segunda-feira, 5 de novembro de 2012

NOVEMBRO: MÊS DA CONSCIÊNCIA NEGRA / Apesar do ponto alto da celebração coincidir com o dia da morte de Zumbi dos Palmares - 20 de Novembro – a cada ano, as atividades alusivas à data são expandidas ao longo do mês, ampliando os espaços dedicados à reflexão sobre a inserção do negro


   


NOVEMBRO:  MÊS DA CONSCIÊNCIA NEGRA

O Dia Nacional da Consciência Negra é celebrado em 20 de Novembro e é dedicado à reflexão sobre a inserção do negro na sociedade brasileira. Anualmente, um número cada vez mais significativo de entidades civis, principalmente o movimento negro, tem se mobilizado em todo país, em torno de atividades relativas à participação da pessoa negra na sociedade. 
Apesar do ponto alto da celebração coincidir com o dia da morte de Zumbi dos Palmares - 20 de Novembro – a cada ano, as atividades alusivas à data são expandidas ao longo do mês, ampliando os espaços dedicados à reflexão sobre a inserção do negro
Isso porque, anualmente, um número cada vez mais significativo de entidades da sociedade civil, principalmente o movimento negro, tem se mobilizado em todo país, em torno de atividades relativas à participação da pessoa negra na sociedade em diferentes áreas: trabalho, educação, segurança, saúde, entre outros temas.

A comemoração do 20 de Novembro como Dia Nacional da Consciência Negra surgiu na segunda metade dos anos 1970, no contexto das lutas dos movimentos sociais contra o racismo. O dia homenageia Zumbi, símbolo da resistência negra no Brasil, morto em uma emboscada, no ano de 1695, após sucessivos ataques ao Quilombo de Palmares, em Alagoas. Desde 1995, Zumbi faz parte do panteão de Herois da Pátria.


DIVERSIDADE RACIAL E IDENTIDADE NEGRA - Qual a Necessidade da Identidade Racial? /




DIVERSIDADE RACIAL E IDENTIDADE NEGRA

Por Marco Davi de Oliveira

Identidade Racial no Brasil

Creio que a questão central para a análise da diversidade racial é a identidade. 
Não há como refletirmos sobre diversidade sem abordarmos essa questão tão séria e pertinente. O livro Enciclopédia Brasileira da Diáspora Negra de Ney Costa define identidade como sendo “a consciência que um indivíduo tem de pertencer a um determinado grupo social (1)”. 
Se identidade é isto, podemos começar fazendo algumas perguntas que são essenciais para a discussão sobre igualdade racial, políticas de ações afirmativas e muito mais. 
A identidade racial se torna fundamental no âmbito de novas discussões sobre o racismo e a igualdade de raças no Brasil.

Qual a Necessidade da Identidade Racial?
O primeiro aspecto para se obter uma identidade racial é verificar a necessidade de se ter uma identidade.
 O grupo que busca uma identidade é o grupo que está se percebendo esquecido, quando uma raça luta para não ser esquecida, quando uma raça luta pelo resgate de sua história, seus costumes, suas origens. Logo, este grupo começa por identificar a sua identidade. Os negros, ao contrário dos brancos no Brasil, reivindicam a identidade de um povo que não se pode esquecer. Utilizamos aqui o termo raça, não porque achamos existirem várias raças, mas porque analisando os grupos sociais no Brasil não sei se podemos fugir desta categoria.

Identidade e Especificidade

Pensar em identidade racial se torna abrangente numa realidade de segregação social, econômica e política, onde muitos negros e brancos vivem à margem da sociedade.


 É claro que não podemos ver negros e brancos como iguais porque isso seria negar os anos de sofrimentos desde a escravidão até aos dias atuais.

É importante pensar numa identidade. Mas, qual identidade? A brasileira? Como chegar nessa identidade em meio a tantas misturas raciais? 

Alguns podem objetar ressaltando que a inter- racialidade é a identidade brasileira.
 Mas, de fato não explica já que não há igualdade nessa mistura.
 Para chegarmos a esta identificação como brasileiros, precisamos ver total igualdade, social, econômica e política.

Neste contexto, devemos pensar em duas expressões que quero chamar de emblemáticas
a racialidade e a especificidade

A racialidade, que perpassa as questões biológicas e denota características emocionais e culturais que faz com que membros de um grupo racial específico compartilhem entre si traços e tendências que não são compartilhadas por membros de outras raças, mesmo que haja, como no Brasil, extensa diversidade racial.
 Quando se pensa em identidade racial deve-se levar em conta a racialidade e não a nacionalidade, porque não se descobre participante ativo de um grupo, com todos direitos e deveres como cidadão, simplesmente por causa da nacionalidade. 
Não se pode esquecer, simplesmente, o conceito de raças porque elas são “construtos sociais, formas de identidade baseadas numa ideia biológica errônea, mas socialmente eficaz para construir, manter e reproduzir diferenças e privilégios, se não são fato no mundo físico, elas existem, de modo pleno, no mundo social”(2).

A questão da identidade deve passar por aquilo que quero chamar de especificidade.

 Por especificidade denomino a qualidade de ser específico no que concerne às coisas externas ao grupo. 
Que vai além da pigmentação da pele, da estrutura óssea, do modo de ver as coisas, da cultura adquirida, da história etc. 

A identidade com tudo aquilo que é especifico numa raça ou etnia.

Daí, podemos propor que no Brasil há uma variedade de especificidade racial e que a raça negra, embora sobrepuje as outras raças neste quesito, é a raça que é marginalizada por ser tão específica.

Identidade Étnica?

Talvez devêssemos pensar em identidade étnica. Para isto, precisamos levar em conta a abrangência também desta palavra. 



A pergunta é: O que estamos querendo dizer quanto pronunciamos esta palavra? 

A expressão identifica um povo, mesmo que por razões ideológicas este povo esteja perdido na história da sociedade; mesmo que haja uma grande confusão quanto ao que é ser negro no Brasil. 

Talvez, a expressão “identidade negra” seja mais plausível que se possa imaginar porque mexe com a consciência de quem se encontra consigo mesmo enquanto identidade racial e não se envergonha de suas origens
No Brasil, somos fruto da junção de 
raças que se entrelaçaram

Quando pensamos em negritude no Brasil, talvez devamos chamar a atenção para um Brasil negro-mestiço ou um Brasil de negros.
Quem sabe, poderemos afirmar que somos uma nação de negros? 
Mas, será que a expressão mestiço não pode também estar submetida à ideologia que tem como objetivo apagar e aniquilar algum grupo, antes majoritário? 
Como disse Kabengele Munanga, “a mestiçagem não pode ser concebida apenas como um fenômeno estritamente biológico, isto é, um fluxo de genes entre populações originariamente diferentes [...] a noção de mestiçagem, está saturada de ideologia ”

Identidade: coisa dada?
Alguns acreditam ter chegado à identidade quando atropelados por ações racistas. 
É claro que o confronto com valores racistas podem trazer à luz as coisas que foram esquecidas ou ideologicamente manipuladas. Mas, pensar assim é crer que não há possibilidade de se obter uma identidade a não ser por uma ação externa que subjuga os negros e exalta os brancos. 
Esse pensamento mostra que os negros só se compreendem como raça quando são objeto das ações racistas de alguns brancos que, assim, ajudam os coitados negros sem consciência. 
Será que nós, negros, precisamos da ajuda paternalista de brancos para compreendermos a nossa história, nossa cultura singular, nossa situação como grupo relegado a segundo plano na estrutura política, econômica e social do país? 
Embora possamos, sem radicalismo, admitir que muitas mudanças estejam acontecendo, ainda acreditamos ser um processo muito lento.

Identidade Adquirida

Pensar em identidade dos negros no Brasil como coisa legítima deve nos conduzir àquele momento crucial quando nos percebemos como membros de um grupo racial específico dentro de um contexto de exclusão.

Quando reconhecemos, não só na pigmentação da pele ou nas informações recebidas pelas pesquisas governamentais, que somos membros de um grupo racial desprestigiado e, por isso, não podemos pensar somente em nossa situação individual.


 Quando chegamos a estas conclusões, somos invadidos por uma consciência de quem somos como povo e porque não estamos em melhor situação no que concerne à nossa cidadania.






quinta-feira, 1 de novembro de 2012

OS DEDOS DAS MÃOS NÃO SÃO IGUAIS - Cada filho tem um tem o seu jeito de ser : NÃO PODEMOS EXIGIR OU FORÇAR PARA QUE UM FILHO TENHA AS MESMAS CARACTERÍSTICAS DO OUTRO OU QUE SEJAM PESSOAS PARECIDAS CONOSCO OU TENHAM NOSSAS QUALIDADES. RESPEITE SUAS DIFERENÇAS





OS DEDOS DAS MÃOS
NÃO SÃO IGUAIS ...
PAIS : CADA FILHO  TEM  UM TEM O  SEU JEITO DE SER.
RESPEITE SUAS DIFERENÇAS


SABE DE UMA COISA?
TODOS NÓS SOMOS DIFERENTES UNS DOS OUTROS E CADA UM TEM UMA OU MAIS QUALIDADES PRÓPRIAS DADAS POR DEUS.
NÃO PODEMOS EXIGIR OU FORÇAR PARA QUE UM FILHO TENHA AS MESMAS CARACTERÍSTICAS DO OUTRO OU QUE SEJAM  PESSOAS PARECIDAS CONOSCO OU TENHAM NOSSAS QUALIDADES.
SE ASSIM AGIRMOS, ACABAREMOS FAZENDO COM QUE ELES SOFRAM. 

ATENÇÃO PAIS :
 Cada filho  tem  um tem o seu jeito de ser. Talvez aquele que está sendo  “ especial” 
( melhor) não seja de fato o que precisa de mimos e de atenção maior . Enquanto uma filha é desprezada por não conseguir ir bem na Matemática –  mas ela é sensível, companheira, canta muito bem , toca muito bem... cada um tem suas habilidades e limitações – respeite-as.CREIO QUE É ASSIM QUE JESUS AGIA: TRATAVA TODOS IGUALMENTE. FAÇA ISSO NO SEU LAR E VERÁ COMO ELE FICARÁ ILUMINADO, RADIANTE DE FELICIDADE POR TODOS.
Ninguém é igual a ninguém . Somos “INDIVÍDUOS”, únicos
Eu sou eu, sou único, sou indivíduo, sou diferente de todos.
 O outro é diferente de mim, ele também é único, é diferente de todos. 
Tenho qualidades e defeitos, o outro também tem.
Eu sou gente, ele também. Sou amado por Deus, ele também.
Deus me criou para ser feliz. Ele criou todas as pessoas para serem felizes


HISTORINHA PARA REFLETIR :


Conta a lenda que vários bichos decidiram fundar uma escola.
Para isso reuniram-se e começaram a escolher as disciplinas.
O pássaro insistiu para que houvesse aulas de voo.
O esquilo achou que a subida perpendicular em árvores era fundamental.
E o coelho queria de qualquer jeito que a corrida fosse incluída.
E assim foi feito. Incluíram tudo, mas… cometeram um grande erro.
Insistiram para que todos os bichos praticassem todos os cursos oferecidos.
O coelho foi magnífico na corrida. Ninguém corria como ele.Mas queriam ensiná-lo a voar. Colocaram-no numa árvore e disseram:
“Voa, Coelho”. Ele saltou lá de cima e pluft… coitadinho! Quebrou as pernas. Ele não aprendeu a voar e acabou sem poder correr também.
O pássaro voava como nenhum outro, mas o obrigaram a cavar buracos como uma toupeira. Quebrou o bico e as asas, e depois não conseguia voar tão bem, e nem mais cavar buracos.
 PENSE NISSO

O PATINHO FEIO - Será que você está tratando alguém como esse patinho da historinha?!





 VOCÊ SE LEMBRA DESSA HISTORINHA?
Ela tem muito a nos dizer em relação ao tratamento das diferentes pessoas com as quais convivemos. Será que você está tratando alguém como esse patinho da historinha?!


O PATINHO FEIO
Em uma granja uma pata teve quatro patinhos muito lindos. Porém, quando nasceu o último, a patinha exclamou espantada:
- Que pato tão grande e tão feio!
No dia seguinte, de manhãzinha, dona Pata levou a ninhada para perto do riacho.
Mas os patos maiores estavam achando aquele patinho marrom, muito feio. Não parece pato não! - Dizia uma galinha carijó. O galo então, estava muito admirado do tal patinho.
- Tomem cuidado com o gatão preto. Não se afastem muito de mim, dizia a Mãe Pata.
Chegaram à lagoa e logo dona pata e os pequenos entraram na água.
Mamãe estava orgulhosa. Mas o patinho feio era desajeitado, como ele só. Não conseguia nadar. Afundava a todo momento.
Teve que sair para fora da água. E foi só gozação dos demais. Dona pata ainda ensinou-os a procurar minhocas e a dividi-las com os irmãos.
Os irmãos tinham vergonha dele e gritavam-lhe:
- Vá embora porque é por tua causa que todos estão olhando para nós! Não sei porque o gatão preto, não leva você para sempre?
- O pobre patinho ficava sempre isolado dos demais. Os patos mais velhos, judiavam do pobrezinho dando-lhe bicadas.
Todos os seus irmãos eram amarelinhos e pequeninos, e ele era feio, marrom, grandão e desengonçado. De tão rejeitado por ser diferente, resolveu fugir.
Afastou-se tanto que deu por si na outra margem.
- De repente, ouviram-se uns tiros. O Patinho Feio observou como um bando de gansos se lançava em vôo. O cão dos caçadores perseguia-os furioso.
Conseguiu escapar do cão mas não tinha para onde ir. Porém, não deixava de caminhar.
Foi andando... foi andando... sem destino, com o coração cheio de dor e lágrimas nos olhos.
Chegou a um riacho onde estavam patos selvagens. Cumprimentou-os como aprendera com sua Mãe. Mas eles logo foram dizendo:

_Não queremos intrusos aqui. Vá andando e não se faça de engraçado, pato feio.
Pobre patinho, só queria um lugar no mundo para descansar, comer algumas minhocas e nada mais.
Finalmente, o inverno chegou. Os animais do bosque olhavam para ele cheios de pena.
- Onde irá o Patinho Feio com este frio? - Não parava de nevar. Escondeu-se debaixo de uns troncos e foi ali que uma velhinha com um cãozinho o encontrou.
- Pobrezinho! Tão feio e tão magrinho! E levou-o para casa.
Lá em casa, trataram muito bem dele. Todos, menos um gatinho cheio de ciúmes, que pensava: "Desde que este patucho  está aqui, ninguém me liga".
Com o tempo a velha cansou-se dele, porque não servia para nada: não punha ovos e além disso comia muito, porque estava a ficar muito grande.
O gato então aproveitou a ocasião.
-Vá embora! Não serves para nada!
E o patinho foi embora. Chegou a um lago em que passeavam quatro belos cisnes que olhavam para ele.
O Patinho Feio pensou que o iriam enxotar. Muito assustado, ia esconder a cabeça entre as asas quando, ao ver-se refletido na água, viu, nada mais nada menos, do que um belo cisne que não era outro senão ele próprio, tão grande e tão belo, como os que vinham ao seu encontro.
Os companheiros o acolheram e acariciavam-no com o bico. O seu coraçãozinho não cabia mais dentro do peito.  Nunca imaginara tanta felicidade.
Os cisnes começaram a voar e o Patinho Feio foi atrás deles.
Quando passou por cima da sua antiga granja, os patinhos, seus irmãos, olharam para eles e exclamaram:
- Que cisnes tão lindos!

Assim termina a nossa história. O patinho feio sofreu muito até que um belo dia cresceu e descobriu a verdade sobre si próprio: ele não era um pato feio e diferente dos outros, era na verdade um lindo cisne. Desde então, todos passaram a admirá-lo e a se curvar diante de sua beleza.
PARA REFLETIR:
O outro é alguém igualzinho a você, com as qualidades que tem  (repare mais nelas) e com os defeitos também (menores talvez do que os seus).
     Portanto, em qualquer ambiente, em qualquer situação , trate o outro o melhor que puder.Faça por ele, tudo aquilo que gostaria que fizessem por você.

PAIS QUE TRATAM OS FILHOS DE FORMA DIFERENTE E FAZEM COMPARAÇÕES ENTRE ELES.





      NEM TODOS OS DEDOS
          DAS MÃOS SÃO IGUAIS ...



PAIS QUE TRATAM OS FILHOS DE FORMA DIFERENTE E FAZEM COMPARAÇÕES ENTRE ELES.   Reelaborado por Marizete Cajaíba
     A diferença de tratamento entre os filhos pode passar despercebida pelos pais e causar graves atritos no ambiente familiar.
     Em uma família as pessoas sempre imaginam que os filhos são ou deveriam ser tratados da mesma forma pelos pais, independente de sexo ou idade.
     Os filhos nunca são iguais, suas personalidades, suas preferências ou mesmo as suas próprias maneiras de gostar de alguém, também nunca são iguais e com os pais é a mesma coisa.
     É impossível amar por igual pessoas diferentes, embora tudo isto possa ocasionar um mal-estar na família.
     Os pais, muitas vezes, têm uma identificação melhor com um dos filhos e o trata de forma diferenciada. Muitos deles não fazem isso conscientemente e quando se dão conta disso, por intermédio dos outros filhos, parentes próximos, amigos ou mesmo por um terapeuta, ficam chateados com esta situação incômoda.
O QUE ESSA DIFERENÇA PODE OCASIONAR?
     Existe um perigo muito sério se o irmão menos preferido percebe isto: o filho se rebeldia, sente-se desvalorizado, desprezado e aí surge um círculo vicioso _ os pais brigam ou depreciam o filho comparando-o com outro filho que é bem sucedido na escola ou pelo bom  comportamento ou notas  na escola – e ainda pode estar comparando o filho com  um ou outro primo , com filhos de amigos ou até mesmo colegas de escola  _ em contrapartida o filho se sente rejeitado, humilhado, se sente impotente, pois muitas vezes, não entende por que é diferente  ... e surge a rebeldia a tristeza, a depressão , a fuga para o quarto, o isolamento , vício em  games, internet, busca intensa de amizades ou até mesmo drogas.  Dessa forma, o filho  pode estar chamando a atenção dos pais como que dizendo: “Ei, sou seu filho, amo vocês , mas quero me amem como eu sou, pois não sei ser diferente ... não sei ser do jeito que gostariam que eu fosse ... infelizmente.
       A diferenciação no tratamento, discriminação, depreciação  junto ao outro irmão, ou primo, ou amigo e ainda colegas de escola ou filhos de amigos  pode sim, ser um fator para criar maiores barreiras no relacionamento com os pais e com a capacidade ou auto-suficiência da criança ou adolescente. Se o filho é depreciado o tempo todo, realmente ele vai se julgando incapaz em tudo  e passa a corresponder com a má expectativa dos pais.
O QUE FAZER PARA SOLUCIONAR O PROBLEMA?
     Embora todos saibam que as diferenças existem, é preciso saber trabalhar com a situação..
     Segundo especialistas em comportamento, a diferenciação no tratamento e a comparação entre os filhos, de mesmo sexo ou não,amigos dos filhos, primos, etc, faz parte da natureza humana e deve ser vista pelos pais com cuidado,  carinho e muita sabedoria, para não causar transtornos. Basta apenas que a diferenciação seja discreta, sutil, ou seja - melhor não ser percebida pela criança ou adolescente> Primeira regra, clara e simples : AMAR A TODOS COMO JESUS AMOU - JESUS TRATAVA A TODOS COM IGUALDADE.
      Amar de forma diferente, não significa tratar de forma diferente, humilhar, desprezar ....  Eu sou diferente da minha irmã, gostava mais de estudar, fiz curso superior numa faculdade  - ela não – mas ela é formada , GRADUADA E PÓS-GRADUADA em ser uma “dona de casa  , mãe e esposa maravilhosa” : faz bolos , pratos como ninguém e fica feliz com isso _  quando a admiramos por suas quitandas dá logo um grande sorriso .   Em “matéria de sorriso” ela é uma especialista – não há uma pessoa que fique perto dela que não sorria  a vontade ... o fato de que eu tenha feito faculdade e ela não,  é um diferencial entre as duas – mas não a torna pior e nem eu  melhor que ela – ela é simplesmente querida como ela é – e saibam vocês  que,  muitas vezes vou buscar socorro em sua casa  ....  Sinto falta de ouvir suas gracinhas e comer suas gostosuras .... 

HISTORINHA PARA REFLETIR :

Conta a lenda que vários bichos decidiram fundar uma escola.
Para isso reuniram-se e começaram a escolher as disciplinas.
O pássaro insistiu para que houvesse aulas de voo.
O esquilo achou que a subida perpendicular em árvores era fundamental.
E o coelho queria de qualquer jeito que a corrida fosse incluída.
E assim foi feito. Incluíram tudo, mas… cometeram um grande erro.
Insistiram para que todos os bichos praticassem todos os cursos oferecidos.
O coelho foi magnífico na corrida. Ninguém corria como ele.Mas queriam ensiná-lo a voar. Colocaram-no numa árvore e disseram:
“Voa, Coelho”. Ele saltou lá de cima e pluft… coitadinho! Quebrou as pernas. Ele não aprendeu a voar e acabou sem poder correr também.
O pássaro voava como nenhum outro, mas o obrigaram a cavar buracos como uma toupeira. Quebrou o bico e as asas, e depois não conseguia voar tão bem, e nem mais cavar buracos.
SABE DE UMA COISA?
TODOS NÓS SOMOS DIFERENTES UNS DOS OUTROS E CADA UM TEM UMA OU MAIS QUALIDADES PRÓPRIAS DADAS POR DEUS.
OS PAIS NÃO  PODEM EXIGIR OU FORÇAR PARA QUE UM FILHO TENHA AS MESMAS CARACTERÍSTICAS DO OUTRO OU QUE SEJA  PARECIDO  COM FILHOS DE AMIGOS , OU COM PRIMOS,  OU QUE TENHAM AS MESMAS QUALIDADES QUE TEM.
SE AGIREM  ASSIM , ACABARÃO FAZENDO COM QUE  OS FILHOS SOFRAM, SE AFASTEM DOS PAIS E CRIEM TRAUMAS DE INFERIORIDADE.

ATENÇÃO PAIS :
 Cada filho  tem  um tem o seu jeito de ser. Talvez aquele que está sendo  “ especial” 
( melhor) não seja de fato o que precisa de mimos e de atenção maior . Enquanto uma filha é desprezada por não conseguir ir bem na Matemática –  mas ela é sensível, companheira, canta muito bem , toca muito bem... cada um tem suas habilidades e limitações – respeite-as. CREIO QUE É ASSIM QUE JESUS AGIA: TRATAVA TODOS IGUALMENTE. FAÇA ISSO NO SEU LAR E VERÁ COMO ELE FICARÁ ILUMINADO, RADIANTE DE FELICIDADE POR TODOS.
Ninguém é igual a ninguém . Somos “INDIVÍDUOS”, únicos
Eu sou eu, sou único, sou indivíduo, sou diferente de todos.
 O outro é diferente de mim, ele também é único, é diferente de todos. 
Tenho qualidades e defeitos, o outro também tem.
Eu sou gente, ele também. Sou amado por Deus, ele também.


Deus me criou para ser feliz. Ele criou todas as pessoas para serem felizes




terça-feira, 30 de outubro de 2012

ENTREVISTA MUSICAL / DINÂMICA PARA DESCONTRAÇÃO E INTEGRAÇÃO NA SALA DE AULA / dinâmica para início do ano letivo








                     ENTREVISTA MUSICAL
ATENÇÃO PESSOAL. BASEIEM-SE NESTAS MÚSICAS PARA VER COMO SE FAZ ESSA DINÂMICA ... PORÉM FAÇA COM MUSICAS MAIS ATUAIS QUE A GALERA VAI SE AMARRAR...
Objetivo : integração  e descontração dos alunos
Como fazer: A professora fará as perguntas e os alunos responderão cantando.
Porém primeiramente forme pequenos grupos  com os colegas e leiam a entrevista, façam um rápido ensaio com o grupo  para relembrar as músicas que serão cantadas. Mas atenção cante-as num tom baixo para não atrapalhar o outro grupo. Ao sinal da professora , todos farão silêncio para o início da entrevista.
 Obs : na hora de responder a sala toda cantará e não apenas um grupo
1) Estamos começando mais um ano letivo, alguns já se conhecem, outros farão novas amizades, e teremos ao longo do ano a  oportunidade de conhecermos uns aos outros. Mas sabemos que há uma receita para vivermos em harmonia, vocês sabem qual é ?
“E preciso amar as pessoas como se não houvesse amanhã como se não houvesse amanhã, porque se você parar pra pensar, na verdade não há ... ( Legião Urbana)
2) É muito bom ter amigos, fazer novos amigos, ter alguém com quem pode-se contar a qualquer momento, essas pessoas especiais são muito importantes em nossa vida. Vocês sabem me dizer o que é um verdadeiro amigo ?
“Amigo é coisa pra se guardar debaixo de sete chaves, dentro do coração, assim falava a canção que na América ouvi ... /   Amigo é coisa pra se guardar no lado esquerdo do peito
Mesmo que o tempo e a distância digam não , mesmo esquecendo a canção, o que importa é ouvir a voz do coração... ( canção da América / Milton nascimento )
3) Já pensou, se não tivéssemos amigos ? Nossa, seria muito difícil levar a vida. Como seria  se você não tivesse um amigo ?
“Avião sem asa, fogueira sem brasa, sou eu assim sem você . Futebol sem bola, Piu-piu sem frajola ... Sou eu assim sem você.
Neném sem chupeta, Romeu sem Julieta, carro sem estrada, queijo sem goiabada ... sou eu assim sem você. Eu não existo longe de você e a solidão é o meu pior castigo. ( Adriana Calcanhoto )
4) Assim, se você tivesse que dar um recado agora pára seus amigos, qual seria ?
Eu tenho tanto pra lhe falar, que com palavras não sei dizer como é grande o meu amor por você ( Roberto Carlos)
5) Pois os amigos são mesmo muito importante, por isso devemos saber respeitar o outro, aquele com quem convivemos, mas infelizmente sabemos que pode aparecer “aquele amigo-da-onça que até mesmo por falta de auto-estima ou amor próprio te enche de defeitos, te coloca para baixo ... poi então que tal dar um recado para essa pessoa ?
“Me abraça, me aceita, me aceita assim meu amor. Me abraça, me beija, me aceita assim como eu sou, me deixa ser o que for ... o que for  . ( bis )                           ( Me aceita / LS Jack)
6) Estamos falando de amizade, estamos falando de coisas boas, mas nem sempre tudo é só felicidade, as vezes pinta aquela tristeza, uma dor invade o coração e medo começa a tomar conta ... mas não deixe que isso aconteça , comece bem o ano, é hora de reagir, se isso acontecer com você, cante  bem alto :
“ Ei dor : eu não te escuto mais, você não me leva a nada /“Ei medo: eu não te escuto mais , você não me leva a nada . E se quiser saber pra onde eu vou, pra onde tenha sol é pra lá que eu vou  ( Bis)                 ( Jota Quest )
7) É, mas sozinhos não iremos a lugar algum, não venceremos dores ou medos, não conseguiremos realizar coisa alguma, por isso se você  esta sofrendo por algum motivo, seja qual for o seu problema preste atenção no que tenho a dizer-lhe :
“ seja qual for  o seu problema, fale com Deus, Ele vai ajudar você /  Após a dor vem a alegria. Pois Deus é amor /  Não te deixará sofrer   õ ô  /   Deus te trouxe aqui para aliviar os teus sofrimentos ô ô  /    È Ele o autor da fé do princípio ao fim  /   em todos teus tormentos
E ainda se vier noite traiçoeira / se a cruz pesada for  / Cristo estará contigo / e o mundo pode até fazer você chorar mas Deus te quer sorrindo ( bis) ( Noites traiçoeiras – Padre Marcelo)
8) Com deus devemos e podemos ter sempre um pensamento positivo, devemos encarar os problemas e esperar sempre algo melhor a cada dia ... dias melhores pra sempre. E então o que devemos esperar ?
“Vivemos esperando o dia em que seremos melhores, melhores, no amor, melhores na dor, melhores em tudo. Vivemos esperando o dia em que seremos para sempre . vivemos esperando  ... ô ô ô ô    Dias melhores para sempre .... dias melhores para sempre ... dias melhores para sempre.  ( Dias melhores/ Jota Quest)
9) Pois então, dias melhores ... me lembra alegria, felicidade e isso me lembra de festa, hoje é dia de festa para a grande maioria, e então vai ter alguma festa hoje ?
“Hoje é festa lá no meu apê ... pode aparecer “   “ E vai rolar a festa, vai rolar/ o povo da ............( pode ser o nome da escola) mandou avisar que vai rolar a festa ... vai rolar ( bis)     ( Latino/ Ivete sangalo)

10) Estou observando que na festa tem muita gente dançando no salão, mas tem uma menina que está arrasando. Quando ela dança todo mundo olha e você, vai ficar aì parado(a)?
“ Se ela dança, eu danço / se ela dança eu danço / se ela dança eu danço
Falei pro DJ  pra fazer diferente/ botar chapa quente pra gente dançar/ me diz quem é essa menina que dança e fascina / Se ela dança eu danço/ se ela dança eu danço/ se ela dança eu danço ( bis)    ( Mc Leozinho)

    dinâmica da entrevista musical –  por Marizete Cajaíba – /2007
                                           

REPENSANDO O ATO DE COLAR E PASSAR A COLA (TEXTO PARA PROFESSORES OFERECEREM A ALUNOS QUE SÃO SURPREENDIDOS COM COLA OU COLANDO OU AINDA, PASSANDO COLA)






        REPENSANDO O ATO DE 
       COLAR E PASSAR A COLA
  REELABORADO POR MARIZETE CAJAIBA

A ÉTICA E A COLA NA SALA DE AULA
No decorrer do ano letivo é comum o aluno passar por um assunto muitas vezes discutido: A ética. Indagações são feitas tais como: O que é ser ético? O que é ética? Dentre outros questionamentos e ideologias estudadas.
            A ética é daquelas coisas que todo mundo sabe o que são, mas que não são fáceis de explicar, quando pergunta.” 
            Não se satisfazendo com essa definição, surge uma inquietude que se faz necessário verificar a história da palavra. Etimologicamente, ela é originada do grego ethos, que significa modo de ser ou o caráter. Em Filosofia, a ética significa o que é bom para o indivíduo e para a sociedade. É uma conduta humana que se qualifica como bem ou mal e muitas vezes é associada com a moral.
            Lançam-se mais duas perguntas, mas estas devem ser respondidas no fórum íntimo de cada um:
1.      Até que ponto comprometo a minha ética quando realizo a prática da cola, no processo de avaliação ?
2.      Deixo de agir com ética quando forneço a resposta da avaliação ao meu colega de classe?

     Antes de responder é preciso entender que a busca do conhecimento, por definição, envolve COMPROMISSO e RESPONSABILIDADE. Para tanto, se o aluno pratica a cola, além de negar o seu compromisso com seu saber, se comporta de maneira irresponsável com o seu futuro profissional e consequentemente deixa de ter uma atitude e uma postura ética. É válido destacar que a ética, neste caso, está vinculada a outro valor positivo para a sociedade: A HONESTIDADE. Portanto é preciso reforçar a ideia de que a cola é uma atitude negativa e pode se tornar VICIOSA E PREJUDICIAL, na formação de valores e princípios éticos.
A “COLA” NA ESCOLA É A PRÁTICA DE CONSULTAS ÀS ESCONDIDAS DE  IDEIAS E RESPOSTAS ALHEIAS NAS SITUAÇÕES DE AVALIAÇÃO.
      Há basicamente dois tipos de cola : a individual, onde envolve somente o aluno que se utiliza de métodos próprios ( papeizinhos escondidos, mensagem de celular, fone de ouvido,etc) e a cola de parceria , onde um aluno passa a informação para um ou mais colegas .
     Vários professores se queixam destas práticas fraudulentas dos alunos e contam com um grande
 problema : o formato de  salas de aula lotadas contribuem para a prática da cola .  O aluno se vale desta situação e usa e abusa dos descuidos dos professores para ampliar sua nota na avaliação.
     Estudos  mostram que muitos alunos que passam a cola , querem , na verdade demonstrar um ar de superioridade na sala de aula , uma vez que são sempre solicitados por seus colegas que muitas vezes se submetem para obter a cola…  PASSAR COLA É TÃO GRAVE QUANTO COLAR : ATRAPALHA O DESENVOLVIMENTO DO COLEGA COLANTE.

CONSEQUÊNCIAS DO ATO DE COLAR E DE PASSAR A COLA :
        Pensar com autonomia é pensar sozinho. Contudo, quando as coisas são apresentadas de maneira finalizada ou concluída, isso leva o sujeito que não foi educado a questionar e a refletir criticamente ao CONFORMISMO. Com a atitude da cola acontece a mesma coisa, o aluno “COLANTE” se torna inseguro e viciado nas ideias dos outros, e não se permite pensar com autonomia, ESSA PRÁTICA LEVA À DEPENDÊNCIA.
      QUEM FORNECE A COLA impede ao colega a  oportunidade de aprender com criticidade, tarefa tão importante para sua formação acadêmica e profissional.
     O ALUNO viciado em COLA e conformado em receber um pensamento de outro (atores dos livros ou colegas) por meio da cola, deixa de desafiar a si mesmo e exercitar as operações de pensamento tais como: comprar, resumir, observar conceitos, classificar, organizar dados, interpretar, buscar suposições e formular hipóteses para se tornar um cárcere de si mesmo.
Vale destacar que nas relações de trabalho , indivíduo não é valorizado pelas notas que obteve na universidade, mas pelo merecimento intrínseco de competências nas suas relações. As empresas desejam pessoas equilibradas emocionalmente, com posturas éticas nos conflitos, que garantam não só a prosperidade, mas a própria integração e a solidariedade de seus colaboradores, além dos conhecimentos e habilidades adequados num curso de formação universitária. Ou seja, não adianta o aluno tentar burlar os estudos na escola, pois os verdadeiros testes e avaliações são realizados diariamente na sua vida cotidiana e quem estará lá para  passar a cola?!
         A ideia central deste texto é mostrar a urgente necessidade de novas posturas dos alunos em relação ao fenômeno da cola na sala de aula – o fato é que com a cola o aluno  finge que aprende, obtém  notas que não merece  e as recebe sem se importar com um fator importante : “a honestidade” , bem como não se importar com o valor da aprendizagem.
Dentro da nossa premissa, os alunos devem, desde já, refletir sobre a ética e a cola na sala de aula, conscientes como futuros profissionais  que precisam dar exemplos de conduta.
      O SUJEITO APRENDE PARA TER NOVAS ATITUDES E VALORES, POIS QUANDO O INDIVÍDUO APRENDE, ELE SE TRANSFORMA.  
      O papel do professor, no decorrer do processo de ensino e aprendizagem, não é ser um detetive ou investigador do “crime escolar”, pronto para descobrir as mais sofisticadas fórmulas de  cola. DE NADA ADIANTA O DOCENTE( professor)  CONFISCAR A AVALIAÇÃO DO ALUNO “QUE COLA” OU QUE PASSA A COLA E APENAS MOSTRAR AS PUNIÇÕES APLICÁVEIS PARA ESTE “DELITO” SE NÃO HOUVER UMA REFLEXÃO SOBRE O QUE É SER ÉTICO, COMO FOI INDAGADO NA INTRODUÇÃO DESTE TEXTO.

     Deve-se ter a clareza de que o papel do professor é o de educar, modificar o comportamento do aluno, levá-lo adiante, fazê-lo avançar não só em aspectos quantitativos (notas), mas também em aspectos qualitativos, isto é, desenvolver valores éticos positivos para a vida em sociedade e para o seu bem estar.


(TEXTO  PARA PROFESSORES OFERECEREM A ALUNOS QUE SÃO SURPREENDIDOS COM COLA OU COLANDO OU AINDA, PASSANDO COLA)

ANÁLISE DO TEXTO:
1)            Leia o texto e reescreva as idéias principais.
2)            Qual a definição de cola?
3)            Por que colar é uma atitude negativa  para quem cola e para quem passa a cola?
4 a) Por que o aluno passa a cola?
4 b) Por que o aluno cola ? Quais as conseqüências dessa atitude?
5) Que atitude deve ter um professor ao pegar alunos envolvendo situação de cola?
6) A “COLA” NA ESCOLA É A PRÁTICA DE CONSULTAS ÀS ESCONDIDAS DE  IDEIAS E RESPOSTAS ALHEIAS NAS SITUAÇÕES DE AVALIAÇÃO. Tendo em vista esta definição :
a) Cite um exemplo na vida social  ( no trabalho por exemplo ) de um adulto  que poderia ser comparado a uma situação de cola na sala de aula. Avalie esta situação.
b) Faça uma definição própria para o termo “COLA” praticado na sala de aula
c) Desta forma como você analisa a sua atitude na sala de aula ?
7) Crie um pequeno texto conclusivo sobre a atitude de colar e passar cola  e as conseqüências.