quinta-feira, 28 de março de 2013

CUIDADOS COM O USO DO PARACETAMOL



Pesquisa divulgada pela revista científica New Scientist alerta sobre os riscos que o paracetamol traz para a saúde depois que foi divulgado que o analgésico se tornou a principal causa de insuficiência hepática nos Estados Unidos. O estudo mostra que a proporção de problemas no fígado causados pelo medicamento chegou a 51% do total em 2003. Em 1998, esta proporção era de 28%.

OS CIENTISTAS AMERICANOS RESPONSÁVEIS PELO ESTUDO CHEGARAM À CONCLUSÃO DE QUE 20 COMPRIMIDOS DE PARACETAMOL POR DIA SÃO SUFICIENTES PARA CAUSAR INSUFICIÊNCIA HEPÁTICA E LEVAR À MORTE -
 A DOSE MÁXIMA RECOMENDADA É DE OITO.

Em entrevista ao UOL News, o toxicologista Anthony Wong, do Centro de Assistência Toxicológica do Hospital das Clínicas, deu uma aula sobre o que se deve e o que não se deve fazer no uso do paracetamol, admitiu não saber por que o remédio ainda continua no mercado e explicou que a dosagem perigosa varia de pessoa para pessoa.

"A quantidade de comprimidos é altamente variável. Só aqui no Brasil tem comprimido de 750mg. Na Inglaterra só tem de 500mg e de 360mg. Nos Estados Unidos existem comprimidos de até 1g, mas isso ainda é muito restrito. 
Nos Estados Unidos, inclusive, já há restrições, com advertência de caixa preta, para que as pessoas não tomem paracetamol com bebida alcoólica. Se tomar mais de 3 doses de bebida alcoólica não pode tomar paracetamol."

Ainda sobre a dosagem, lembrou: "20 comprimidos é uma dose média, mas há pessoas que já tiveram falência hepática tomando 8 comprimidos de 500mg, que dá 4g.
É importante salientar que a máxima diária são 4g de paracetamol, desde que não tenha álcool, problema hepático ou o paciente não esteja tomando um outro remédio."

NADA DE PARACETAMOL NA RESSACA

Ele contou que A VELHA PRÁTICA DE TOMAR UM COMPRIMIDO COM PARACETAMOL EM DIAS DE RESSACA PARA COMBATER A DOR DE CABEÇA DEVE SER COMPLETAMENTE ABOLIDA DA VIDA DAS PESSOAS. Não se pode tomar um porre e depois tomar paracetamol, pois pode causar lesão hepática fulminante mesmo em doses menores do que 20 comprimidos. Também não pode tomar aspirina, porque ela aumenta o sangramento gástrico."

Para Anthony Wong, a pesquisa vem numa boa hora. "É importante e muito bem-vindo o alerta, porque os americanos e principalmente os brasileiros tomam remédios como se fossem 'M&Ms'. Não pode." Ele contou que nos Estados Unidos, além da morte causada por falência hepática, o paracetamol é a principal causa de morte por intoxicação de todos os remédios que existem no país."

"ENTÃO POR QUER AINDA ESTÁ NO MERCADO?", PERGUNTOU A JORNALISTA. "NOS ESTADOS UNIDOS TEM UM FORTE TRABALHO DE MARKETING EM CIMA DO FDA. JÁ NA EUROPA HÁ MUITAS RESTRIÇÕES. NA INGLATERRA, POR EXEMPLO, SÓ SE PODE COMPRAR UMA CAIXA POR MÊS."

Segundo o médico, febre muito alta, jejum prolongado ou vômito prolongado em crianças ou adultos são muito perigosos. "Isso esfolia a pessoa de radicais que são necessários para neutralizar o paracetamol."

O EFEITO NO FÍGADO

Segundo o médico, O EFEITO DO PARACETAMOL NO FÍGADO É TARDIO. "DEPOIS DE 12 HORAS A PESSOA COMEÇA A SENTIR NÁUSEAS. DEPOIS DE 24 HORAS COMEÇA A TER DOR DE CABEÇA MUITO FORTE POR CAUSA DA LESÃO DO FÍGADO. E aí não adianta dar nada, porque o antídoto só funciona, na melhor das hipóteses, antes de 24 horas. Depois disso é muito tarde."

Ele contou que há 3 anos saiu na Pediatrics um estudo alertando para esse efeito, dizendo que uma criança que tomou paracetamol e está vomitando poderia estar com overdose de paracetamol. "E tanto é verdade que muitos centros já aplicam um antídoto quando uma criança que tomou paracetamol é atendida e a mãe não sabe dizer qual foi a dose. Depois fazem a dosagem. Se for baixa, suspendem o antídoto."

O PARACETAMOL E A FEBRE

Anthony Wong lembrou que vários antigripais contêm paracetamol. Lillian pediu para o médico citar alguns nomes-fantasia para que as pessoas pudessem saber de que remédio estão falando. Citou como alguns exemplos Tylenol, Naldecon, Cheracap, Cedrin e Dimetap. "Quase todos os antigripais têm paracetamol e muito facilmente causam overdose."

O especialista explicou que não se deve nunca começar um tratamento de gripe com aspirina. "Motivo: existe uma doença chamada Síndrome de Reye, que causa a destruição fulminante do fígado se a pessoa tomar aspirina e tiver propensão genética de destruição maciça no fígado." ELE CONTOU QUE ESSA ADVERTÊNCIA SOBRE O USO DA ASPIRINA FOI FEITA NO FIM DA DÉCADA DE 70, COMEÇO DA DÉCADA DE 80.

"Quando saiu essa advertência, a incidência de Reye nos Estados Unidos era mais ou menos de mil casos por ano. Praticamente 95% das pessoas morriam. No Brasil não era muito menor. Depois da advertência, o número de casos caiu para 25 ao ano. Isso demonstra que existe uma associação causal com uso da aspirina."

ALTERNATIVAS

O MÉDICO DEU ALGUMAS ALTERNATIVAS AO PARACETAMOL. "Tenho uma certa preferência pela dipirona (novalgina), mas o ibuprofeno (advil para adulto e alivium para criança), que está entrando agora no mercado, é bastante seguro." Wong lembrou que NEM A ASPIRINA NEM O PARACETAMOL PODEM SER INGERIDOS EM CASOS DE DENGUE. O PRIMEIRO PORQUE CAUSA SANGRAMENTO E O SEGUNDO PORQUE ATACA O FÍGADO.

Sobre reação anafilática, Wong explicou que independe do medicamento. "Pode acontecer com qualquer remédio, desde dipirona, pinicilina (o mais comum de causar alergia), ácido acetilsalicílico, até picada de abelha. A dica é: evite ao máximo tomar remédio. Se precisar, tome com cautela, com cuidado, mesmo que seja a 1/10 de vez que estiver tomando aquele remédio."

O PARACETAMOL E A ESTATINA

A jornalista Lillian Witte Fibe perguntou a ele se é perigoso misturar o paracetamol com a estatina, que é usada para o controle do colesterol. "Ainda não foi demonstrada uma associação entre os dois. Parece que atuam em lugares diferentes dentro da célula hepática. Sabemos que alguns antibióticos, como a rifampicina, usada para tuberculose, e também alguns antibióticos da linha do cipro podem se associar ao paracetamol e provocar uma lesão de fígado."

consulte o site do próprio medico
 e veja o que ele diz.


FONTE :
http://naoanovaordem.blogspot.com.br/2012/08/medico-explica-os-riscos-do-paracetamol.html

DEFICIT DE ATENÇÃO ( TDAH) : DISPERSÃO, ESQUECIMENTO E IMPULSIVIDADE / SAIBA COMO DIAGNOSTICAR E TRATAR O PROBLEMA / "NA INFÂNCIA, SÃO AQUELAS CRIANÇAS QUE NÃO FICAM QUIETAS EM NENHUM MOMENTO E APRESENTAM DIFICULDADES DE APRENDIZADO NA ESCOLA / SINAIS AOS QUAIS OS PAIS E PROFESSORES DEVEM FICAR ATENTOS / Há um grande número de crianças com a doença, reconhecida pela Organização Mundial de Saúde (OMS).



TDAH
TRANSTORNOS DO DÉFICIT DE APRENDIZAGEM E HIPERATIVIDADE
COMPORTAMENTOS:
VOCÊ JÁ PERCEBEU ALGUMA CRIANÇA OU ADULTO COM ALGUMAS DESSAS CARACTERÍSTICAS ?!
PODE SER TDAH – SAIBA O QUE É . . .
-Dificuldade de concentração
-Distração
-Dificuldade em ouvir
-Falta de controle dos impulsos
-Desorganização
-Tendência ao adiamento de tarefas
-Sonhar acordado
-Falta de perseverança
-Tendência a executar várias tarefas ao mesmo tempo,
deixando muitas inacabadas
-Falha na organização de tempo e espaço / dificuldade
de planejamento
-Problemas de memória a curto prazo
-Dificuldade para lidar com regras sociais
-Falhas de julgamento, interpretações errôneas
-Dificuldade em expressar sentimentos
-Ansiedade crônica
-Tédio, apatia, falta de motivação
-Hiperatividade
- Dificuldade em aprender com a experiência


DISPERSÃO, ESQUECIMENTO E IMPULSIVIDADE PODEM INDICAR DEFICIT DE ATENÇÃO; SAIBA COMO DIAGNOSTICAR E TRATAR O PROBLEMA


DISPERSO, INQUIETO, DESORGANIZADO, IMPULSIVO E ESQUECIDO. Estes são os adjetivos mais usados para descrever o comportamento de uma pessoa com Transtorno de Deficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH), uma patologia reconhecida pela Organização Mundial de Saúde (OMS), mas muitas vezes confundida como um traço de personalidade, o que faz com que muitos indivíduos passem a vida inteira sem saber que são portadores da doença.

Apesar disso, os sintomas são identificáveis e muitas vezes se manifestam de forma acentuada. A pediatra Alessandra Cavalcante,  do Hospital e Maternidade São Luiz, afirma que o deficit de atenção e a hiperatividade estão sempre associados.
"NA INFÂNCIA, SÃO AQUELAS CRIANÇAS QUE NÃO FICAM QUIETAS EM NENHUM MOMENTO E APRESENTAM DIFICULDADES DE APRENDIZADO NA ESCOLA", explica.

O médico André Felicio, membro da Academia Brasileira de Neurologia e pesquisador da University of British Columbia, no Canadá, acrescenta que, MAIS DO QUE APRESENTAR MAU DESEMPENHO ESCOLAR, OS ALUNOS COM O TRANSTORNO SÃO FREQUENTEMENTE CONSIDERADOS "UM PROBLEMA" PARA OS PROFESSORES DEVIDO AO EXCESSO DE AGITAÇÃO E IMPULSIVIDADE.
DIAGNÓSTICO DIFÍCIL
O ESPECIALISTA RECONHECE QUE A TAREFA DE DISTINGUIR UM COMPORTAMENTO EXPANSIVO NORMAL, TÍPICO DA IDADE, DE UM PATOLÓGICO É DESAFIADORA ATÉ MESMO PARA UM PROFISSIONAL HABILITADO.
Porém, a diferenciação é feita a partir de uma análise sobre os impactos que essas atitudes têm na vida diária, ou seja, no quanto elas interferem no processo de aprendizado e nos relacionamentos interpessoais, por exemplo.

"A relação com outros problemas médicos, como transtornos do sono, alterações de humor, como depressão ou ansiedade, também auxiliam no diagnóstico", acrescenta.

ENTRE OS ADULTOS, OS SINTOMAS SÃO SEMELHANTES:
constante dificuldade para se concentrar no trabalho ou participar de reuniões longas, impulsividade, perda de prazos, desorganização e outros problemas. O campo cognição também é afetado, como esclarece Felicio.

SEM CUIDADOS MÉDICOS, O TDAH PODE TRAZER AINDA UMA SÉRIE DE CONSEQUÊNCIAS NEGATIVAS PARA A VIDA PESSOAL E PROFISSIONAL DO INDIVÍDUO. 
 "Eles se acham incapazes, têm dificuldade com tarefas de atenção, cálculo e memorização e, muitas vezes, sentem-se culpados por isso ou são motivo de discriminação por seus colegas. NA VERDADE, TUDO NÃO PASSA DE UM PROBLEMA NEUROBIOLÓGICO", reforça.

ORIGENS E DESENVOLVIMENTO

"É CADA VEZ MAIS SURPREENDENTE O NÚMERO DE ADULTOS COM TDAH QUE SÃO DIAGNOSTICADOS PELA PRIMEIRA VEZ NESTA FASE DA VIDA", declara Felicio.
A observação se deve ao fato de que a patologia geralmente "nasce" com o indivíduo. "Estudos com gêmeos uni e bivitelinos mostraram uma concordância muito maior de TDAH nos primeiros, demonstrando o forte componente genético ou hereditário da doença", detalha.

Apesar disso, também
estão envolvidos fatores neurobiológicos – relativos a aspectos anatômicos e fisiológicos do sistema nervoso –, e ambientais. Entre os últimos, são citados, no período pré-natal, uso de cigarro e bebida alcoólica durante a gestação. No pós-natal, prematuridade, baixo peso ao nascer e baixa escolaridade. "Há ainda os problemas que podem deixar alguma sequela ou vulnerabilidade no sistema nervoso central, como neuroinfecções e traumas cranianos", explica.

NO MUNDO TUDO, ESTIMA-SE QUE, APROXIMADAMENTE, 4% DAS CRIANÇAS EM IDADE ESCOLAR SOFREM COM O DISTÚRBIO, CARACTERIZADO COMO UMA DESORDEM NEUROCOMPORTAMENTAL DO SISTEMA NERVOSO CENTRAL.

TRATAMENTO MULTIDISCIPLINAR

Para detectar clinicamente o transtorno, Rita Calegari, psicóloga do Hospital São Camilo, RECOMENDA A REALIZAÇÃO DE AVALIAÇÕES MÉDICAS, PSICOLÓGICAS E PEDAGÓGICAS.
"Cada um dos profissionais irá propor as melhores técnicas e estratégias conforme o caso", afirma.
"O tratamento é multidisciplinar e depende do paciente e seu grau de comprometimento", acrescenta.

ENTRE AS POSSIBILIDADES, DESTACA-SE O USO DE MEDICAÇÃO. "OS REMÉDIOS SÃO NORMALMENTE BEM TOLERADOS E DÃO RESPOSTA RAPIDAMENTE. EM POUCAS SEMANAS, JÁ HÁ UMA AMENIZAÇÃO IMPORTANTE DOS SINTOMAS", explica. Embora não haja cura, como ressalta a médica, existe melhora para o quadro e a possibilidade de levar uma vida normal.

Entre os tratamentos não medicamentosos, a pediatra lista PSICOTERAPIA, TERAPIA OCUPACIONAL E PSICOPEDAGOGIA. Outra possibilidade é a MUSICOTERAPIA, como acrescenta Meca Vargas, especialista no método. Ela explica que a técnica, por meio de exercícios e jogos corporais, pode desenvolver habilidades como concentração e atenção.

OS CUIDADOS TAMBÉM REQUEREM A PARTICIPAÇÃO DOS PAIS, que devem fornecer apoio psicológico
e pedagógico, segundo Cavalcante.
OS PACIENTES NÃO PODEM SER REPREENDIDOS POR SUA FALTA DE ATENÇÃO OU TRATADOS COMO INCAPAZES, ressalta Calegari. Em vez disso, eles devem receber tratamento especial, inclusive do ponto de vista físico.  Ambientes calmos e sem distração na escola e no trabalho os ajudam a manter o foco, como destaca a pediatra do Hospital São Luiz.

USO DE MEDICAMENTOS PARA CONTROLAR A HIPERATIVIDADE:
Sobre esse aspecto, Calegari enfatiza a importância do acompanhamento médico e chama a atenção para as reações adversas que podem ser provocadas. "Na maioria dos casos, a medicação é psicoestimulante e AJUDA O PACIENTE A CONTROLAR O FOCO DA ATENÇÃO E MANTER-SE MAIS ESTÁVEL EMOCIONALMENTE. Porém, é preciso lembrar que esse indivíduo tem uma disfunção que a droga visa corrigir ou minimizar.




DÉFICIT DE ATENÇÃO: 8 SINAIS AOS QUAIS OS PAIS DEVEM FICAR ATENTOS
Aretha Yarak
O transtorno de déficit de atenção e hiperatividade (TDAH) é uma doença cercada de controvérsia. Por atingir principalmente crianças, muito pais enxergam problemas onde eles não existem — sintomas isolados são comuns nesta fase da vida. Também há quem não preste atenção ao conjunto de sintomas que a caracterizam: quadros de desatenção, hiperatividade e impulsividade de maneira exacerbada. 
Há um grande número de crianças com a doença, reconhecida pela Organização Mundial de Saúde (OMS). Segundo dados da Associação Brasileira de Déficit de Atenção (ABDA), cerca de 3% a 5% das crianças brasileiras sofrem de TDAH, das quais de 60% a 85% permanecem com o transtorno na adolescência.
É preciso enfrentá-la cedo. Quando não diagnosticada e tratada, pode trazer sérios prejuízos a curto e longo prazo. Em crianças, é comum a queda no rendimento escolar, por causa de desorganização, da falta de paciência para assistir às aulas e estudar. Na fase adulta, o problema pode ser a causa de uma severa baixa auto-estima, além de afetar os relacionamentos interpessoais, uma vez que a pessoa tem dificuldades em se ajustar a horários e compromissos e, frequentemente, não consegue prestar atenção no parceiro.  
Confira abaixo oito desses sintomas que, quando aparecem com freqüência e em mais de um ambiente (escola e casa, por exemplo), podem servir como um alerta de que chegou a hora de procurar ajuda profissional.

DISTRAÇÃO

AS CRIANÇAS COM TDAH PERDEM FACILMENTE O FOCO DAS ATIVIDADES quando há algum estímulo do ambiente externo, como barulhos ou movimentações. Elas também se perdem em pensamentos “internos” e chegam a dar a impressão de serem “avoadas”. Essas distrações podem prejudicar o aprendizado, levando o aluno a ter um desempenho muito abaixo do esperado.

PERDA DE OBJETOS

PERDER COISAS NECESSÁRIAS PARA AS TAREFAS E ATIVIDADES, tais como brinquedos, obrigações escolares, lápis, livros ou ferramentas, é quase uma rotina. A criança chega a perder o mesmo objeto diversas vezes e esquece rapidamente do que lhe é dado.

LIÇÃO ESCOLAR

Impaciente, não consegue manter a atenção por muito tempo. Por isso TEM DIFICULDADE EM TERMINAR A TAREFA ESCOLAR, POIS NÃO CONSEGUE SE MANTER CONCENTRADA DO COMEÇO AO FIM, e acaba se levantando, andando pela casa, brincando com o irmão, fazendo desenhos...

MOVIMENTAÇÃO CONSTANTE

Traço típico da hiperatividade, É COMUM QUE MÃOS E PÉS ESTEJAM SEMPRE EM MOVIMENTO, JÁ QUE FICAR PARADO É PRATICAMENTE IMPOSSÍVEL. A criança acaba se levantando toda hora na sala de aula e costuma subir em móveis e em situações nas quais isso é inapropriado. Para os pais, é como se o filho estivesse “ligado na tomada”.

PASSEIOS E BRINCADEIRAS

Existe grande dificuldade em participar de atividades calmas e em silêncio, mesmo quando elas são prazerosas. Em vez disso, preferem brincadeiras nas quais possam correr e gritar à vontade. Por isso costumam ser vetados de algumas festas de aniversário ou passeios escolares.

PACIÊNCIA

Tendem a ser impulsivas e não conseguem esperar pela sua vez em filas de espera em lojas, cinema ou mesmo para brincar. É comum ainda que não esperem pelo fim da pergunta para darem uma resposta e que cheguem a interromper outras pessoas.

DESATENÇÃO

Distraída e sem conseguir prestar atenção na conversa, dificilmente consegue se lembrar de um pedido dos pais ou mesmo de uma regra da casa. A sensação que se tem é a de que ela vive “ no mundo da lua”. É comum, portanto, que os pais acabem repetindo inúmeras vezes a mesma coisa para a criança, que nunca se lembra do que foi dito.

IMPULSIVIDADE

A criança com TDAH não tem paciência nem para concluir um pensamento. Assim, ela acaba agindo sem pensar e chega a ser impulsiva e explosiva em alguns momentos. Os rompantes podem ser vistos, por exemplo, durante brincadeiras com os demais colegas que culminem em brigas ou discussões.


texto encontrado no site :
* Fontes: Maria Conceição do Rosário, psiquiatra e professora do Departamento de Psiquiatria da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) e do Child Study Center, da Universidade de Yale, nos Estados Unidos, e Thiago Strahler Rivero, psicólogo do Departamento de Psicobiologia do Centro Paulista de Neuropsicologia da Unifesp



ASSISTA A 2 VÍDEOS COM ENTREVISTA ESCLARECEDORA SOBRE A HIPERATIVIDADE: 

TDAH - Prof. Paulo Mattos - Globo News - Entrevista completa 





Jo Soares TDAH(DDA) - Ana Beatriz Silva





quarta-feira, 27 de março de 2013

GUIA DE SOBREVIVÊNCIA EM TEMPOS DE DENGUE / É INACEITÁVEL SE PRESCREVER PARACETAMOL NA DENGUE, NÃO IMPORTANDO QUAL SEJA O PRETEXTO! / RECOMENDAÇÕES PRÁTICAS PARA BOA EVOLUÇÃO DOS CASOS DE DENGUE / MEDICAMENTO HOMEOPÁTICO AJUDA NA PREVENÇÃO CONTRA A DENGUE



GUIA DE SOBREVIVÊNCIA EM TEMPOS DE DENGUE

Renan Marino - Prof. Famerp - Mestre em Ciências da Saúde

 CUIDADO COM O USO DO PARACETAMOL

Diante do aumento incontrolável dos números de casos graves e do registro de dezenas de mortes por dengue em nosso país neste 1º trimestre de 2013, na sagrada missão médica de prevenir e evitar a doença e morte, e no exercício do direito constitucional de denunciar e combater tudo que coloque em risco a Saúde e a Vida de qualquer cidadão deste país, é que explico em detalhes as verdadeiras causas deste desastre provocado pela absoluta falta de racionalidade terapêutica no manejo desta doença, sob os auspícios da equivocada orientação que a população e a classe médica vêm inadvertidamente recebendo das autoridades sanitárias. 

Por isso julgo urgente compartilhar estas diretrizes simples, seguras, eficazes e suficientes, para evitarmos o aumento dos casos fatais decorrentes da atual epidemia de dengue.
Desde 2001 quando realizamos o primeiro trabalho populacional de campo para prevenção da dengue, temos observado ao longo do tempo, a relação direta dos casos graves e fatais com o uso de medicação de potencial lesivo ao fígado.

VEJA ENTREVISTA DO  Dr. Renan Marino SOBRE O ASSUNTO




DENGUE É INEVITÁVEL, MAS A MORTALIDADE DA DENGUE PODE PERFEITAMENTE SER CONTROLADA! 
ILUSTRAÇÃO:http://g1.globo.com/bemestar/noticia/2012/09/
COM A DESTRUIÇÃO DO ENTORNO DE FLORESTAS DAS CIDADES E O DEFINITIVO CAOS URBANO INSTALADO NAS METRÓPOLES, O AEDES AEGYPTI TEVE UM PROCESSO DE PERFEITA ADAPTAÇÃO NESTE NOVO HABITAT.
DE ACORDO COM OS DARWINISTAS, ESTE MOSQUITO TRANSMISSOR DA DENGUE É SOBREVIVENTE DE RECUADAS ERAS GEOLÓGICAS, CONTEMPORÂNEO DOS DINOSSAUROS, JÁ HÁ MUITO EXTINTOS, E CONTINUA SEU PROCESSO EVOLUTIVO COM MUITA EFICIÊNCIA, SENDO MAIS PROVÁVEL QUE CONTINUE EXISTINDO NESTE PLANETA MESMO APÓS O EVENTUAL DESAPARECIMENTO DA ESPÉCIE HUMANA DESTE CENÁRIO.
É NECESSÁRIO COMPREENDER OBJETIVAMENTE A NATUREZA DAS ALTERAÇÕES QUE SE PASSAM NO CORPO HUMANO EM RESPOSTA AO ATAQUE DOS 4 TIPOS VIRAIS DESTA DOENÇA E COMO E POR QUE O PARACETAMOL É O VERDADEIRO RESPONSÁVEL PELOS CASOS DE MÁ EVOLUÇÃO:

1 - Todos os 4 tipos virais da dengue são extremamente hepatotrópicos, tem atração pelas células do fígado, e assim
explica-se que fundamentalmente a dengue seja uma hepatite viral, já que isto ocorre em 100% dos casos, em diferentes intensidades (lesões demonstradas por microscopia eletrônica há mais de uma década) e evoluem com aumento das enzimas chamadas transaminases ou aminotransferases que caem na circulação sanguínea quando as células do fígado são lesadas (TGO e TGP, hoje denominadas AST e ALT). 

2 -
Até a década de 60, quando as pessoas com dengue não eram expostas a drogas tóxicas ao fígado, a dengue era considerada pelos estudiosos em Doenças Infecciosas, uma doença benigna e que raramente evoluía para a morte! 

3 - Desde o final da década de 60, observou-se um crescente uso do paracetamol ou acetominofen pela população, hoje considerado a droga de maior risco potencial de causar lesões ao fígado, utilizada em larga escala no mundo todo e sem controle algum quanto aos seus sérios efeitos colaterais.
4 - O PARACETAMOL TAMBÉM JÁ DETÉM HÁ MAIS DE UMA DÉCADA O IMBATÍVEL TÍTULO DE MAIOR CAUSADOR DE PERDA DE FUNÇÃO DO FÍGADO E TRANSPLANTES DESTE ÓRGÃO, CONFORME DADOS DIVULGADOS NA GRÃ-BRETANHA E ESTADOS UNIDOS DA AMÉRICA. 

5 -
Em condições normais, o paracetamol é conjugado com o Ácido Glucurônico ou sofre Sulfatação no processo de inativação pelo fígado. Porém, em 10% das situações, uma 3ª via metabólica chamada Citocromo p-450 (CYP2E1) é ativada dentro de organelas intra-celulares e ela gera detritos altamente tóxicos que só não destroem o próprio órgão porque são imediatamente bloqueados por uma substância produzida no fígado denominada glutationa. 

6 - Hoje os estudos demonstram que em doenças virais, e especialmente na dengue, porque ocorre inflamação generalizada do fígado, a glutationa deixa de ser sintetizada e os seus estoques são esgotados muito rapidamente.
Como resultado da corrosão das células hepáticas pelos resíduos do paracetamol, são liberadas grandes quantidades de substâncias vasoativas, com parada na produção dos fatores de coagulação, levando ao colapso circulatório, hemorragias, choque e finalmente óbito por insuficiência múltipla dos órgãos.
ESTES FENÔMENOS OCORREM EM GERAL NO 5º DIA DE EVOLUÇÃO E REPRESENTAM FIELMENTE OS CASOS DE INTOXICAÇÃO PELO PARACETAMOL, MAS QUE SÃO ERRONEAMENTE CLASSIFICADOS COMO DENGUE HEMORRÁGICA! 

7 - EM TODO O PERÍODO DE 1980 A 1990, EM QUE O PARACETAMOL FOI ADOTADO PELO MINISTÉRIO DA SAÚDE COMO ÚNICO MEDICAMENTO A SER TOMADO EM CASOS DE DENGUE, contrariando o bom senso e toda a mínima lógica terapêutica (além de não existir até hoje nenhum estudo realizado quanto à segurança de sua indicação nestes casos), ESTA DOENÇA ALCANÇOU RECORDES MACABROS EM NÚMERO DE CASOS GRAVES E FATAIS NO BRASIL. 

Este escândalo levou à introdução da Dipirona em 2001 como opção ou em associação, alternando-se com o paracetamol, e de fato ocorreu uma diminuição da ocorrência de casos graves e fatais após esta medida. 
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Definindo os grandes grupos de risco para Dengue Hemorrágica ou com Complicações

1 - GRUPO NATURAL: Todos os indivíduos portadores de doenças crônicas que afetem o fígado, no curso de infecção pelo vírus da dengue: cardiopatas, diabéticos, Doenças de Auto-imunidade, Hipertensão Arterial Sistêmica, Síndrome Metabólica, Obesidade Mórbida, Neoplasias, etc.., além dos portadores de doenças propriamente do fígado, como Hepatites A, B, C, D, E, Cirrose Hepática, etc... 

2 - GRUPO ACIDENTAL:
Todos os indivíduos, mesmo saudáveis, especialmente crianças menores de 10 anos (baixas reservas de glutationa), que apresentando doenças virais, principalmente se afetarem o fígado como no caso da dengue, e que sejam medicados com paracetamol, princípio ativo do medicamento comercialmente conhecido como Tylenol. 

3 - GRUPO DE ALTÍSSIMO RISCO: Todos os indivíduos do Grupo 1 que
sejam medicados com paracetamol. 
A GRANDE MAIORIA DOS ÓBITOS POR DENGUE É DEVIDO À PURA "BARBEIRAGEM" TERAPÊUTICA, PORQUE HOJE COM OS ATUAIS CONHECIMENTOS SOBRE AS DROGAS É INACEITÁVEL SE PRESCREVER PARACETAMOL NA DENGUE, NÃO IMPORTANDO QUAL SEJA O PRETEXTO!
DOMINGO, 24 DE MARÇO DE 2013    /   Renan Marino - Prof. Famerp - Mestre em Ciências da Saúde     -     http://www.renanmarino.com/

RECOMENDAÇÕES PRÁTICAS PARA BOA EVOLUÇÃO DOS CASOS DE DENGUE: 

1 - Guardar repouso absoluto; 

2 - Hidratação abundante, com água, sucos naturais, água-de-coco, chás, isotônicos; 

3 - Dieta leve e frutas, evitando-se alimentos gordurosos; 

4 - Abstenção de álcool; 

5 - Não ingerir paracetamol ou medicamentos que causem agressão ao fígado; 

6 - Quando necessário, usar apenas dipirona (nos casos de alergia à dipirona, usar ibuprofeno com orientação médica, apenas em doses analgésicas e antitérmicas) para controle da dor e febre; 

7 - Nos casos que requeiram controle médico, em geral são suficientes apenas seguimento com hemograma completo para contagem de plaquetas e leucócitos, hematócrito, e hemoglobina, além de dosagem de transaminases para avaliar a intensidade da inflamação do fígado. 



ANTES DE TUDO A PREVENÇÃO DA PROLIFERAÇÃO DO MOSQUITO DA DENGUE É ESSENCIAL :
 FAÇA SUA PARTE!

Header Especial


    DOMINGO, 24 DE MARÇO DE 2013    /   Renan Marino - Prof. Famerp - Mestre em Ciências da Saúde     -     http://www.renanmarino.com/

NOVA ARMA CONTRA A DENGUE

MEDICAMENTO HOMEOPÁTICO AJUDA NA 

PREVENÇÃO CONTRA A DENGUE

PESQUISADOR DR. RENAN MARINO FALA SOBRE O PRODEN,  MEDICAMENTO HOMEOPÁTICO AJUDA NA PREVENÇÃO CONTRA A   DOENÇA.
TVC/Abril.com.br

É importante ler este artigo onde o Professor Doutor Renan Marino fala sobre o remédio homeopático PRODEN, para  auxiliar no tratamento da dengue. Em minha pesquisa sobre a Dengue e tudo o que envolve esta patologia de origem viral, estudei o vetor e seu comportamento, o vírus envolvido, o uso dos medicamentos caseiros, ‘Melão de São Caetano’
“Fedegoso’ e ‘Raiz de Picão’ e os princípios ativos, os sintomas da doença, as seqüências das epidemias, as reinfecções e o  que ocorre no organismo do paciente, estudei também "os porquês" da permanência e o aumento da patologia:

DESCASO E INGERÊNCIA DA SAÚDE PÚBLICA...
Beatriz Antonieta Lopes

A Dengue é uma das doenças epidêmicas que mais preocupam os órgãos de saúde pública no Brasil, devido ao grande  número de pessoas que continua contraindo a patologia todos os anos.
No caso da dengue, a prevenção ainda é a melhor saída, mas quando a epidemia acontece, as ações precisam ser intensificadas, especialmente para o combate ao transmissor e para tratamento das vítimas.
Como auxiliar na terapêutica da doença, o Laboratório Almeida Prado lançou o Proden, um medicamento homeopático, desenvolvido a partir da associação do Eupatorium perfoliatum e o Phosphorus.
Para comentar sobre a eficácia do medicamento, entrevistamos o pesquisador Dr. Renan Marino, médico homeopata,
mestre em Ciências da Saúde pela Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto (SP), professor assistente do
Departamento de Pediatria da Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto e professor de Homeopatia no Instituto
Homeopático François Lamasson de Ribeirão Preto.

O especialista revela como surgiu a idéia da invenção do Proden, projeto que começou em São José do Rio Preto (SP),
em maio de 2001, a partir da administração de um medicamento homeopático preventivamente para controle de
epidemia de Dengue na região, cujos resultados foram altamente positivos. Confira.
Desde quando desenvolver um medicamento homeopático que auxiliasse no tratamento da dengue foi tomado como objetivo?
Dr. Renan - O Projeto teve início em São José do Rio Preto (SP), em maio de 2001, com a administração de medicamento  homeopático preventivamente para controle de epidemia de dengue no bairro Cristo Rei, que apresentava na época,  maior incidência do município. Os resultados mostraram controle efetivo da situação, comparados aos dados estatísticos
dos bairros-controle, na análise do fator de queda.
Qual o princípio do medicamento?

Dr. Renan - O Proden representa a associação sinérgica dos ativos: Eupatorium perfoliatum (experimentação  patogenética realizada por Williamson, W. et Neidhard, em 1846, pelo Instituto Americano de Homeopatia, a partir de  uma planta nativa do leste dos EUA, utilizada pelos índios no combate da “febre quebra-ossos”); Phosphorus
(experimentação patogenética realizada por Hahnemann, C. F. S., em Dresden e Leipzig, 1828) e Crotalus horridus
(experimentação patogenética realizada por Hering, C., em 1837, a partir do veneno da cascavel norte-americana).

Como age cada um desses ativos?

Dr. Renan - Eupatorium perfoliatum constitui o protótipo do quadro clássico da dengue, enquanto o Phosphorus, que  possui manifesto tropismo hepático, confere integridade funcional ao órgão e explica sua ação em relação aos fatores de coagulação e fenômenos hemorrágicos, principalmente considerando recentes pesquisas que dão conta da presença de  hepatite viral em 100% dos quadros de dengue, de acordo com Migowski. Enquanto o Crotalus horridus representa  analogia perfeita em grau e similitude com a síndrome do choque da dengue graças a importantes alterações na  permeabilidade vascular, hemoconcentração e falência circulatória.
A opção por realizar o estudo em um grupo da população de São José do Rio Preto (SP) teve apoio de alguma entidade ou  governo?
Dr. Renan – Em maio de 2001 e março de 2007, a Secretaria Municipal de Saúde e Higiene de São José do Rio Preto  implantou o programa de utilização de medicamento homeopático como auxiliar no combate à dengue, sempre  enfatizando todas as medidas preconizadas pela Vigilância Sanitária para controle do vetor, atingindo os objetivos com  excelentes resultados em ambas as ocasiões.
- COMO ESSE ESTUDO EVOLUIU PARA UM MEDICAMENTO QUE PODE SER UTILIZADO POR QUALQUER PESSOA E NÃO COMO UMA FÓRMULA  INDIVIDUALIZADA?
Dr. Renan - A Homeopatia procede à individualização do quadro epidêmico como um todo e, pela própria definição, pressupõe um grande número de pessoas apresentando a mesma doença. Para tanto, utiliza-se do instrumento  conceitual denominado “determinação do gênio epidêmico”, a partir da observação individualizada dos primeiros 20 casos
ocorridos na comunidade. É importante destacar que a Homeopatia acumula experiência secular na abordagem de  endemias e epidemias, conforme amplamente documentado em sua história.
- EXISTE ALGUM TIPO DE CONTRA-INDICAÇÃO?
Dr. Renan – Não existe contra-indicação, já que a ação medicamentosa do Proden®, nome com o qual foi registrado o medicamento, ocorre de forma dinâmica e não em nível molecular, pois os princípios ativos não encontram-se presentes  em concentração ponderável na dinamização 15 DH.
Não há dados clínicos quanto ao uso na gestação, não devendo ser
utilizado nesses casos, sem orientação médica. Quando empregado na vigência do quadro de dengue, atuará  diminuindo a intensidade e duração dos sintomas, evitando a ocorrência dos quadros de maior gravidade com  hemorragias e choque. Pode ser também administrado com finalidade preventiva conforme verificamos em nossos resultados, atuando a partir da susceptibilidade constitucional da população medicada.
- FORAM FEITOS TESTES PRÉ-CLÍNICOS? QUAIS OS TESTES EXIGIDOS PELA ANVISA PARA HOMEOPÁTICOS? SÃO IGUAIS AOS DOS ALOPÁTICOS?

Dr. Renan – Os testes pré-clínicos são os mesmos exigidos pela Anvisa para conceder o registro de qualquer medicamento, seja alopático ou não, e incluem ensaios toxicológicos em coelhos, camundongos e ratos.
- ONDE FORAM FEITOS? COMO SÃO FEITOS?
Dr. Renan – Foram realizados no Laboratório de Pesquisa em Fármacos, na Universidade Federal do Amapá, sob a  coordenação do Prof. Dr. José Carlos Tavares Carvalho, segundo os protocolos clássicos de grupo-controle, administrando-se o Proden® na dose de 0,5 ml/animal, em tratamento agudo e subcrônico. O medicamento mostrou-se
seguro em relação à ocorrência de efeitos tóxico-colaterais nas espécies animais estudadas. As variáveis hematológicas e  bioquímicas foram semelhantes em grupos-controle, exceto para a taxa de plaquetas que registrou significativo aumento  (cerca de três vezes superior!) no grupo medicado com Proden®.
- QUAIS AS PRINCIPAIS INDICAÇÕES DO PRODUTO?
Dr. Renan – Conforme já afirmamos, o medicamento está registrado na Anvisa como auxiliar no tratamento da dengue, determinando diminuição da intensidade e duração dos sintomas e prevenção dos quadros hemorrágicos. Porém, nossa  experiência em São José do Rio Preto e, principalmente em Macaé (RJ), onde foi empregado de acordo com orientação
e metodologia utilizada por nós na Secretaria Municipal de Saúde e Higiene de São José do Rio Preto, em março de 2007, mostrou ação preventiva destacada em torno de 80%.

-PESSOAS QUE JÁ CONTRAÍRAM DENGUE PODEM TOMAR O PRODUTO NOVAMENTE?
Dr. Renan – Pessoas que tiveram dengue por algum dos sorotipos devem sim tomar o medicamento, uma vez que ocorre apenas imunidade tipo-específico. Assim, imunidade por um determinado tipo não confere proteção a um tipo diferente.

- HAVERÁ ALGUMA FUTURA MODIFICAÇÃO NO PRODUTO PARA ACOMPANHAR EVENTUALMENTE A MUTAÇÃO DO TIPO DE DENGUE? TODOS OS
SINTOMAS DE DENGUE, NOS SEUS DIVERSOS TIPOS, SÃO AUXILIADOS PELO MEDICAMENTO?
Renan – Todo quadro clínico de dengue, não importando a classificação etiológica em relação aos quatro sorotipos virais, é perfeito e suficientemente controlado pelo Proden®, uma vez que se trata de um verdadeiro específico antidengue, contemplando também todas as suas possibilidades de agravação.

- QUANDO O PRODUTO FOI APROVADO PELA ANVISA? E COMO ESTÁ SENDO FEITA SUA COMERCIALIZAÇÃO?
Dr. Renan – O medicamento foi aprovado pela Anvisa conforme publicação no DOU – Diário
Oficial da União, em 08 de dezembro de 2008.
-EM TERMOS DE CUSTO, É UM PRODUTO ACESSÍVEL À POPULAÇÃO?
Dr. Renan – Sim, o custo benefício é calculado com base no benefício que o medicamento traz à população. Dessa forma, o custo é de R$ 1,00 em média por comprimido e o tratamento custa em média R$ 30,00, dependendo do ICMS de cada  Estado.

- QUAL SUA EXPECTATIVA QUANTO AO PAPEL DESSE PRODUTO NO COMBATE À EPIDEMIA DE DENGUE QUE TEMOS ATUALMENTE NO BRASIL?
Dr. Renan – O medicamento preenche amplamente todos os requisitos quanto à eficácia e custo/ benefício para ser  indicado em larga escala a toda a população que se encontre em risco de epidemia de dengue, seja no Brasil ou em outros países, para tratamento da doença e até mesmo para prevenção de quadros mais graves



Alvo de polêmica entre a Prefeitura de São José do Rio Preto (438 km de SP) e a Secretaria da Saúde do Estado de São Paulo, um remédio homeopático usado no combate à dengue foi registrado pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) no final de 2008. Com isso, ele está sendo comercializado nas farmácias do país, com o nome de Proden, sem necessidade de receita. O medicamento, desenvolvido pelo médico e pesquisador da Famerp (Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto) Renan Marino, foi patenteado por um laboratório e é vendido em comprimidos. A idéia de fazer o composto surgiu durante uma epidemia em São José do Rio Preto, onde pacientes que haviam contraído os tipos 1 e 2 da dengue estavam pegando o tipo 3. “Os sintomas são semelhantes, embora em intensidades diferentes”, disse Marino. 



ESSE TEXTO SOBRE A PREVENÇÃO DA DENGUE FOI PESQUISADO POR MARIZETE CAJAIBA - NÃO  HAVENDO  NENHUM COMPROMETIMENTO COM O CONTEÚDO DIVULGADO .


O CONTEÚDO FOI RETIRADO DAS SEGUINTES FONTES : 

 http://tvcopacabana.com/novo/
http://www.redetec.org.br/inventabrasil/proden.htm