quarta-feira, 28 de agosto de 2013

COMO A FAMÍLIA PODE PREVENIR O USO DA BEBIDA ALCOÓLICA POR SEUS FILHOS ADOLESCENTES / HÁ INDICATIVOS DE QUE ESTÁ DIMINUINDO A IDADE EM QUE AS PESSOAS COMEÇAM A BEBER. MUITOS ALCOÓLATRAS COMEÇAM A BEBER AOS 13 ANOS DE IDADE ( E NA MAIORIA DAS VEZES, SEM CONHECIMENTO DOS PAIS) / UM EM CADA 20 JOVENS, ENTRE 15 E 17 ANOS BEBEM BEBIDAS ALCOÓLICAS / EM FESTA DE ADOLESCENTE – BEBIDA ALCOÓLICA NÃO ENTRA / LIMITES OS PAIS DEVEM SIM QUESTIONAR QUE TIPO DE AMBIENTE O FILHO VAI FREQUENTAR. / MESMO ABERTOS AO DIÁLOGO, EM RELAÇÃO À SEGURANÇA DOS FILHOS NÃO CABE DISCUSSÃO: OS PAIS NÃO DEVEM AUTORIZAR QUE BEBAM. / ALERTA LIGADO O TEMPO TODO: FIQUE DE OLHO NAS MUDANÇAS EMOCIONAIS DO ADOLESCENTE , MESMO AQUELE FILHO QUE VOCÊ JAMAIS ACHARIA QUE PODERIA FAZER USO DE ÁLCOOL OU DROGAS - MUITAS VEZES , MESMO UM ADOLESCENTE QUE NÃO SAIA À NOITE PARA BALADAS, PODE FAZER UMA FARRA NA CASA DE AMIGOS EM QUE OS PAIS TRABALHAM O DIA TODO.

NO BRASIL, HÁ UM MILHÃO DE PONTOS DE VENDA DE ÁLCOOL, UM PARA CADA 180 MIL HABITANTES, A PROPAGANDA É BASTANTE INTENSA, O PREÇO É BAIXO E PREVALECE A FALTA DE CONTROLE SOBRE A COMERCIALIZAÇÃO DA BEBIDA PARA MENORES DE IDADE.

        UMA DAS EVIDÊNCIAS MAIS CONSISTENTES NA LITERATURA MÉDICA É QUE O USO DE ÁLCOOL OU DE CIGARRO ANTES DOS 16, 17 ANOS AUMENTA MUITO O RISCO DE EXPERIMENTAR MACONHA E, DEPOIS, PARTIR PARA OUTRAS DROGAS.

               A MAIORIA DOS ADOLESCENTES COMEÇA A BEBER PORQUE FAZÊ-LO LHES PARECE UMA "COISA DE GENTE GRANDE", "POR ESTAR NA MODA" E ESTAR DE ACORDO COM O GRUPO, PARA SE SENTIREM À VONTADE SOCIALMENTE E PARA REDUZIR A ANSIEDADE, ESCAPANDO DOS PROBLEMAS.

NÃO SÃO POUCOS OS ADOLESCENTES DESISTEM DE PARTICIPAR DAS FESTAS, QUANDO O CONVIDADO PRINCIPAL – O ÁLCOOL – NÃO ESTÁ PRESENTE.

A ADOLESCÊNCIA É UMA FASE CARACTERIZADA POR CRISES DE IDENTIDADE, INICIAÇÃO SEXUAL, QUESTIONAMENTO DE VALORES, NORMAS ESTABELECIDAS, CONFLITOS, SAÍDA PARA O MUNDO EXTERNO, BUSCA DE MODELOS, FATORES QUE GERALMENTE ORIGINAM ANGÚSTIA E MAL-ESTAR.
SE O SISTEMA FAMILIAR, EM SUA ESTRUTURA PSÍQUICA E AFETIVA, NÃO É CAPAZ DE FORNECER-LHE O SUPORTE DE QUE NECESSITA PARA LIDAR COM SUA ANGÚSTIA, É COMUM QUE O JOVEM FAÇA USO DE BEBIDAS E DROGAS FACILMENTE OFERECIDAS A ELE PELA SOCIEDADE E PELO GRUPO DE IGUAIS, COMO UM MEIO PARA "SOLUCIONAR"O MAL-ESTAR, EM BUSCA DE MOMENTOS DE PRAZER E ALÍVIO, PELO EFEITO “TRAQUILIZANTE” OU DE “EUFORIA E DESINIBIÇÃO” ORIGINADOS PELO EFEITO DO ÁLCOOL NO SANGUE.
ENTRETANTO, É ASSUSTADOR, NOS DIAS ATUAIS, O ELEVADO NÚMERO DE JOVENS QUE ABUSAM DO CONSUMO DE ÁLCOOL, CAUSADOR FREQÜENTE DE INÚMEROS ACIDENTES AUTOMOBILÍSTICOS E PERDAS PREMATURAS DE VIDAS.
O CRESCENTE ABUSO DO ÁLCOOL PELOS ADOLESCENTES AMPLIA AINDA MAIS O NÚMERO DE DEPENDENTES ALCOÓLICOS E, COMO SE SABE, O ALCOOLISMO CRÔNICO LEVA À DISFUNÇÃO DE VÁRIOS ÓRGÃOS, ASSIM COMO PERTURBAÇÕES PSICOLÓGICAS QUE REPERCUTEM NA VIDA DO INDIVÍDUO.

A BEBIDA ALCOÓLICA É A DROGA MAIS CONSUMIDA NO BRASIL E É A QUE TEM O MAIOR EXÉRCITO DE DEPENDENTES.
O ALCOOLISMO NÃO É UM PROBLEMA NOVO, NEM RESTRITO ÀS SOCIEDADES INDUSTRIALIZADAS E FAIXA ETÁRIA.
HÁ INDICATIVOS DE QUE ESTÁ DIMINUINDO A IDADE EM QUE AS PESSOAS COMEÇAM A BEBER. MUITOS ALCOÓLATRAS COMEÇAM A BEBER AOS 13 ANOS DE IDADE ( E NA MAIORIA DAS VEZES,  SEM CONHECIMENTO DOS PAIS)

            DE ACORDO COM PESQUISA REALIZADA PELO  NIDA(INSTITUTO NACIONAL DE ABUSO DE DROGAS), UM EM CADA 20 JOVENS, ENTRE 15 E 17 ANOS BEBEM BEBIDAS ALCOÓLICAS E 37% DE JOVENS ENTREVISTADOS TINHAM TOMADO CINCO OU MAIS DOSES DE BEBIDA, PELO MENOS DUAS SEMANAS QUE ANTECEDERAM A PESQUISA.

A ESSÊNCIA DO PROBLEMA NÃO É TANTO A BEBIDA INGERIDA, MAS DESCOBRIR O QUE SE PASSA COM ESSE ADOLESCENTE QUE NÃO TOLERA OU NÃO SUPORTA O QUE VIVE, RECORRENDO A MEIOS MAIS FÁCEIS DE ALÍVIO E PRAZER.
SEM EXCLUIR A INFLUÊNCIA DO SOCIAL,
MUITO IMPORTANTE QUE SE DESCUBRA PARA QUE ESSE JOVEM BEBE E PORQUE NÃO CONSEGUE LIDAR COM SUAS DIFICULDADES DE OUTRO MODO...

COMO A FAMÍLIA PODE PREVENIR O USO DA BEBIDA ALCOÓLICA

CERTAMENTE, "'É MELHOR PREVENIR QUE REMEDIAR", POR ISSO MODELO FAMILIAR É E SERÁ SEMPRE O GRANDE ALICERCE E A BASE DE UMA VIDA SAUDÁVEL PARA O ADOLESCENTE

1-DIÁLOGO
Dicas para ter conversas difíceis com seu adolescente

PROIBIR APENAS QUE OS ADOLESCENTES BEBAM NÃO ADIANTA. É PRECISO CONVERSAR COM ELES, EXPOR-LHES A PREOCUPAÇÃO COM SUA SAÚDE E SEGURANÇA E DEIXAR CLARO QUE NÃO HÁ ACORDO POSSÍVEL QUANTO AO USO E ABUSO DO ÁLCOOL, DENTRO OU FORA DE CASA.
ESSA POSTURA DE DIÁLOGO EM CASA A RESPEITO DAS PREOCUPAÇÕES PATERNAS TALVEZ SEJA A ÚNICA COISA A FAZER PARA QUE, NA HORA DE TOMAR UMA DECISÃO DIANTE DA OFERTA DE BEBIDA ALCOÓLICA, OS FILHOS PENSEM ANTES DE AGIR E NÃO AJAM SEM PENSAR.
2- EXEMPLO DOS PAIS:
           A MELHOR PREVENÇÃO É FORMADA POR DIÁLOGO ENTRE PAIS E FILHOS, PELO EXEMPLO EM SUAS ATITUDES,  QUE MOSTRE AO JOVEM VALORES  MORAIS E SOCIAIS BEM DEFINIDOS, QUE NÃO SEJA ELE TAMBÉM UM EXEMPLO DE DEPENDÊNCIA QUÍMICA DE QUALQUER ESPÉCIE(COMO CONDENAR E CERCEAR A BEBIDA EM MEU FILHO, SE EU MESMO ME EMBRIAGO OU NÃO SEI PASSAR SEM ELA, OU, SE NÃO BEBO, USO DROGAS?)
MUITOS PAIS DÃO MAU EXEMPLO, QUANDO SE VANGLORIAM DE QUE SECARAM UMA GARRAFA DE UÍSQUE OU NÃO SEI QUANTAS LATINHAS DE CERVEJA NO FIM DE SEMANA. OS FILHOS CHEGAM À ADOLESCÊNCIA OUVINDO ISSO DE UMA PESSOA QUE LHES SERVE DE REFERÊNCIA, O QUE DE CERTA FORMA ACABA INCENTIVANDO-OS A CONSUMIR ÁLCOOL.
3- ESCLARECIMENTOS :OS DANOS CAUSADOS PELO USO DA BEBIDA ALCOÓLICA

NO BRASIL, A MAIORIA DOS ADOLESCENTES AINDA NÃO BEBE, MAS OS QUE BEBEM, BEBEM MUITO E COM PICOS DE CONSUMO. EMBORA POUCO SE FALE, ESSE PADRÃO DE CONSUMO – A PESSOA NÃO BEBE NADA DURANTE A SEMANA, MAS NO FIM DE SEMANA BEBE CINCO VODCAS OU DEZ CERVEJAS -, DO PONTO DE VISTA BIOLÓGICO, É MUITO DANOSO PARA O ORGANISMO.
SEMPRE VALE A PENA REPETIR TAMBÉM QUE, SE A BEBIDA ALCOÓLICA TRAZ PREJUÍZOS PARA O ADULTO, PREJUDICA MUITO MAIS O CORPO AINDA EM FORMAÇÃO DO ADOLESCENTE. A ÉPOCA DO ESTIRÃO PUBERAL, POR EXEMPLO, É EXTREMAMENTE CONTRA-INDICADA PARA O CONTATO COM O ÁLCOOL, UMA SUBSTÂNCIA TÓXICA QUE SE DISTRIBUI POR TODOS OS ÓRGÃOS DO ORGANISMO.
EXPOR O CÉREBRO EM FORMAÇÃO, PRINCIPALMENTE NO ESTIRÃO DA PUBERDADE, À BEBIDA ALCOÓLICA FAZ COM QUE O JOVEM VALORIZE O PRAZER QUÍMICO DO ÁLCOOL E PASSE A USÁ-LO REGULARMENTE. POR ISSO, SE COMPARADA COM A DOS ADULTOS QUE É DE 11%, A PREVALÊNCIA DO ALCOOLISMO É BAIXA NA ADOLESCÊNCIA, GIRA EM TORNO DE 2%, 3%. MAS, SE LEVARMOS EM CONTA QUE OS ADOLESCENTES ESTÃO COMEÇANDO A BEBER CADA VEZ MAIS CEDO, COM CERTEZA, AS TAXAS DE DEPENDÊNCIA DO ÁLCOOL VÃO SUBIR MUITO NESSA POPULAÇÃO DE JOVENS QUE COMEÇOU A BEBER CEDO.


4- OS PAIS DEVEM ESDUCAR OS FILHOS INTEGRALMENTE, ORIENTANDO-OS EM SUA VIDA ESTUDANTIL, RELIGIOSA E SOCIAL.  
Adolescentes: Conversando novamente sobre sexo, novas informações e abordagens

CRESCER EM UM AMBIENTE SAUDÁVEL, COM UM GRUPO QUE PENSA DA MESMA FORMA, EVITA QUE ESSE ADOLESCENTE SEJA INDUZIDO A BEBER, OU FAZER ALGO QUE POSSSA PREJUDICÁ-LO, POIS ELE SE SENTE BEM COMO É EDUCADO, COM SEUS VALORES E NÃO SE IMPORTARÁ EM RECUSAR SE ALGUM “AMIGO” EM ALGUMA FESTINHA EVENTUAL LHE OFERECER BEBIDAS OU DROGAS - MUITO PELO CONTRÁRIO – É BEM CAPAZ DE ATÉ MESMO AJUDAR ESSE ADOLESCENTE QUE O OFERECEU DROGAS.
EDUCAR INTEGRALMENTE IMPLICA EM  QUE   O ADOLESCENTE TENHA  COMPROMISSOS , ALÉM DOS COMPROMISSOS DA ESCOLA:



     1-   FAZER ALGUM TIPO DE ESPORTE, COM CERTEZA VAI LEVÁ-LO A MANUTENÇÃO DE UMA VIDA SAUDÁVEL ( ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL, NÃO USAR CIGARRO, BEBIDAS OU DROGAS) ALÉM DE MANTER COM FREQUÊNCIA , UM GRUPO DE AMIZADES COM O MESMO OBJETIVO AO LONGO DE SUA VIDA.


2-    EDUCAÇÃO RELIGIOSA : CRIANÇAS QUE CRESCEM NUM MEIO DE GRUPOS DE AMIGOS DA IGREJA ( SEJA QUAL FOR A RELIGIÃO) TEM UMA TENDÊNCIA A CONVIVER COM ESSES AMIGOS TAMBÉM NA ADOLESCÊNCIA E NA SUA JUVENTUDE, TODOS TEM OBJETIVOS SAUDÁVEIS, PARTICIPAM DAS FESTAS DA COMUNIDADE, SE ENGAJAM EM ATIVIDADE BENEFICENTES, NORMALMENTE FAZEM GRUPOS DE ORAÇÃO E INÚMERAS OUTRA ATIVIDADE SAUDÁVEIS.


    
    3-   CURSOS OU ATIVIDADE QUE ELEVEM A AUTOESTIMA DO ADOLESCENTE : POR EXEMPLO UM ADOLESCENTE PODE NÃO IR BEM NA ESCOLA, MAS PODE SE DESTACAR NA AULA DE VIOLÃO OU TECLADO, OU NA AULA DE INFORMÁTICA – ISSO MELHORA A SUA AUTO ESTIMA – E CONSEQUENTEMENTE MELHORARÁ SEU RELACIONAMENTO COM O GRUPO DE AMIGOS, E NA PRÓPRIA FAMÍLIA.

4- EM FESTA DE ADOLESCENTE – BEBIDA ALCOÓLICA NÃO ENTRA:

MUITOS PAIS SE PREOCUPAM SE O FILHO NÃO FICARÁ FRUSTRADO SE NÃO HOUVER BEBIDA ALCOÓLICA NA SUA FESTA. SE FICAR, NÃO TEM IMPORTÂNCIA. FRUSTRAÇÃO FAZ PARTE DA VIDA. MOSTRE AO SEU FILHO QUE NÓS MESMOS FICAMOS FRUSTRADOS TODOS OS DIAS, ÀS VEZES, VÁRIAS VEZES NO MESMO DIA, NO TRÂNSITO, COMAS CONTAS A PAGAR, NOS DESARRANJOS DA CONVIVÊNCIA ETC.
 PORTANTO, ÓTIMO QUE O FILHO SE SINTA FRUSTRADO NUM AMBIENTE EM QUE O ASSUNTO PODE SER VENTILADO E DISCUTIDO. ESSA É UMA FORMA QUE ELE TEM DE APRENDER A LIDAR COM AS FRUSTRAÇÕES QUE, SEM DÚVIDA ALGUMA, TERÁ DE ENFRENTAR EM MUITOS OUTROS MOMENTOS DA VIDA. O PROBLEMA É QUE A RELAÇÃO PAIS E FILHOS ESTÁ MAIS DIFÍCIL, PORQUE OS FILHOS ESTÃO SE TORNANDO CADA VEZ MAIS EXIGENTES E OS PAIS, COM MAIS DIFICULDADE DE DIZER NÃO.

5-COMPROMISSO DOS PAIS:

DENTRO DE CASA DEVE EXISTIR UM PADRÃO DE COMPORTAMENTO BASEADO NAQUILO QUE OS PAIS ACREDITAM. FORA DE CASA, ELES TÊM DE BUSCAR UM TIPO DE AMBIENTE QUE OS FILHOS POSSAM FREQÜENTAR E NÃO DEVEM TOLERAR QUE NESSES LOCAIS HAJA DESCONTROLE NO CONSUMO DE ÁLCOOL.

PAIS QUE SE SENTEM INCOMPETENTES, SE ALIENAM DE SEUS FILHOS, TÊM DIFICULDADE DE COLOCAR LIMITES
ESTAR JUNTO, DISPONÍVEL, É MUITO IMPORTANTE. PREVENIR E ESCLARECER O FILHO SOBRE OS EFEITOS NEGATIVOS DO ÁLCOOL É TAREFA DOS PAIS. NÃO DEVE SER EVITADA.
         Ao lidar com situações de abuso de bebida, os pais devem se mostrar seguros e firmes quanto a permitirem que o jovem assuma as conseqüências de seus atos, evitando atitudes excessivamente protecionistas, geradas muitas vezes por sentimentos de culpa.
O IMPORTANTE É LEMBRAR QUE A BEBIDA NÃO ESTÁ ALI POR ACASO. ELA É SINTOMA DE ALGO QUE NÃO PERTENCE SÓ AO ADOLESCENTE, MAS A TODO SISTEMA FAMILIAR.
7-LIMITES
OS PAIS DEVEM SIM QUESTIONAR QUE TIPO DE AMBIENTE O FILHO VAI FREQUENTAR.     
ELES SE SENTEM MAIS SEGUROS, QUANDO OS LIMITES SÃO COLOCADOS COM CLAREZA PELOS PAIS. PODEM ATÉ DISCORDAR, PODEM RECLAMAR, O QUE NORMALMENTE ACONTECE, MAS DEPOIS REFLETEM E ACABAM CONCLUINDO QUE FOI BOM TEREM SIDO ALERTADOS SOBRE DETERMINADAS SITUAÇÕES DE RISCO OU QUE FOI BOM O PAI TER SIDO RÍGIDO EXIGINDO RESPEITO A CERTOS PRINCÍPIOS.
ATUALMENTE, MUITOS PAIS CHEGAM A CONSULTAR OS FILHOS SOBRE O QUE ACHAM CONVENIENTE FAZER EM DETERMINADAS SITUAÇÕES, QUANDO CABE A ELES E NÃO AOS FILHOS A INICIATIVA DE ACHAR A MELHOR RESPOSTA PARA O PROBLEMA.
NO TEMPO DE NOSSOS PAIS OU AVÔS, BASTAVA UM OLHAR PARA OS MAIS NOVOS ENTENDEREM O QUE OS MAIS VELHOS QUERIAM. HOJE, GANHAMOS MUITO COM A POSSIBILIDADE DO DIÁLOGO ENTRE PAIS E FILHOS PARA CHEGARMOS A UM CONSENSO. ENTRETANTO, EM ASSUNTOS COMO O DO ÁLCOOL, ESSE MEIO-TERMO NÃO EXISTE: OS LIMITES TÊM DE SER COLOCADOS COM FIRMEZA. NA MAIORIA DOS CASOS, INFELIZMENTE, NÃO É ISSO QUE OS PAIS ESTÃO FAZENDO NO MOMENTO.


SOB ESSE PONTO DE VISTA, HÁ DOIS PARÂMETROS A CONSIDERAR.
-O PRIMEIRO SÃO OS VALORES DA FAMÍLIA: SE OS PAIS ACHAM QUE O FILHO NÃO DEVE SER INICIADO NO ÁLCOOL ANTES DOS DEZOITO ANOS OU QUE POR MOTIVOS RELIGIOSOS NÃO DEVE BEBER, TÊM DE DEIXAR CLARO OS LIMITES IMPOSTOS
- O SEGUNDO É A SEGURANÇA:
OS PAIS NÃO HESITAM AO PROIBIR QUE A CRIANÇA PEQUENA ENTRE NA COZINHA QUANDO HÁ PANELAS SOBRE O FOGÃO OU ANDE POR LOCAIS PERIGOSOS. DA MESMA FORMA QUE COLOCAM TELAS NA JANELA PARA EVITAR QUE CAIAM, PRECISAM COLOCAR “TELAS” EMOCIONAIS PARA QUE O ADOLESCENTE NÃO SE LANCE EM SITUAÇÕES PERIGOSAS, HAJA VISTA QUE OS ACIDENTES SÃO A PRIMEIRA CAUSA EXTERNA DE MORTE NESSA FAIXA DE IDADE, ESPECIALMENTE OS ACIDENTES RELACIONADOS COM O CONSUMO DE ÁLCOOL.
 O ADOLESCENTE PRECISA SABER QUE BEBER FORA DE CASA IMPLICA RISCO MAIOR DE SOFRER VÁRIOS TIPOS DE ACIDENTES E ATOS VIOLENTOS. HÁ ESTUDOS CATEGÓRICOS PROVANDO ISSO.
PORTANTO, MESMO ABERTOS AO DIÁLOGO, EM RELAÇÃO À SEGURANÇA DOS FILHOS NÃO CABE DISCUSSÃO: OS PAIS NÃO DEVEM AUTORIZAR QUE BEBAM.

8- ALERTA LIGADO O TEMPO TODO:
O abração "curativo" de um pai: Demonstrando amor à sua filha adolescente

FIQUE DE OLHO NAS MUDANÇAS EMOCIONAIS DO ADOLESCENTE , MESMO AQUELE FILHO QUE VOCÊ JAMAIS ACHARIA QUE PODERIA FAZER USO DE ÁLCOOL OU DROGAS - MUITAS VEZES , MESMO UM ADOLESCENTE QUE NÃO SAIA À NOITE PARA BALADAS, PODE FAZER UMA FARRA NA CASA DE AMIGOS EM QUE OS PAIS TRABALHAM O DIA TODO. MUITOS LEVAM BEBIDAS ATÉ MESMO PARA AS ESCOLAS NOS TURNOS MATUTINOS OU VESPERTINOS( NEM OS PROFESSORES SE DÃO CONTAM)
PASSE A FICAR ESPERTO QUANTO AO HÁLITO, QUANTO À PROBLEMAS ESTOMACAIS, VÔMITO OU DOR DE CABEÇA , DESÂNIMO, SONO EXCESSIVO, ETC


“OS PAIS NÃO HESITAM AO PROIBIR QUE A CRIANÇA PEQUENA ENTRE NA COZINHA QUANDO HÁ PANELAS SOBRE O FOGÃO OU ANDE POR LOCAIS PERIGOSOS. DA MESMA FORMA QUE COLOCAM TELAS NA JANELA PARA EVITAR QUE CAIAM, PRECISAM COLOCAR “TELAS” EMOCIONAIS PARA QUE O ADOLESCENTE NÃO SE LANCE EM SITUAÇÕES PERIGOSAS”


ESTUDO ELABORADO POR MARIZETE CAJAÍBA COM PARTE DE TEXTO PRÓPRIO E BASEADO EM INFORMAÇÕES OBTIDAS NOS SEGUINTES SITES

terça-feira, 27 de agosto de 2013

ADOLESCENTES COMEÇAM A BEBER CADA VEZ MAIS CEDO / OS DADOS SOBRE O TEMA SÃO PREOCUPANTES /AS BEBIDAS ALCOÓLICAS ESTÃO CADA VEZ MAIS PRESENTES NA ROTINA DOS ADOLESCENTES. Sem limites e sem conhecimento dos pais, jovens em idade escolar têm acesso livre aos drinques carregados de álcool em festas de formatura, baladas ou bares/ “PROMOVER FESTAS DE 15 ANOS COM ÁLCOOL É ALGO EXTREMAMENTE EQUIVOCADO. JOVENS MENORES DE 18 ANOS NÃO DEVEM – E NÃO PODEM TOMAR / OS JOVENS NÃO ENXERGAM A BEBIDA COMO ALGO RUIM POR CAUSA DA LEGALIDADE DA BEBIDA E DO FÁCIL ACESSO / APESAR DA LEGISLAÇÃO, A DIFICULDADE PARA COMPRAR UMA BEBIDA É QUASE INEXISTENTE.

ADOLESCENTES COMEÇAM A BEBER CADA VEZ MAIS CEDO


NO BRASIL, 80% DOS ADOLESCENTES JÁ BEBERAM ALGUMA VEZ NA VIDA E 22% DOS JOVENS ESTÃO SOB RISCO DE DESENVOLVER DEPENDÊNCIA DE ÁLCOOL. O QUE OS PAIS PODEM FAZER?
Natalia Cuminale

Júlio deu o primeiro gole em uma bebida alcoólica aos 12 anos. O pai deixou que ele experimentasse um pouco do vinho durante um jantar. Aos 14, ele já conhecia os efeitos de um porre. E, aos 16, o estudante acumulava histórias e vexames por conta do excesso de bebida. Desde uma briga com a namorada – ele foi colocado para fora da festa por um segurança - até um striptease no balcão de um bar. Mas, para os pais, o garoto é um santo.
“Na frente deles, em festas de família, eu só bebo moderadamente. Na vida real, para ser descolado, todo mundo tem que beber”, diz.  





CERVEJA, VODCA, VINHO E UÍSQUE. PROIBIDAS PARA MENORES DE 18 ANOS, AS BEBIDAS ALCOÓLICAS ESTÃO CADA VEZ MAIS PRESENTES NA ROTINA DOS ADOLESCENTES.
Sem limites e sem conhecimento dos pais, jovens em idade escolar têm acesso livre aos drinques carregados de álcool em festas de formatura, baladas ou bares.

“OS JOVENS NÃO ENXERGAM A BEBIDA COMO ALGO RUIM POR CAUSA DA LEGALIDADE DA BEBIDA E DO FÁCIL ACESSO. O QUE ELES NÃO SABEM É QUE O ÁLCOOL PODE CAUSAR VÁRIOS DANOS À SAÚDE E TAMBÉM É UMA PORTA DE ENTRADA PARA OUTRAS DROGAS”, explica Ilana Pinsky, vice-presidente da Associação Brasileira de Estudos do Álcool e outras Drogas (Abead).




APESAR DA LEGISLAÇÃO, A DIFICULDADE PARA COMPRAR UMA BEBIDA É QUASE INEXISTENTE.
Ao contrário, a compra é facilitada. Adolescentes frequentam festas conhecidas como open-bar, em que alguns tipos de bebidas são distribuídas livremente para quem pagou o valor da entrada. Organizadas por empresas especializadas em eventos, essas festas são um paraíso para os teens.
“Em geral, eles não pedem o meu documento. Quando alguém pede meu RG, mostro o documento falsificado”, conta Roberta, 16 anos, primeiro trago aos 14. Ela gasta R$ 50 de sua mesada quando vai a uma balada open-bar, com direito a beber água, refrigerante, cerveja, catuaba, vodca e jurupinga (uma espécie de combinação de vinhos) à vontade.
Segundo pesquisa divulgada pela Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), 80% dos adolescentes já beberam alguma vez na vida e 33% dos alunos do ensino médio consumiram álcool excessivamente no mês anterior à pesquisa.

Outro estudo, realizado pela Secretaria Nacional Antidrogas (Senad) com universitários, mostrou que 22% dos jovens estão sob risco de desenvolver dependência de álcool.

MAIS UM INDÍCIO: DE ACORDO COM O DEPARTAMENTO DE COMUNICAÇÃO DOS ALCOÓLICOS ANÔNIMOS, O NÚMERO DE JOVENS EM BUSCA DAS REUNIÕES AUMENTOU SIGNIFICATIVAMENTE NOS ÚLTIMOS CINCO ANOS.
 “Era um cenário esperado. Os jovens consomem muito álcool e há uma preocupação, do ponto de vista médico, porque isso ocorre cada vez mais cedo”, diz o médico Arthur Guerra de Andrade, do Departamento de Psiquiatria da Faculdade de Medicina da USP (Universidade de São Paulo) e autor do estudo do Senad.

BEBER DEMAIS NÃO É UMA CARACTERÍSTICA APENAS DO JOVEM BRASILEIRO.
Nos Estados Unidos, uma pesquisa feita com adolescentes com idades entre 14 e 17 anos revelou que 39% declararam ter consumido álcool no mês que antecedeu o estudo - número 11% maior do que encontrado no levantamento anterior, realizado em 2008.
Outro levantamento realizado no Reino Unido mostrou que 29% dos jovens com 16 e 17 anos afirmaram ter bebido alguma vez na vida porque estavam entediados. 




COMPANHIA PATERNA
- QUASE METADE DOS ADOLESCENTES EXPERIMENTOU ÁLCOOL PELA PRIMEIRA VEZ PORQUE OS PAIS OFERECERAM.

 “PROMOVER FESTAS DE 15 ANOS COM ÁLCOOL É ALGO EXTREMAMENTE EQUIVOCADO. JOVENS MENORES DE 18 ANOS NÃO DEVEM – E NÃO PODEM TOMAR. AO FAZER ISSO, VOCÊ DÁ UMA NOÇÃO DE QUE BEBER COM ESSA IDADE É NORMAL E ACEITÁVEL”, diz Pinsky.

“Quanto mais precoce o uso do álcool, maior o risco de dependência. O consumo de qualquer droga altera funcionamento cerebral. Essa alteração predispõe a outros distúrbios comportamentais”, explica a psiquiatra Analice Gigliotti, chefe do setor de dependência química da Santa Casa do Rio de Janeiro.

No cérebro, o álcool age principalmente no hipocampo, pequena estrutura localizada nos lobos temporais, principal sede da memória, segundo explica Célia Roesler, neurologista da Academia Brasileira de Neurologia.

“Quando um adolescente bebe muito, acaba causando danos nesse hipocampo. Assim, a memória fica ruim e prejudica o aprendizado e a motivação”, diz Roesler.

A JUSTIFICATIVA GERAL DOS ADOLESCENTES PARA O CONSUMO DA BEBIDA DURANTE AS SAÍDAS É A CORAGEM.
O ÁLCOOL BLOQUEIA A INIBIÇÃO. COISAS QUE UMA PESSOA NÃO FARIA SÓBRIA, ELA FAZ ALCOOLIZADA. E ISSO É UM GRANDE RISCO”, completa Roesler.

OS MÉDICOS SÃO UNÂNIMES EM AFIRMAR QUE O CORPO DE UM ADOLESCENTE NÃO ESTÁ PREPARADO PARA INGESTÃO DE BEBIDAS ALCOÓLICAS E QUE NÃO EXISTEM DOSES SEGURAS PARA O CONSUMO.

“EM PRIMEIRO LUGAR, BEBER EM EXCESSO NÃO FAZ BEM PARA NINGUÉM. PIOR PARA OS ADOLESCENTES, QUE ESTÃO PASSANDO PELO PERÍODO DE CRESCIMENTO, EM QUE TODAS AS CÉLULAS DO CORPO ESTÃO SE DESENVOLVENDO.

O ÁLCOOL ENVENENA TODAS ESSAS CÉLULAS E PODE ACARRETAR DANOS A TODOS OS ÓRGÃOS EM FORMAÇÃO”, diz Mauricio Castro de Souza Lima, hebiatra (médico especialista em adolescência) do Instituto da Criança.




quarta-feira, 7 de agosto de 2013

mensagem OBRIGADO, PAI -Por agir sempre do modo que desejou que eu agisse. Foi assim que você me deu um exemplo de pessoa para seguir.




MUITO OBRIGADO, PAI
OBRIGADO, PAI 

Por agir sempre do modo que desejou que eu agisse.

Foi assim que você me deu um exemplo de pessoa  para seguir.

Por ter me falado sobre os seus erros e sobre

as coisas que você aprendeu com eles.
Isso fez com que eu aceitasse meus próprios
erros e que também poderia tirar uma lição deles .
MUITO OBRIGADO, PAI

Por ter considerado meus sentimentos e necessidades,

mesmo sabendo hoje que eles não eram tão necessários quando era criança ... mas você  olhava-me nos olhos e ficava a me explicar por que aquele amigo havia agido daquela maneira que me deixou triste, e que poderia acontecer outras vezes pois poderia ouvir coisas que não gostaria deles, assim aprendi a aceitar que ninguém pode ser como gostaríamos que fossem, mas ainda assim poderíamos ser amigos.
MUITO OBRIGADO PAI
Obrigado, Pai, pelo tempo que ficou conversando comigo, quando perdi o sono com medo da prova de matemática no dia seguinte...
Ou daquele monstro do filme.
MUITO OBRIGADO PAI
Pelo tempo que ficou comigo, para me ensinar a andar de bicicleta,
por ter me ensinado a torcer pelo “seu time” de futebol, assim, aprendemos a vibrar juntos com as vitórias e a sofrer juntos com as derrotas, e por isso aprendi que homem pode sim chorar ...
MUITO OBRIGADO PAI

Pelos elogios e pelos incentivos, assim você me ajudou a descobrir e  explorar meus talentos e potenciais.

Foi por isso que eu quis continuar sendo digno da sua fé em mim.
Com isso eu aprendi a buscar uma vida digna e  feliz

Isso levou-me a acreditar que sou importante

e que tenho muito valor.
OBRIGADO PAI
Por ser este pai ideal.
                              EU AMO VOCÊ!

mensagem :PAI : SEUS OLHARES AGEM COMO O FOCO DAS LANTERNAS, ILUMINANDO OS CAMINHOS DA MINHA VIDA / Pai,hoje, como marca, trago para a vida o seu olhar atento e por vezes, busco no meu íntimo, sua referência de olhar e extraio para a vida uma nova visão.


PAI : SEUS OLHARES AGEM COMO O FOCO DAS LANTERNAS, ILUMINANDO OS CAMINHOS DA MINHA VIDA.

É impossível não nos lembrarmos dos olhares paternos.
Olhar de aprovação, olhar de reprovação, olhar de ternura, olhar de admiração. 
Emoções tornadas visíveis.
Sim, muito mais do que as palavras, os olhos nos falam.
Dentre tantas lembranças, gosto de me recordar dos seus olhares
  cheio de vigor, brilhantes e confiantes.
Lembro-me do seu olhar confiante , me dizendo, siga em frente ...
Lembro-me do seu olhar lacrimejante me dizendo “eu te amo filha”mesmo sem me dizer nada.
 Lembro-me também de seus olhos tristes e a sua tristeza fez-se a minha também.
Pai, “pai herói”, na infância parecia-me perfeito.
Com seu carinho sentia-me amada.
Com seu olhar orgulhoso, sentia-me única e bela.
Sob seus olhos me criei , criei minha auto-estima de uma filha amada e querida.
 No transcorrer do tempo vi seu olhar  se transformando, e aprendi os seus mais diversos e diferentes olhares  e suas informações contidas ou escondidas.
Já adulta , vi o meu orgulho pelo “pai herói” transformando-se em orgulho pelo “homem de exemplo” .

Pai,hoje,  como marca, trago para a vida o seu olhar atento e por vezes, busco no meu íntimo, sua referência de olhar e extraio para a vida  uma nova visão.
Uma visão que me remete a uma imensa gratidão e ternura pelo seus olhares no meu olhar.
Muitos desses olhares que agem como o foco das lanternas, iluminando os caminhos da minha vida.

                      Te amo pai.


TEXTO  REELABORADO POR MARIZETE CAJAÍBA , INSPIRADO NA MENSAGEM “No olhar do meu pai” / J.A. Gaiarsa / Norma Emiliano - DO SITE http://www.portaldafamilia.org/

O NÓ DO AFETO - MENSAGEM PARA SENSIBILIZAÇÃO - NOS FAZ REFLETIR SOBRE AS MUITAS MANEIRAS DE UM PAI OU UMA MÃE SE FAZEREM PRESENTES, DE SE COMUNICAREM COM O FILHO. PARA REFLEXÃO DE PAI E MÃE AUSENTES : PARA REFLEXÃO DE PAI E MÃE AUSENTES





O NÓ DO AFETO
Em uma reunião de Pais, numa Escola da Periferia, a Diretora ressaltava o apoio que os pais devem dar aos filhos. Pedia-Ihes, também, que se fizessem presentes o máximo de tempo possível.

Ela entendia que, embora a maioria dos pais e mães daquela comunidade trabalhasse fora, deveriam achar um tempinho para se dedicar às crianças.
Mas a diretora ficou muito surpresa quando um pai se levantou a explicou, com seu jeito humilde, que ele não tinha tempo de falar com o filho, nem de vê-lo durante a semana.
Quando ele saía para trabalhar, era muito cedo e o filho ainda estava dormindo. Quando ele voltava do serviço era muito tarde e o garoto não estava mais acordado.
 Ele contou, também, que isso o deixava angustiado por não ter tempo para o filho , mas  que tentava se redimir indo beija-lo todas as noites quando chegava em casa.
E, combinou com , que para que ele  soubesse da sua presença, ele daria um nó na ponta do lençol que o cobria.
Isso acontecia, religiosamente, todas as noites quando ia ao seu quarto, sentar ao lado da cama, fazer-lhe uma oração e depois dar-lhe um beijo de boa noite.
 Quando o filho acordava , a primeira coisa que fazia era olhar  o nó, pois sabia, através dele, que o pai tinha estado ali e o havia beijado.
O nó era o meio de comunicação entre eles.
A diretora ficou emocionada com aquela história singela e emocionante.
O FATO NOS FAZ REFLETIR SOBRE AS MUITAS MANEIRAS DE UM PAI OU UMA MÃE SE FAZEREM PRESENTES, DE SE COMUNICAREM COM O FILHO.
Aquele pai encontrou a sua, simples, mas eficiente forma de comunicação . E o mais Importante é que o filho percebia, através do nó afetivo, o que o pai estava lhe dizendo.
Por vezes, nos importamos tanto com a forma de dizer as coisas e esquecemos o principal, que é a comunicação através do sentimento.
SIMPLES GESTOS COMO UM BEIJO A UM NÓ NA PONTA DO LENÇOL, VALIAM, PARA AQUELE FILHO, MUITO MAIS QUE PRESENTES OU DESCULPAS VAZIAS.
É válido que nos preocupemos com nossos filhos, mas é importante que eles saibam, que eles sintam isso.
PARA QUE HAJA A COMUNICAÇÃO, É PRECISO QUE OS FILHOS "OUÇAM" A LINGUAGEM DO NOSSO CORAÇÃO, POIS EM MATÉRIA DE AFETO, OS SENTIMENTOS SEMPRE FALAM MAIS ALTO QUE AS PALAVRAS.
É por essa razão que um beijo, um afago ou um abraço revestidos do mais puro afeto, cura a dor de cabeça, o arranhão no joelho, o ciúme do bebê que roubou o colo ou o medo do escuro.
A CRIANÇA PODE NÃO ENTENDER O SIGNIFICADO DE MUITAS PALAVRAS, MAS SABE REGISTRAR UM GESTO DE AMOR.
Mesmo que esse gesto seja apenas um nó. Um nó cheio de afeto e carinho.
E você... Pai, Mãe ...  já deu algum nó no lençol de seu filho, hoje?

PARA REFLEXÃO DE  PAI E MÃE AUSENTES




Filhos que têm pais vivos mas não têm seu amor, seus cuidados, seu carinho, sua atenção, onde poucas vezes têm apenas ajuda financeira. O abandono afetivo geralmente acontece após o divórcio dos pais e a figura que se faz ausente em sua grande maioria é o pai que após a separação deixa de ver a criança, deixa de visitar e de se fazer presente e participar da vida do menor, passando a ser uma figura cada vez mais desconhecida e distante. O que tem acontecido bastante hoje em dia, devido ao alto índice de separações conjugais, é o distanciamento da figura paterna que chega a perder o contato com seus filhos, fazendo com que esses sejam verdadeiros órfãos de pai vivo.
Os filhos que sofrem em razão do abandono afetivo não construirão uma memória positiva de amor, carinho, de afeto e cuidados, referente ao pai ausente, assim como, não se sentirão importantes para a figura que o abandona, sendo assim, muito provavelmente, embora haja sofrimento, com o passar do tempo substituirão a figura ausente por outra pessoa acolhedora que faça parte do seu convívio.
Psiquicamente essa substituição é positiva pois contribui para construção da personalidade baseada em referenciais suficientemente bons, onde haverá referência de amor e moral. Toda e qualquer criança precisa se sentir acolhida e amada, o abandono afetivo destrói a auto-estima, a referência de amor e moral que a criança um dia teve.
Pais que agem dessa maneira esquecem que uma criança, além das necessidades materiais tem muitas outras: ser protegida, ensinada, amparada, encorajada e, sobretudo, amada. São coisas que também fazem parte da função de um pai. Com um valor maior do que, por exemplo, pagar uma escola caríssima para o filho. Essa função não deve ser perdida sob nenhuma hipótese e há a necessidade de que este pai seja maduro o suficiente para entender que o casamento acabou e não o papel de pai, que embora esteja enfrentando o divórcio, seus filhos não devem ser penalizados e esquecidos de tal forma.
Quantos filhos não trocariam muitos bens que possuem pela presença mais constante de seu pai?
Ter um filho vai além de uma questão afetiva. É uma questão moral. Quem tem um filho tem o dever moral de cuidar dele em seus aspectos físicos e psíquicos, até que ele possa por si só caminhar sozinho. E mesmo assim os pais continuam indispensáveis. Assim como é dever dos filhos cuidar de seus pais. De uma coisa ela vai precisar sempre – de um pai e uma mãe que estejam ao seu lado para enfrentar os desafios.
Infelizmente, o índice de abandono afetivo é real e alto. Quem é pai, pode até não se fazer presente mas é consciente deste ato pois sabe que existe uma criança “abandonada”, sendo assim, sob esta ótica é indescritível definir um ser humano que de forma consciente abandona seu filho, colocando-o sob a condição de filho órfão de um pai vivo.