição de seu self ("o self é tudo aquilo que sabemos, sentimos, vivenciamos como parte de nós mesmos. É tudo aquilo que nos conforma e compõe. É o objeto central do ego".), para assim romper com sua infância e conseguir se firmar como pessoa.

A crise de identidade é tida como ponto central na adolescência. A palavra crise é utilizada por haver uma mudança em ebulição, um processo de ruptura, de caos, que vai determinar a organização ou estruturação do indivíduo.

A identidade, na adolescência, se processa por uma série de identificações: num primeiro estágio, há uma forte identificação com a mãe, depois com o pai e com os outros membros da família e por último, há uma identificação com os professores, ídolos, e amigos.

2. CRISE DE AUTORIDADE

A crise de autoridade, na adolescência, é algo bastante forte e se caracteriza pelo confronto
Há uma atitude de rebeldia e muitas vezes até de desrespeito para com o adulto, especialmente para com os pais e outras pessoas que têm autoridade ou exercem determinada função.
A oposição visa, primeiramente e, sobretudo o meio familiar: o adolescente, para provar a si mesmo a sua independência, defende sempre posições contrárias às de seus pais e outros adultos. 
Ele também não aceita ser orientado na escolha dos amigos, das leituras, diversões e posições. O adolescente é um eterno reivindicador.

3. CRISE SEXUAL

A crise sexual é considerada a crise mais complexa da adolescência. Há, nesta fase, uma reelaboração total do mundo sexual que transforma a estrutura infantil em uma estrutura adulta.
Em meio a esta fase de transição, o adolescente se desenvolve lentamente, o que acontece em diversas etapas. Há inicialmente a maturidade das gônadas e a mudança genital.
A crise sexual se instala a partir das transformações do corpo, o que exige uma adaptação à nova realidade. 
De um momento para outro o corpo do menino e da menina começa a se transformar em um corpo de homem ou mulher. 
Tudo isto os torna impacientes e descontentes, pois a imagem que o adolescente tem de si mesmo não corresponde ao seu ideal estético. 

O crescimento desordenado causa desconforto. Braços, pernas, pés e mãos tornam-se grandes e compridos. Emagrecem e espicham, ultrapassando, muitas vezes, os pais. O nariz parece ao adolescente pouco estético. Surgem as espinhas, e o suor passa a exalar um forte cheiro. A voz se modifica e é motivo para brincadeiras maldosas que irritam o adolescente.

Toda esta insatisfação leva os adolescentes a crises de desespero, que são ainda mais forte porque, nesta época, o adolescente tem necessidade de agradar ao sexo oposto.
O adolescente precisa aceitar o seu novo corpo e viver em paz com ele para alcançar um bom nível de relações com os outros.

IV. DIFICULDADES NO CONVÍVIO COM ADOLESCENTES

Vimos até aqui a complexidade pela qual passa o adolescente em seu estado de metamorfose. 
A seguir, listaremos alguns aspectos que, se não observados, irão dificultar nossas relações para com eles neste período de total transformação pelo qual passam.

1. NÃO COMPREENDÊ-LOS

Ser compreensivo significa entender e captar os sentimentos do adolescente; é confiar em sua capacidade para ir adiante, é respeitar sua liberdade, respeitar sua intimidade, não julgá-lo, aceitá-lo como ele é, aceitá-lo tal como ele quer chegar a ser; é ver o outro como sujeito.

O adolescente precisa ser compreendido e aceito em sua maneira de ser e agir. Ele necessita de um ambiente acolhedor que o proteja e lhe mostre o caminho a ser seguido. 
O adulto é para o adolescente um refúgio necessário, mas ao mesmo tempo, alvo de agressão e destruição. 
É uma tarefa árdua, mas bela e gratificante, ser este adulto racional e maduro para um adolescente que está à procura de parâmetros que sirvam de modelo para sua afirmação como pessoa.

2. FALTA DE EMPATIA

No relacionamento humano é fundamental que se busque a compreensão do que a pessoa está dizendo e sentindo. É o que se chama de empatia. É sentir o que o outro sente; é ouvir a sua história como se fosse a minha. É a capacidade de dar-se conta das emoções e das mudanças internas da pessoa com a qual nos relacionamos. É colocar-se no lugar da pessoa.
Ao nos comunicarmos com o adolescente ou mesmo com outra pessoa qualquer, é certo que receberemos aquilo que estamos a lhe oferecer. Se nosso sentimento for de indiferença e apatia, é natural recebermos algo semelhante em troca.
A empatia requer a aceitação incondicional do outro: isso quer dizer que o aceito como ele é procurando aceitar todos os aspectos de sua pessoa: seus gestos, sua forma de falar, sua maneira de enfocar a vida, sua inteligência, seu corpo e seus atos. Isso faz com que eu não procure manipulá-lo, mudá-lo e favorece o outro a se expressar livremente e com confiança.

3. NÃO SENDO UMA PRESENÇA REAL

O adolescente percebe quando somos uma presença irreal, apenas de corpo ou se estamos totalmente com ele, sendo uma presença de corpo, "alma" e mente. O doar-se fará bem ao adolescente, mas talvez o grande beneficiado seja o adulto que irá desfrutar do convívio o que de melhor pode existir: a sinceridade e o amor à vida.

4. NÃO ENTENDENDO SEUS SENTIMENTOS

Assim como o adulto, o adolescente tem o direito de vivenciar e expressar o seu sentimento em relação ao mundo e às pessoas. É importante que o respeitemos, assim como ele é e assim como se expressa. O adolescente tem o direito de pensar, sentir e agir conforme seu coração, desde que isto não violente as formas de convivência.

5. QUERER CONVENCER O ADOLESCENTE A PARTIR DE NOSSOS PRESSUPOSTOS

Em nosso relacionamento com o adolescente, é fundamental que ele perceba que nos encontramos abertos para ouvi-lo e não para lhe impor nossas verdades. Estamos juntos para que haja uma troca de experiências e conhecimentos que enriquecerão nossas relações.
 Em uma relação nada pode ser imposto. Pode haver um compartilhar de idéias que permitirão uma troca mútua. O adolescente perceberá que os seus pressupostos têm valor, e não apenas os do adulto.

6. NÃO SENDO COERENTE

A coerência é imprescindível em toda e qualquer relação. Ser coerente é ter a coragem de ser o que se é, sem disfarces. O adolescente é especialista em perceber se somos coerentes com aquilo que falamos e fazemos. 
O não ser coerente nos tira a credibilidade para termos uma relação próxima com o adolescente.

7. NÃO ESCUTANDO O ADOLESCENTE
Escutar é diferente de ouvir. Nós ouvimos sons, ruídos ou palavras. Nós os ouvimos ainda sem querer quando alguém ou algo os emite. O escutar supõe uma disposição: é preciso querer escutar. Nós ouvimos sem querer; no entanto, para escutar é preciso querer fazê-lo.


O ADOLESCENTE, NO CONTATO CONOSCO, DEVE PERCEBER QUE NÓS O ESTAMOS OUVINDO DE CORPO INTEIRO E ISTO IMPLICA, EM 3 HABILIDADES, CHAMADAS DE A.C.A., QUE DESCREVEREMOS A SEGUIR

a)  
"A" de atender

Atender é estar ligado, atento, conectado. É receber a informação e nos certificar que estamos recebendo exatamente aquilo que o adolescente nos quer transmitir. É perceber também o sentido oculto das palavras, gestos e ações.

b) 
"C" de compreender

É o momento da interpretação do significado da mensagem expressa pelo adolescente. Nem sempre uma determinada palavra tem o mesmo significado para todas as pessoas. Deve ficar claro o que isto significa na linguagem usada pelo adolescente. A compreensão correta se dá se nos colocarmos no seu lugar.

c) 
"A" de avaliar

É quando refletimos sobre o que nos foi informado e a partir da avaliação vamos definir nossa reação frente a uma determinada situação.

 Devemos avaliar, não a partir dos nossos preconceitos, mas a partir do adolescente. Isto não significa concordar sempre com ele, mas respeitar sua opinião, dando a nossa, colocando argumentos prós e contra.
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BIBLIOGRAFIA

LOPES, Jamiel de Oliveira, Aprendendo a lidar com o adolescente: um manual prático para líderes e professores da Escola Bíblica Dominical, Editora Candela, São Paulo, 1997.
BURKHALTER, Fank E. - Tradução de Lauro Bretones, Junta de Educação Religiosa e Publicações, Rio de Janeiro, 1996.
LAMBDIN, Ina S., A Arte de Ensinar Adolescentes, Editora Junta e Educação Religiosa e Publicações, Rio de Janeiro, 1986.
FORD, Leroy, Ensino Dinâmico e Criativo, Junta de Educação Religiosa e Publicações, 1990.
LACERDA, Catarina Augusta Pasin, LACERDA, Milton Paulo de. Em busca da transcendência. In: Adolescência: Problema, Mito ou Desafio? Petrópolis: Vozes, 1998. P. 113-125.
OUTEIRAL, José º Adolescer: Estudos sobre Adolescência. Porto Alegre: Artes Médicas, 1993.

terça-feira, 29 de janeiro de 2013

PASTORAL DA JUVENTUDE - Somos grupos de jovens motivados pela fé, atuando dentro das comunidades eclesiais, a serviço da organização e animação das comunidades. Atuamos também na sociedade, inseridos nos movimentos sociais, com destaques para a participação política partidária, movimentos populares e outras organizações que lutam em defesa da vida e da dignidade humana. NOS ORGANIZAMOS a partir das coordenações dos grupos, paróquias, setores ou regiões pastorais, dioceses e regionais, ligados a Igreja do Brasil e da América Latina. ASSIM CONSTRUÍMOS E REGISTRAMOS NOSSA HISTÓRIA, CRIANDO UNIDADE NA DIVERSIDADE.



QUEM SOMOS NÓS DA PASTORAL DA JUVENTUDE
http://www.pj.org.br/noticias/1581

                Identidade é o conjunto de características e circunstâncias que distingue pessoas ou coisas e graças a esta é possível individualizar-se (Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa).  Normalmente se discute identidade quando queremos afirmar quem somos, nosso lugar no mundo e também do que é próprio da nossa natureza. NO CASO DA PASTORAL DA JUVENTUDE NACIONAL – PJ, AO SE FALAR DE IDENTIDADE ELA QUER DEIXAR CLARO QUAL É A SUA TAREFA, O SEU JEITO DE SER, FAZER, CELEBRAR, VALORIZANDO O POTENCIAL CRIATIVO DOS JOVENS.

                A partir de 1994, a PJ, em seus Encontros Nacionais, foi buscando clarear a sua identidade enquanto grupo organizado da igreja e que pertence ao conjunto das Pastorais da Juventude do Brasil. EM DIVINÓPOLIS, EM 1996,ELA PONTUOU SETE ASPECTOS COMO SENDO SUA IDENTIDADE:


Somos jovens das diversas realidades regionais do país, na maioria empobrecidos e, a exemplo de Jesus Cristo, fazemos opção pelos pobres e jovens. Nos encontramos em grupos para partilhar e celebrar a vida, as lutas, sofrimentos e cultivar a amizade a partir de uma formação integral e mística própria.

Somos grupos de jovens motivados pela fé, atuando dentro das comunidades eclesiais, a serviço da organização e animação das comunidades.
Atuamos também na sociedade, inseridos nos movimentos sociais, com destaques para a participação política partidária, movimentos populares e outras organizações que lutam em defesa da vida e da dignidade humana.

NOS ORGANIZAMOS a partir das coordenações dos grupos, paróquias, setores ou regiões pastorais, dioceses e regionais, ligados a Igreja do Brasil e da América Latina. ASSIM CONSTRUÍMOS E REGISTRAMOS NOSSA HISTÓRIA, CRIANDO UNIDADE NA DIVERSIDADE.
DIANTE DE UMA POLÍTICA DESUMANA DE MANIPULAÇÃO DOIS MEIOS DE COMUNICAÇÃO SOCIAL E DE UMA REALIDADE TÃO DIVERSA, ousamos assumir e propor os projetos  da Pastoral da Juventude do Brasil, como alternativa na construção da Civilização do Amor, sendo presença gratuita e qualificada no meio da juventude, atuando também em parceria com outras pastorais e organizações da sociedade.

Somos Pastoral da Juventude – PJ – organizada no Brasil, com linha definida e metodologia própria, aberta ao novo e acolhimento dos anseios da juventude, garantindo o seu protagonismo, evangelizando de forma incutida  na realidade em que vivemos.

SOMOS JOVENS FELIZES, APAIXONADOS, TERNOS E MOTIVADOS PELA FÉ. ENCARAMOS A VIDA COM POTENCIAL CRIATIVO MUITO GRANDE, VALORIZANDO A ARTE (DANÇA, POESIA, MÚSICA...) O LAZER, O CORPO, O SÍMBOLO, A CULTURA, COM ARDOR, SONHOS E AMOR PELA CAUSA DO REINO.

NA CONSTRUÇÃO DO REINO


Sonhamos com uma juventude participativa, consciente, engajada e formada, sabendo e conhecendo seu meio e a sua realidade; uma juventude missionária, organizada, ousada, autêntica, realizada, feliz, verdadeira e sonhadora;
Sonhamos em reavivar, no homem e na mulher, a liberdade e a igualdade, em dignidade e direitos, tendo por base os valores do Evangelho. 
Que nossa vida e nossa fé nos levem a entender as relações de gênero.

Uma sociedade que tenha como prioridade a pessoa humana (o ser), um projeto social claro, com condições e oportunidades para todos, sem preconceitos, com vivencia e testemunho dos valores evangélicos, valorizando a diversidade e riquezas da pessoa e da juventude.

Acreditamos na presença da Trindade, Pai/Mãe que tudo criou e justifica nossa postura de respeito ao ecossistema; que é Filho, vontade revelada que encaramos como Caminho e proposta de Seguimento; que é Espírito, enviado pelo Filho e pelo Pai,
 instigando-nos a sermos uma Igreja-comunidade.

Sonhamos com uma igreja mais apaixonada, profética, evangelizadora, acolhedora, orante, missionária, transformadora e comprometida com o Projeto de Jesus Cristo, procurando maior participação dos jovens na comunidade, valorizando o ecumenismo e com uma opção preferencial pelos pobres, adaptada às diferentes realidades;

Desejamos cultivar uma espiritualidade que recupere o sentido de Deus, presente na natureza, pela encarnação, que aprenda dos pobres a viver com sobriedade e partilha e valorize a sabedoria dos povos indígenas no tocante à preservação da natureza, ambiente de vida para todos. Assim postulamos por uma ecopolítica, que cria políticas que exigem, legalmente, o cumprimento dos requisitos de defesa da natureza.

Acreditamos na “Civilização do Amor” e seus valores básicos: sim à vida; sim ao amor como vocação humana; sim a solidariedade; sim à liberdade; sim à verdade e ao diálogo; sim à participação; sim ao esforço permanente pela paz; sim ao respeito pelas culturas; sim à integração latino-americana.

Dizemos não: ao individualismo, à absolutização do prazer, ao consumismo, à intolerância, à injustiça, à discriminação e à marginalização, 
à corrupção, à violência.

DEFENDEMOS PRIMADO PELA VIDA HUMANA 
SOBRE QUALQUER OUTRO VALOR OU INTERESSE; 
PRIMADO DA PESSOA SOBRE AS COISAS;
 DA ÉTICA SOBRE A TÉCNICA; 
DO TESTEMUNHO E DA EXPERIÊNCIA SOBRE 
AS PALAVRAS E AS DOUTRINAS; 
O SERVIÇO SOBRE O PODER;
 A ECONOMIA SOLIDÁRIA SOBRE A PRODUÇÃO DE RIQUEZA; 
A IDENTIDADE CULTURAL LATINO-AMERICANA 
SOBRE OUTRAS INFLUÊNCIAS CULTURAIS HEGEMÔNICAS; 
PRIMADO DA FÉ E DA TRANSCENDÊNCIA SOBRE TODA 
TENTATIVA DE ABSOLUTIZAR O SER HUMANO.

Sonhamos com um país liberto das estruturas de corrupção, injustiça, consumismo exacerbado, com uma terra sem males, sem discriminação de raça, classe social ou qualquer forma de exclusão, que respeite as diferenças culturais e históricas, com incentive o protagonismo juvenil através das Políticas Públicas de Juventude, possibilitando ao jovem acesso a educação, moradia, emprego, etc..., evitando assim a marginalização da juventude brasileira, que os/a mesmos sejam vistos como sujeitos de direitos, que os/as políticos/as sejam sérios e comprometidos com os valores éticos, que trabalhem para uma nação mais justa, fraterna e solidária e que a cima de tudo defendam  vida  em plenitude para todos/as jovens. 

          PARA ONDE MARCHAMOS

QUEREMOS DESPERTAR JOVENS PARA "A PESSOA E A PROPOSTA DE JESUS CRISTO" E DESENVOLVER COM ELES UM PROCESSO GLOBAL DE FORMAÇÃO A PARTIR DA FÉ,  PARA FORMAR LÍDERES CAPACITADOS A ATUAREM NA PRÓPRIA PJ, EM OUTROS MINISTÉRIOS DA IGREJA E EM SEU MEIO ESPECÍFICO, COMPROMETIDOS COM A LIBERTAÇÃO INTEGRAL DO HOMEM E DA SOCIEDADE, LEVANDO UMA VIDA DE COMUNHÃO E PARTICIPAÇÃO.

FONTE:
1 - Assumimos o objetivo geral das Pastorais da Juventude do Brasil
Revista PJ a Caminho - Juventude: identidade e pastoral
– Carmem Lucia Teixeira, 2003
2 - Para quem não conhece a organização da Pastoral da Juventude do Brasil, vale a pena clarear que a  Igreja do Brasil tem o Setor Juventude, responsável pela articulação e organização da ação com a juventude. A PJB é composta pela: PJ - Pastoral da  Juventude Nacional; PJE – Pastoral da Juventude Estudantil; PJMP – Pastoral da Juventude do Meio Popular; PJR – Pastoral da Juventude Rural.
            3 - Assumimos o que nossos companheiros/as do Rio Grande do Sul       exprimiram em “Nossa Vida, Nossa Fé. 


PARA SABER MAIS: 

A JUVENTUDE É UMA FASE DE EXPERIMENTAÇÃO EM QUE VALORES E CONVENÇÕES ESTÃO EM JOGO. TODO JOVEM TEM O IDEAL DA AUTONOMIA, OU SEJA, SER RECONHECIDO COMO ALGUÉM CUJA VOZ E OPINIÃO PODEM, DEFINITIVAMENTE, AJUDAR A MUDAR O ESTADO DAS COISAS. AO ESTIMULAR ESSA AUTONOMIA INTELECTUAL E A PARTICIPAÇÃO NOS PRINCIPAIS PROBLEMAS DE SUA COMUNIDADE, A SOCIEDADE ESTARÁ FORMANDO PESSOAS CAPAZES DE AGIR E INFLUENCIAR NA VIDA POLÍTICA, SOCIAL E CULTURAL DE UM PAÍS, DE UM ESTADO OU DE UMA REGIÃO. ESTARÁ, ENFIM, FORMANDO CIDADÃOS MAIS CONSCIENTES E PREPARADOS NA BUSCA DE UM FUTURO MELHOR PARA TODOS.






     
SER JOVEM

SER JOVEM É TER MUITA ENERGIA E DISPOSIÇÃO PARA REALIZAR SONHOS, É ACREDITAR QUE TUDO É POSSÍVEL E É ACIMA DE TUDO LUTAR POR MUNDO MELHOR! JOVEM É AQUELE CHEIO DE EXPECTATIVAS, CHEIO DE ESPERANÇAS, QUE ESTÁ NA FASE DE SE LIBERTAR PARA DESCOBRIR O MUNDO.
Assim, todo jovem deve ser incentivado a participar da vida política, social e cultural de um país, de um estado ou da região ou cidade em que vive, pois como já diz uma máxima popular: “os jovens de hoje são o futuro de amanhã”. Os jovens precisam ter voz ativa para que possam traçar seu futuro e assegurar sua estabilidade emocional e profissional.
A população jovem do mundo hoje equivale a mais de um terço da população do planeta. Por isso, é necessário dar-lhes mais atenção oferecendo novas oportunidades e muitas melhorias, principalmente na educação. Em contrapartida para garantir os seus direitos, o jovem não deve jamais se esquecer que tem o dever de lutar por esses mesmos direitos: saber reivindicar o direito à educação, ao ingresso no mercado de trabalho, à saúde, à segurança nas ruas, à diversão.
PARA ISSO EXISTEM VÁRIOS GRUPOS JOVENS QUE TRABALHAM COM O PROTAGONISMO JUVENIL NA BUSCA DE CONQUISTAR MAIS ESPAÇO PARA SUAS REIVINDICAÇÕES A RESPEITO DAS QUESTÕES DE UM ESTADO, PAÍS OU MUNDO MELHOR.
Esses grupos têm desenvolvido muitas políticas afirmativas que atraem cada vez
mais jovens
que querem se movimentar e ajudar de alguma
forma a melhorar o país.
CABE À SOCIEDADE PREOCUPAR-SE COM OS PROBLEMAS DA JUVENTUDE :
uso de drogas, doenças sexualmente transmissíveis, alcoolismo, tabagismo, violências, desemprego, baixo rendimento escolar - soluções para diminuir ou eliminá-los.
Hoje, eles estão atravessando uma fase entre a infância e a idade adulta, entre o mundo da educação e o mundo do trabalho. Amanhã, estarão ocupando as cadeiras do governo, a direção das corporações, o mercado de trabalho.
Em vista disso, SE FAZ NECESSÁRIA AO JOVEM UMA FORMAÇÃO MORAL E INTELECTUAL QUE O FAÇA REFLETIR SOBRE OS VERDADEIROS PROBLEMAS DA VIDA EM SOCIEDADE, SOBRE O EXERCÍCIO DA CIDADANIA E QUE, SOBRETUDO O AJUDE A ENCONTRAR UM SENTIDO PARA A VIDA.
A educação tradicional tem como principal objetivo a formação integral do educando, mas não oferece disciplinas que preparem os jovens para a vida em sociedade e para o exercício da cidadania. Para minimizar esses problemas, os jovens conscientes e a sociedade têm se engajado no movimento do "protagonismo juvenil", que se relaciona, basicamente, com a preparação do jovem para exercer a cidadania.

A JUVENTUDE É UMA FASE DE EXPERIMENTAÇÃO EM QUE VALORES E CONVENÇÕES ESTÃO EM JOGO. TODO JOVEM TEM O IDEAL DA AUTONOMIA, OU SEJA, SER RECONHECIDO COMO ALGUÉM CUJA VOZ E OPINIÃO PODEM, DEFINITIVAMENTE, AJUDAR A MUDAR
O ESTADO DAS COISAS.
AO ESTIMULAR ESSA AUTONOMIA INTELECTUAL E A PARTICIPAÇÃO NOS PRINCIPAIS PROBLEMAS DE SUA COMUNIDADE, A SOCIEDADE ESTARÁ FORMANDO PESSOAS CAPAZES DE AGIR E INFLUENCIAR NA VIDA POLÍTICA, SOCIAL E CULTURAL DE UM PAÍS, DE UM ESTADO OU DE UMA REGIÃO.
ESTARÁ, ENFIM, FORMANDO CIDADÃOS MAIS CONSCIENTES E PREPARADOS NA BUSCA DE UM FUTURO MELHOR PARA TODOS.


Fonte: www.paulinas.org.br
Fonte: Protagonismo Juvenil
http://www.pj.org.br/noticias/1581