quinta-feira, 28 de março de 2013

CUIDADOS COM O USO DO PARACETAMOL



Pesquisa divulgada pela revista científica New Scientist alerta sobre os riscos que o paracetamol traz para a saúde depois que foi divulgado que o analgésico se tornou a principal causa de insuficiência hepática nos Estados Unidos. O estudo mostra que a proporção de problemas no fígado causados pelo medicamento chegou a 51% do total em 2003. Em 1998, esta proporção era de 28%.

OS CIENTISTAS AMERICANOS RESPONSÁVEIS PELO ESTUDO CHEGARAM À CONCLUSÃO DE QUE 20 COMPRIMIDOS DE PARACETAMOL POR DIA SÃO SUFICIENTES PARA CAUSAR INSUFICIÊNCIA HEPÁTICA E LEVAR À MORTE -
 A DOSE MÁXIMA RECOMENDADA É DE OITO.

Em entrevista ao UOL News, o toxicologista Anthony Wong, do Centro de Assistência Toxicológica do Hospital das Clínicas, deu uma aula sobre o que se deve e o que não se deve fazer no uso do paracetamol, admitiu não saber por que o remédio ainda continua no mercado e explicou que a dosagem perigosa varia de pessoa para pessoa.

"A quantidade de comprimidos é altamente variável. Só aqui no Brasil tem comprimido de 750mg. Na Inglaterra só tem de 500mg e de 360mg. Nos Estados Unidos existem comprimidos de até 1g, mas isso ainda é muito restrito. 
Nos Estados Unidos, inclusive, já há restrições, com advertência de caixa preta, para que as pessoas não tomem paracetamol com bebida alcoólica. Se tomar mais de 3 doses de bebida alcoólica não pode tomar paracetamol."

Ainda sobre a dosagem, lembrou: "20 comprimidos é uma dose média, mas há pessoas que já tiveram falência hepática tomando 8 comprimidos de 500mg, que dá 4g.
É importante salientar que a máxima diária são 4g de paracetamol, desde que não tenha álcool, problema hepático ou o paciente não esteja tomando um outro remédio."

NADA DE PARACETAMOL NA RESSACA

Ele contou que A VELHA PRÁTICA DE TOMAR UM COMPRIMIDO COM PARACETAMOL EM DIAS DE RESSACA PARA COMBATER A DOR DE CABEÇA DEVE SER COMPLETAMENTE ABOLIDA DA VIDA DAS PESSOAS. Não se pode tomar um porre e depois tomar paracetamol, pois pode causar lesão hepática fulminante mesmo em doses menores do que 20 comprimidos. Também não pode tomar aspirina, porque ela aumenta o sangramento gástrico."

Para Anthony Wong, a pesquisa vem numa boa hora. "É importante e muito bem-vindo o alerta, porque os americanos e principalmente os brasileiros tomam remédios como se fossem 'M&Ms'. Não pode." Ele contou que nos Estados Unidos, além da morte causada por falência hepática, o paracetamol é a principal causa de morte por intoxicação de todos os remédios que existem no país."

"ENTÃO POR QUER AINDA ESTÁ NO MERCADO?", PERGUNTOU A JORNALISTA. "NOS ESTADOS UNIDOS TEM UM FORTE TRABALHO DE MARKETING EM CIMA DO FDA. JÁ NA EUROPA HÁ MUITAS RESTRIÇÕES. NA INGLATERRA, POR EXEMPLO, SÓ SE PODE COMPRAR UMA CAIXA POR MÊS."

Segundo o médico, febre muito alta, jejum prolongado ou vômito prolongado em crianças ou adultos são muito perigosos. "Isso esfolia a pessoa de radicais que são necessários para neutralizar o paracetamol."

O EFEITO NO FÍGADO

Segundo o médico, O EFEITO DO PARACETAMOL NO FÍGADO É TARDIO. "DEPOIS DE 12 HORAS A PESSOA COMEÇA A SENTIR NÁUSEAS. DEPOIS DE 24 HORAS COMEÇA A TER DOR DE CABEÇA MUITO FORTE POR CAUSA DA LESÃO DO FÍGADO. E aí não adianta dar nada, porque o antídoto só funciona, na melhor das hipóteses, antes de 24 horas. Depois disso é muito tarde."

Ele contou que há 3 anos saiu na Pediatrics um estudo alertando para esse efeito, dizendo que uma criança que tomou paracetamol e está vomitando poderia estar com overdose de paracetamol. "E tanto é verdade que muitos centros já aplicam um antídoto quando uma criança que tomou paracetamol é atendida e a mãe não sabe dizer qual foi a dose. Depois fazem a dosagem. Se for baixa, suspendem o antídoto."

O PARACETAMOL E A FEBRE

Anthony Wong lembrou que vários antigripais contêm paracetamol. Lillian pediu para o médico citar alguns nomes-fantasia para que as pessoas pudessem saber de que remédio estão falando. Citou como alguns exemplos Tylenol, Naldecon, Cheracap, Cedrin e Dimetap. "Quase todos os antigripais têm paracetamol e muito facilmente causam overdose."

O especialista explicou que não se deve nunca começar um tratamento de gripe com aspirina. "Motivo: existe uma doença chamada Síndrome de Reye, que causa a destruição fulminante do fígado se a pessoa tomar aspirina e tiver propensão genética de destruição maciça no fígado." ELE CONTOU QUE ESSA ADVERTÊNCIA SOBRE O USO DA ASPIRINA FOI FEITA NO FIM DA DÉCADA DE 70, COMEÇO DA DÉCADA DE 80.

"Quando saiu essa advertência, a incidência de Reye nos Estados Unidos era mais ou menos de mil casos por ano. Praticamente 95% das pessoas morriam. No Brasil não era muito menor. Depois da advertência, o número de casos caiu para 25 ao ano. Isso demonstra que existe uma associação causal com uso da aspirina."

ALTERNATIVAS

O MÉDICO DEU ALGUMAS ALTERNATIVAS AO PARACETAMOL. "Tenho uma certa preferência pela dipirona (novalgina), mas o ibuprofeno (advil para adulto e alivium para criança), que está entrando agora no mercado, é bastante seguro." Wong lembrou que NEM A ASPIRINA NEM O PARACETAMOL PODEM SER INGERIDOS EM CASOS DE DENGUE. O PRIMEIRO PORQUE CAUSA SANGRAMENTO E O SEGUNDO PORQUE ATACA O FÍGADO.

Sobre reação anafilática, Wong explicou que independe do medicamento. "Pode acontecer com qualquer remédio, desde dipirona, pinicilina (o mais comum de causar alergia), ácido acetilsalicílico, até picada de abelha. A dica é: evite ao máximo tomar remédio. Se precisar, tome com cautela, com cuidado, mesmo que seja a 1/10 de vez que estiver tomando aquele remédio."

O PARACETAMOL E A ESTATINA

A jornalista Lillian Witte Fibe perguntou a ele se é perigoso misturar o paracetamol com a estatina, que é usada para o controle do colesterol. "Ainda não foi demonstrada uma associação entre os dois. Parece que atuam em lugares diferentes dentro da célula hepática. Sabemos que alguns antibióticos, como a rifampicina, usada para tuberculose, e também alguns antibióticos da linha do cipro podem se associar ao paracetamol e provocar uma lesão de fígado."

consulte o site do próprio medico
 e veja o que ele diz.


FONTE :
http://naoanovaordem.blogspot.com.br/2012/08/medico-explica-os-riscos-do-paracetamol.html

DEFICIT DE ATENÇÃO ( TDAH) : DISPERSÃO, ESQUECIMENTO E IMPULSIVIDADE / SAIBA COMO DIAGNOSTICAR E TRATAR O PROBLEMA / "NA INFÂNCIA, SÃO AQUELAS CRIANÇAS QUE NÃO FICAM QUIETAS EM NENHUM MOMENTO E APRESENTAM DIFICULDADES DE APRENDIZADO NA ESCOLA / SINAIS AOS QUAIS OS PAIS E PROFESSORES DEVEM FICAR ATENTOS / Há um grande número de crianças com a doença, reconhecida pela Organização Mundial de Saúde (OMS).



TDAH
TRANSTORNOS DO DÉFICIT DE APRENDIZAGEM E HIPERATIVIDADE
COMPORTAMENTOS:
VOCÊ JÁ PERCEBEU ALGUMA CRIANÇA OU ADULTO COM ALGUMAS DESSAS CARACTERÍSTICAS ?!
PODE SER TDAH – SAIBA O QUE É . . .
-Dificuldade de concentração
-Distração
-Dificuldade em ouvir
-Falta de controle dos impulsos
-Desorganização
-Tendência ao adiamento de tarefas
-Sonhar acordado
-Falta de perseverança
-Tendência a executar várias tarefas ao mesmo tempo,
deixando muitas inacabadas
-Falha na organização de tempo e espaço / dificuldade
de planejamento
-Problemas de memória a curto prazo
-Dificuldade para lidar com regras sociais
-Falhas de julgamento, interpretações errôneas
-Dificuldade em expressar sentimentos
-Ansiedade crônica
-Tédio, apatia, falta de motivação
-Hiperatividade
- Dificuldade em aprender com a experiência


DISPERSÃO, ESQUECIMENTO E IMPULSIVIDADE PODEM INDICAR DEFICIT DE ATENÇÃO; SAIBA COMO DIAGNOSTICAR E TRATAR O PROBLEMA


DISPERSO, INQUIETO, DESORGANIZADO, IMPULSIVO E ESQUECIDO. Estes são os adjetivos mais usados para descrever o comportamento de uma pessoa com Transtorno de Deficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH), uma patologia reconhecida pela Organização Mundial de Saúde (OMS), mas muitas vezes confundida como um traço de personalidade, o que faz com que muitos indivíduos passem a vida inteira sem saber que são portadores da doença.

Apesar disso, os sintomas são identificáveis e muitas vezes se manifestam de forma acentuada. A pediatra Alessandra Cavalcante,  do Hospital e Maternidade São Luiz, afirma que o deficit de atenção e a hiperatividade estão sempre associados.
"NA INFÂNCIA, SÃO AQUELAS CRIANÇAS QUE NÃO FICAM QUIETAS EM NENHUM MOMENTO E APRESENTAM DIFICULDADES DE APRENDIZADO NA ESCOLA", explica.

O médico André Felicio, membro da Academia Brasileira de Neurologia e pesquisador da University of British Columbia, no Canadá, acrescenta que, MAIS DO QUE APRESENTAR MAU DESEMPENHO ESCOLAR, OS ALUNOS COM O TRANSTORNO SÃO FREQUENTEMENTE CONSIDERADOS "UM PROBLEMA" PARA OS PROFESSORES DEVIDO AO EXCESSO DE AGITAÇÃO E IMPULSIVIDADE.
DIAGNÓSTICO DIFÍCIL
O ESPECIALISTA RECONHECE QUE A TAREFA DE DISTINGUIR UM COMPORTAMENTO EXPANSIVO NORMAL, TÍPICO DA IDADE, DE UM PATOLÓGICO É DESAFIADORA ATÉ MESMO PARA UM PROFISSIONAL HABILITADO.
Porém, a diferenciação é feita a partir de uma análise sobre os impactos que essas atitudes têm na vida diária, ou seja, no quanto elas interferem no processo de aprendizado e nos relacionamentos interpessoais, por exemplo.

"A relação com outros problemas médicos, como transtornos do sono, alterações de humor, como depressão ou ansiedade, também auxiliam no diagnóstico", acrescenta.

ENTRE OS ADULTOS, OS SINTOMAS SÃO SEMELHANTES:
constante dificuldade para se concentrar no trabalho ou participar de reuniões longas, impulsividade, perda de prazos, desorganização e outros problemas. O campo cognição também é afetado, como esclarece Felicio.

SEM CUIDADOS MÉDICOS, O TDAH PODE TRAZER AINDA UMA SÉRIE DE CONSEQUÊNCIAS NEGATIVAS PARA A VIDA PESSOAL E PROFISSIONAL DO INDIVÍDUO. 
 "Eles se acham incapazes, têm dificuldade com tarefas de atenção, cálculo e memorização e, muitas vezes, sentem-se culpados por isso ou são motivo de discriminação por seus colegas. NA VERDADE, TUDO NÃO PASSA DE UM PROBLEMA NEUROBIOLÓGICO", reforça.

ORIGENS E DESENVOLVIMENTO

"É CADA VEZ MAIS SURPREENDENTE O NÚMERO DE ADULTOS COM TDAH QUE SÃO DIAGNOSTICADOS PELA PRIMEIRA VEZ NESTA FASE DA VIDA", declara Felicio.
A observação se deve ao fato de que a patologia geralmente "nasce" com o indivíduo. "Estudos com gêmeos uni e bivitelinos mostraram uma concordância muito maior de TDAH nos primeiros, demonstrando o forte componente genético ou hereditário da doença", detalha.

Apesar disso, também
estão envolvidos fatores neurobiológicos – relativos a aspectos anatômicos e fisiológicos do sistema nervoso –, e ambientais. Entre os últimos, são citados, no período pré-natal, uso de cigarro e bebida alcoólica durante a gestação. No pós-natal, prematuridade, baixo peso ao nascer e baixa escolaridade. "Há ainda os problemas que podem deixar alguma sequela ou vulnerabilidade no sistema nervoso central, como neuroinfecções e traumas cranianos", explica.

NO MUNDO TUDO, ESTIMA-SE QUE, APROXIMADAMENTE, 4% DAS CRIANÇAS EM IDADE ESCOLAR SOFREM COM O DISTÚRBIO, CARACTERIZADO COMO UMA DESORDEM NEUROCOMPORTAMENTAL DO SISTEMA NERVOSO CENTRAL.

TRATAMENTO MULTIDISCIPLINAR

Para detectar clinicamente o transtorno, Rita Calegari, psicóloga do Hospital São Camilo, RECOMENDA A REALIZAÇÃO DE AVALIAÇÕES MÉDICAS, PSICOLÓGICAS E PEDAGÓGICAS.
"Cada um dos profissionais irá propor as melhores técnicas e estratégias conforme o caso", afirma.
"O tratamento é multidisciplinar e depende do paciente e seu grau de comprometimento", acrescenta.

ENTRE AS POSSIBILIDADES, DESTACA-SE O USO DE MEDICAÇÃO. "OS REMÉDIOS SÃO NORMALMENTE BEM TOLERADOS E DÃO RESPOSTA RAPIDAMENTE. EM POUCAS SEMANAS, JÁ HÁ UMA AMENIZAÇÃO IMPORTANTE DOS SINTOMAS", explica. Embora não haja cura, como ressalta a médica, existe melhora para o quadro e a possibilidade de levar uma vida normal.

Entre os tratamentos não medicamentosos, a pediatra lista PSICOTERAPIA, TERAPIA OCUPACIONAL E PSICOPEDAGOGIA. Outra possibilidade é a MUSICOTERAPIA, como acrescenta Meca Vargas, especialista no método. Ela explica que a técnica, por meio de exercícios e jogos corporais, pode desenvolver habilidades como concentração e atenção.

OS CUIDADOS TAMBÉM REQUEREM A PARTICIPAÇÃO DOS PAIS, que devem fornecer apoio psicológico
e pedagógico, segundo Cavalcante.
OS PACIENTES NÃO PODEM SER REPREENDIDOS POR SUA FALTA DE ATENÇÃO OU TRATADOS COMO INCAPAZES, ressalta Calegari. Em vez disso, eles devem receber tratamento especial, inclusive do ponto de vista físico.  Ambientes calmos e sem distração na escola e no trabalho os ajudam a manter o foco, como destaca a pediatra do Hospital São Luiz.

USO DE MEDICAMENTOS PARA CONTROLAR A HIPERATIVIDADE:
Sobre esse aspecto, Calegari enfatiza a importância do acompanhamento médico e chama a atenção para as reações adversas que podem ser provocadas. "Na maioria dos casos, a medicação é psicoestimulante e AJUDA O PACIENTE A CONTROLAR O FOCO DA ATENÇÃO E MANTER-SE MAIS ESTÁVEL EMOCIONALMENTE. Porém, é preciso lembrar que esse indivíduo tem uma disfunção que a droga visa corrigir ou minimizar.




DÉFICIT DE ATENÇÃO: 8 SINAIS AOS QUAIS OS PAIS DEVEM FICAR ATENTOS
Aretha Yarak
O transtorno de déficit de atenção e hiperatividade (TDAH) é uma doença cercada de controvérsia. Por atingir principalmente crianças, muito pais enxergam problemas onde eles não existem — sintomas isolados são comuns nesta fase da vida. Também há quem não preste atenção ao conjunto de sintomas que a caracterizam: quadros de desatenção, hiperatividade e impulsividade de maneira exacerbada. 
Há um grande número de crianças com a doença, reconhecida pela Organização Mundial de Saúde (OMS). Segundo dados da Associação Brasileira de Déficit de Atenção (ABDA), cerca de 3% a 5% das crianças brasileiras sofrem de TDAH, das quais de 60% a 85% permanecem com o transtorno na adolescência.
É preciso enfrentá-la cedo. Quando não diagnosticada e tratada, pode trazer sérios prejuízos a curto e longo prazo. Em crianças, é comum a queda no rendimento escolar, por causa de desorganização, da falta de paciência para assistir às aulas e estudar. Na fase adulta, o problema pode ser a causa de uma severa baixa auto-estima, além de afetar os relacionamentos interpessoais, uma vez que a pessoa tem dificuldades em se ajustar a horários e compromissos e, frequentemente, não consegue prestar atenção no parceiro.  
Confira abaixo oito desses sintomas que, quando aparecem com freqüência e em mais de um ambiente (escola e casa, por exemplo), podem servir como um alerta de que chegou a hora de procurar ajuda profissional.

DISTRAÇÃO

AS CRIANÇAS COM TDAH PERDEM FACILMENTE O FOCO DAS ATIVIDADES quando há algum estímulo do ambiente externo, como barulhos ou movimentações. Elas também se perdem em pensamentos “internos” e chegam a dar a impressão de serem “avoadas”. Essas distrações podem prejudicar o aprendizado, levando o aluno a ter um desempenho muito abaixo do esperado.

PERDA DE OBJETOS

PERDER COISAS NECESSÁRIAS PARA AS TAREFAS E ATIVIDADES, tais como brinquedos, obrigações escolares, lápis, livros ou ferramentas, é quase uma rotina. A criança chega a perder o mesmo objeto diversas vezes e esquece rapidamente do que lhe é dado.

LIÇÃO ESCOLAR

Impaciente, não consegue manter a atenção por muito tempo. Por isso TEM DIFICULDADE EM TERMINAR A TAREFA ESCOLAR, POIS NÃO CONSEGUE SE MANTER CONCENTRADA DO COMEÇO AO FIM, e acaba se levantando, andando pela casa, brincando com o irmão, fazendo desenhos...

MOVIMENTAÇÃO CONSTANTE

Traço típico da hiperatividade, É COMUM QUE MÃOS E PÉS ESTEJAM SEMPRE EM MOVIMENTO, JÁ QUE FICAR PARADO É PRATICAMENTE IMPOSSÍVEL. A criança acaba se levantando toda hora na sala de aula e costuma subir em móveis e em situações nas quais isso é inapropriado. Para os pais, é como se o filho estivesse “ligado na tomada”.

PASSEIOS E BRINCADEIRAS

Existe grande dificuldade em participar de atividades calmas e em silêncio, mesmo quando elas são prazerosas. Em vez disso, preferem brincadeiras nas quais possam correr e gritar à vontade. Por isso costumam ser vetados de algumas festas de aniversário ou passeios escolares.

PACIÊNCIA

Tendem a ser impulsivas e não conseguem esperar pela sua vez em filas de espera em lojas, cinema ou mesmo para brincar. É comum ainda que não esperem pelo fim da pergunta para darem uma resposta e que cheguem a interromper outras pessoas.

DESATENÇÃO

Distraída e sem conseguir prestar atenção na conversa, dificilmente consegue se lembrar de um pedido dos pais ou mesmo de uma regra da casa. A sensação que se tem é a de que ela vive “ no mundo da lua”. É comum, portanto, que os pais acabem repetindo inúmeras vezes a mesma coisa para a criança, que nunca se lembra do que foi dito.

IMPULSIVIDADE

A criança com TDAH não tem paciência nem para concluir um pensamento. Assim, ela acaba agindo sem pensar e chega a ser impulsiva e explosiva em alguns momentos. Os rompantes podem ser vistos, por exemplo, durante brincadeiras com os demais colegas que culminem em brigas ou discussões.


texto encontrado no site :
* Fontes: Maria Conceição do Rosário, psiquiatra e professora do Departamento de Psiquiatria da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) e do Child Study Center, da Universidade de Yale, nos Estados Unidos, e Thiago Strahler Rivero, psicólogo do Departamento de Psicobiologia do Centro Paulista de Neuropsicologia da Unifesp



ASSISTA A 2 VÍDEOS COM ENTREVISTA ESCLARECEDORA SOBRE A HIPERATIVIDADE: 

TDAH - Prof. Paulo Mattos - Globo News - Entrevista completa 





Jo Soares TDAH(DDA) - Ana Beatriz Silva