Pesquisa divulgada pela revista científica New Scientist alerta
sobre os riscos que o paracetamol traz para a saúde depois que foi divulgado
que o analgésico se tornou a principal
causa de insuficiência hepática nos Estados Unidos. O estudo mostra que a proporção de problemas no fígado causados pelo
medicamento chegou a 51% do total em 2003. Em 1998, esta proporção era de 28%.
OS CIENTISTAS AMERICANOS RESPONSÁVEIS
PELO ESTUDO CHEGARAM À CONCLUSÃO DE QUE 20 COMPRIMIDOS DE PARACETAMOL POR DIA
SÃO SUFICIENTES PARA CAUSAR INSUFICIÊNCIA HEPÁTICA E LEVAR À MORTE - A DOSE
MÁXIMA RECOMENDADA É DE OITO.
Em entrevista ao UOL News, o
toxicologista Anthony Wong, do Centro de Assistência Toxicológica do Hospital
das Clínicas, deu uma aula sobre o que se deve e o que não se deve fazer no uso
do paracetamol, admitiu não saber por que o remédio ainda continua no mercado e
explicou que a dosagem perigosa varia de
pessoa para pessoa.
"A
quantidade de comprimidos é altamente variável. Só aqui no Brasil tem
comprimido de 750mg. Na Inglaterra só tem de 500mg e de 360mg. Nos Estados
Unidos existem comprimidos de até 1g, mas isso ainda é muito restrito. Nos Estados Unidos, inclusive, já
há restrições, com advertência de caixa preta, para que as pessoas não tomem
paracetamol com bebida alcoólica. Se tomar mais de 3 doses de bebida alcoólica
não pode tomar paracetamol."
Ainda sobre a dosagem, lembrou: "20 comprimidos é uma dose média, mas há
pessoas que já tiveram falência hepática tomando 8 comprimidos de 500mg, que dá
4g.
É importante salientar que a máxima diária são 4g de paracetamol,
desde que não tenha álcool, problema hepático ou o paciente não esteja tomando
um outro remédio."
NADA DE PARACETAMOL NA
RESSACA
Ele contou que A VELHA PRÁTICA DE TOMAR UM COMPRIMIDO COM PARACETAMOL EM DIAS DE
RESSACA PARA COMBATER A DOR DE CABEÇA DEVE SER COMPLETAMENTE ABOLIDA DA VIDA
DAS PESSOAS. Não se pode tomar um porre e depois tomar paracetamol, pois pode causar
lesão hepática fulminante mesmo em doses menores do que 20 comprimidos.
Também não pode tomar aspirina, porque ela aumenta o sangramento
gástrico."
Para Anthony Wong, a pesquisa vem numa
boa hora. "É importante e muito bem-vindo o alerta, porque os americanos e
principalmente os brasileiros tomam remédios como se fossem 'M&Ms'. Não
pode." Ele contou que nos Estados Unidos, além da morte causada por
falência hepática, o paracetamol é a principal causa de morte por intoxicação
de todos os remédios que existem no país."
"ENTÃO
POR QUER AINDA ESTÁ NO MERCADO?", PERGUNTOU A JORNALISTA. "NOS
ESTADOS UNIDOS TEM UM FORTE TRABALHO DE MARKETING EM CIMA DO FDA. JÁ NA EUROPA
HÁ MUITAS RESTRIÇÕES. NA INGLATERRA, POR EXEMPLO, SÓ SE PODE COMPRAR UMA CAIXA
POR MÊS."
Segundo o médico, febre muito alta,
jejum prolongado ou vômito prolongado em crianças ou adultos são muito
perigosos. "Isso esfolia a pessoa de radicais que são necessários para
neutralizar o paracetamol."
O EFEITO NO FÍGADO
Segundo o médico, O EFEITO DO PARACETAMOL NO FÍGADO É TARDIO.
"DEPOIS DE 12 HORAS A PESSOA COMEÇA
A SENTIR NÁUSEAS. DEPOIS DE 24 HORAS COMEÇA A TER DOR DE CABEÇA MUITO FORTE POR
CAUSA DA LESÃO DO FÍGADO. E aí não adianta dar nada, porque o antídoto só
funciona, na melhor das hipóteses, antes de 24 horas. Depois disso é muito
tarde."
Ele contou que há 3 anos saiu na
Pediatrics um estudo alertando para esse efeito, dizendo que uma criança que
tomou paracetamol e está vomitando poderia estar com overdose de paracetamol.
"E tanto é verdade que muitos centros já aplicam um antídoto quando uma
criança que tomou paracetamol é atendida e a mãe não sabe dizer qual foi a
dose. Depois fazem a dosagem. Se for baixa, suspendem o antídoto."
O
PARACETAMOL E A FEBRE
Anthony Wong lembrou que vários antigripais contêm paracetamol.
Lillian pediu para o médico citar alguns nomes-fantasia para que as pessoas
pudessem saber de que remédio estão falando. Citou como alguns exemplos
Tylenol, Naldecon, Cheracap, Cedrin e Dimetap. "Quase todos os antigripais
têm paracetamol e muito facilmente causam overdose."
O especialista explicou que não se deve nunca
começar um tratamento de gripe com aspirina. "Motivo: existe uma doença
chamada Síndrome de Reye, que causa a destruição fulminante do fígado se a
pessoa tomar aspirina e tiver propensão genética de destruição maciça no fígado."
ELE CONTOU QUE ESSA ADVERTÊNCIA SOBRE O
USO DA ASPIRINA FOI FEITA NO FIM DA DÉCADA DE 70, COMEÇO DA DÉCADA DE 80.
"Quando saiu essa advertência, a
incidência de Reye nos Estados Unidos era mais ou menos de mil casos por ano.
Praticamente 95% das pessoas morriam. No Brasil não era muito menor. Depois da
advertência, o número de casos caiu para 25 ao ano. Isso demonstra que existe
uma associação causal com uso da aspirina."
ALTERNATIVAS
O MÉDICO DEU ALGUMAS ALTERNATIVAS AO PARACETAMOL. "Tenho uma certa preferência
pela dipirona (novalgina), mas o
ibuprofeno (advil para adulto e alivium para criança), que está entrando
agora no mercado, é bastante seguro." Wong lembrou que NEM A ASPIRINA NEM
O PARACETAMOL PODEM SER INGERIDOS EM CASOS DE DENGUE. O PRIMEIRO PORQUE CAUSA SANGRAMENTO E O
SEGUNDO PORQUE ATACA O FÍGADO.
Sobre reação anafilática, Wong
explicou que independe do medicamento. "Pode acontecer com qualquer
remédio, desde dipirona, pinicilina (o mais comum de causar alergia), ácido
acetilsalicílico, até picada de abelha. A dica é: evite ao máximo tomar
remédio. Se precisar, tome com cautela, com cuidado, mesmo que seja a 1/10 de
vez que estiver tomando aquele remédio."
O PARACETAMOL E A ESTATINA
A jornalista Lillian Witte Fibe
perguntou a ele se é perigoso misturar o paracetamol com a estatina, que é
usada para o controle do colesterol. "Ainda não foi demonstrada uma
associação entre os dois. Parece que atuam em lugares diferentes dentro da
célula hepática. Sabemos que alguns antibióticos, como a rifampicina, usada
para tuberculose, e também alguns antibióticos da linha do cipro podem se
associar ao paracetamol e provocar uma lesão de fígado."
TRANSTORNOS DO
DÉFICIT DE APRENDIZAGEM E HIPERATIVIDADE
COMPORTAMENTOS:
VOCÊ JÁ PERCEBEU ALGUMA CRIANÇA OU ADULTO COM ALGUMAS DESSAS
CARACTERÍSTICAS ?!
PODE SER TDAH – SAIBA O QUE É . . .
-Dificuldade de concentração
-Distração
-Dificuldade em ouvir
-Falta de controle dos impulsos
-Desorganização
-Tendência ao adiamento de tarefas
-Sonhar acordado
-Falta de perseverança
-Tendência a executar várias tarefas ao mesmo tempo,
deixando muitas inacabadas
-Falha na organização de tempo e espaço / dificuldade
de planejamento
-Problemas de memória a curto prazo
-Dificuldade para lidar com regras sociais
-Falhas de julgamento, interpretações errôneas
-Dificuldade em expressar sentimentos
-Ansiedade crônica
-Tédio, apatia, falta de motivação
-Hiperatividade
- Dificuldade em aprender com a experiência
DISPERSÃO,
ESQUECIMENTO E IMPULSIVIDADE PODEM INDICAR DEFICIT DE ATENÇÃO; SAIBA COMO
DIAGNOSTICAR E TRATAR O PROBLEMA
DISPERSO, INQUIETO, DESORGANIZADO, IMPULSIVO E ESQUECIDO. Estes são os adjetivos mais usados
para descrever o comportamento de uma pessoa com Transtorno de Deficit de
Atenção e Hiperatividade (TDAH), uma patologia reconhecida pela Organização
Mundial de Saúde (OMS), mas muitas vezes confundida como um traço de
personalidade, o que faz com que muitos indivíduos passem a vida inteira sem
saber que são portadores da doença.
Apesar disso, os
sintomas são identificáveis e muitas vezes se manifestam de forma acentuada.
A pediatra Alessandra Cavalcante, do Hospital e Maternidade São Luiz,
afirma que o
deficit de atenção e a hiperatividade estão sempre associados.
"NA INFÂNCIA, SÃO AQUELAS CRIANÇAS QUE NÃO FICAM QUIETAS EM
NENHUM MOMENTO E APRESENTAM DIFICULDADES DE APRENDIZADO NA ESCOLA", explica.
O médico André Felicio, membro da Academia Brasileira de Neurologia e
pesquisador da University of British Columbia, no Canadá, acrescenta que, MAIS DO QUE
APRESENTAR MAU DESEMPENHO ESCOLAR, OS ALUNOS COM O TRANSTORNO SÃO
FREQUENTEMENTE CONSIDERADOS "UM PROBLEMA" PARA OS PROFESSORES DEVIDO
AO EXCESSO DE AGITAÇÃO E IMPULSIVIDADE.
DIAGNÓSTICO
DIFÍCIL
O ESPECIALISTA RECONHECE
QUE A TAREFA DE DISTINGUIR UM COMPORTAMENTO EXPANSIVO NORMAL, TÍPICO DA IDADE,
DE UM PATOLÓGICO É DESAFIADORA ATÉ MESMO PARA UM PROFISSIONAL HABILITADO.
Porém, a diferenciação é feita a partir de uma análise sobre os
impactos que essas atitudes têm na vida diária, ou seja, no quanto elas
interferem no processo de aprendizado e nos relacionamentos interpessoais, por
exemplo.
"A relação com outros problemas médicos, como transtornos do sono,
alterações de humor, como depressão ou ansiedade, também auxiliam no
diagnóstico", acrescenta.
ENTRE OS
ADULTOS, OS SINTOMAS SÃO SEMELHANTES: constante dificuldade para se concentrar no trabalho ou
participar de reuniões longas, impulsividade, perda de prazos, desorganização e
outros problemas. O
campo cognição também é afetado, como esclarece Felicio.
SEM CUIDADOS
MÉDICOS, O TDAH PODE TRAZER AINDA UMA SÉRIE DE CONSEQUÊNCIAS NEGATIVAS PARA A
VIDA PESSOAL E PROFISSIONAL DO INDIVÍDUO.
"Eles se acham incapazes, têm dificuldade
com tarefas de atenção, cálculo e memorização e, muitas vezes, sentem-se
culpados por isso ou são motivo de discriminação por seus colegas. NA VERDADE,
TUDO NÃO PASSA DE UM PROBLEMA NEUROBIOLÓGICO", reforça.
ORIGENS E DESENVOLVIMENTO
"É CADA
VEZ MAIS SURPREENDENTE O NÚMERO DE ADULTOS COM TDAH QUE SÃO DIAGNOSTICADOS PELA
PRIMEIRA VEZ NESTA FASE DA VIDA", declara Felicio.
A observação
se deve ao fato de que a patologia geralmente "nasce" com o indivíduo.
"Estudos com gêmeos uni e bivitelinos mostraram uma concordância muito
maior de TDAH nos primeiros, demonstrando o
forte componente genético ou hereditário da doença", detalha.
Apesar disso, também estão envolvidos fatores neurobiológicos – relativos a aspectos anatômicos e
fisiológicos do sistema nervoso –, e ambientais. Entre os últimos, são citados,
no período pré-natal, uso de cigarro e bebida alcoólica durante a gestação. No
pós-natal, prematuridade, baixo peso ao nascer e baixa escolaridade. "Há
ainda os problemas que podem deixar alguma sequela ou vulnerabilidade no sistema
nervoso central, como neuroinfecções e traumas cranianos", explica.
NO MUNDO TUDO, ESTIMA-SE QUE, APROXIMADAMENTE, 4%
DAS CRIANÇAS EM IDADE ESCOLAR SOFREM COM O DISTÚRBIO, CARACTERIZADO COMO UMA
DESORDEM NEUROCOMPORTAMENTAL DO SISTEMA NERVOSO CENTRAL.
TRATAMENTO MULTIDISCIPLINAR
Para detectar clinicamente o transtorno, Rita Calegari, psicóloga do Hospital
São Camilo, RECOMENDA
A REALIZAÇÃO DE AVALIAÇÕES MÉDICAS, PSICOLÓGICAS E PEDAGÓGICAS.
"Cada um
dos profissionais irá propor as melhores técnicas e estratégias conforme o
caso", afirma.
"O tratamento é
multidisciplinar e depende do paciente e seu grau de comprometimento", acrescenta.
ENTRE AS
POSSIBILIDADES, DESTACA-SE O USO DE MEDICAÇÃO. "OS REMÉDIOS SÃO
NORMALMENTE BEM TOLERADOS E DÃO RESPOSTA RAPIDAMENTE. EM POUCAS SEMANAS, JÁ HÁ
UMA AMENIZAÇÃO IMPORTANTE DOS SINTOMAS",
explica. Embora
não haja cura, como ressalta a médica, existe melhora para o quadro e a
possibilidade de levar uma vida normal.
Entre os tratamentos não medicamentosos, a pediatra lista PSICOTERAPIA, TERAPIA OCUPACIONAL E
PSICOPEDAGOGIA. Outra possibilidade é a MUSICOTERAPIA, como acrescenta
Meca Vargas, especialista no método. Ela explica que a técnica, por meio de
exercícios e jogos corporais, pode desenvolver habilidades como concentração e
atenção.
OS CUIDADOS
TAMBÉM REQUEREM A PARTICIPAÇÃO DOS PAIS, que devem fornecer apoio
psicológico
e pedagógico,
segundo Cavalcante.
OS PACIENTES NÃO PODEM SER REPREENDIDOS POR SUA FALTA DE ATENÇÃO OU
TRATADOS COMO INCAPAZES,
ressalta Calegari. Em vez disso, eles devem receber tratamento especial,
inclusive do ponto de vista físico. Ambientes calmos e sem distração na
escola e no trabalho os ajudam a manter o foco, como destaca a pediatra do
Hospital São Luiz.
USO DE MEDICAMENTOS PARA CONTROLAR A HIPERATIVIDADE:
Sobre esse aspecto, Calegari enfatiza a importância do acompanhamento médico e
chama a atenção para as reações adversas que podem ser provocadas. "Na
maioria dos casos, a medicação é psicoestimulante e AJUDA O PACIENTE A CONTROLAR O FOCO DA
ATENÇÃO E MANTER-SE MAIS ESTÁVEL EMOCIONALMENTE. Porém, é preciso
lembrar que esse indivíduo tem uma disfunção que a droga visa corrigir ou
minimizar.
DÉFICIT
DE ATENÇÃO: 8 SINAIS AOS QUAIS OS PAIS DEVEM FICAR ATENTOS
Aretha Yarak
O transtorno de déficit de
atenção e hiperatividade (TDAH) é uma doença cercada de controvérsia. Por
atingir principalmente crianças, muito pais enxergam problemas onde eles não
existem — sintomas isolados são comuns nesta fase da vida. Também há quem não
preste atenção ao conjunto de sintomas que a caracterizam: quadros de
desatenção, hiperatividade e impulsividade de maneira exacerbada.
Há um grande número de crianças
com a doença, reconhecida pela Organização Mundial de Saúde
(OMS). Segundo dados da Associação Brasileira de Déficit de Atenção
(ABDA), cerca de 3% a 5% das crianças brasileiras sofrem de TDAH, das quais de
60% a 85% permanecem com o transtorno na adolescência.
É preciso enfrentá-la cedo.
Quando não diagnosticada e tratada, pode trazer sérios prejuízos a curto e
longo prazo. Em crianças, é comum a queda no rendimento escolar, por causa de
desorganização, da falta de paciência para assistir às aulas e estudar. Na fase
adulta, o problema pode ser a causa de uma severa baixa auto-estima, além de
afetar os relacionamentos interpessoais, uma vez que a pessoa tem dificuldades
em se ajustar a horários e compromissos e, frequentemente, não consegue prestar
atenção no parceiro.
Confira abaixo oito desses
sintomas que, quando aparecem com freqüência e em mais de um ambiente (escola e
casa, por exemplo), podem servir como um alerta de que chegou a hora de
procurar ajuda profissional.
DISTRAÇÃO
AS
CRIANÇAS COM TDAH PERDEM FACILMENTE O FOCO DAS ATIVIDADES quando há
algum estímulo do ambiente externo, como barulhos ou movimentações. Elas também
se perdem em pensamentos “internos” e chegam a dar a impressão de serem
“avoadas”. Essas distrações podem prejudicar o aprendizado, levando o aluno a
ter um desempenho muito abaixo do esperado.
PERDA DE OBJETOS
PERDER
COISAS NECESSÁRIAS PARA AS TAREFAS E ATIVIDADES, tais como
brinquedos, obrigações escolares, lápis, livros ou ferramentas, é quase uma
rotina. A criança chega a perder o mesmo objeto diversas vezes e esquece
rapidamente do que lhe é dado.
LIÇÃO ESCOLAR
Impaciente, não consegue manter a atenção por muito tempo. Por isso TEM DIFICULDADE
EM TERMINAR A TAREFA ESCOLAR, POIS NÃO CONSEGUE SE MANTER CONCENTRADA DO COMEÇO
AO FIM, e acaba se levantando, andando pela casa, brincando com o
irmão, fazendo desenhos...
MOVIMENTAÇÃO
CONSTANTE
Traço típico da hiperatividade, É COMUM QUE MÃOS E PÉS ESTEJAM SEMPRE EM MOVIMENTO, JÁ
QUE FICAR PARADO É PRATICAMENTE IMPOSSÍVEL. A criança acaba se
levantando toda hora na sala de aula e costuma subir em móveis e em situações
nas quais isso é inapropriado. Para os pais, é como se o filho estivesse “ligado na
tomada”.
PASSEIOS E
BRINCADEIRAS
Existe grande dificuldade em participar de atividades calmas e em
silêncio, mesmo quando elas são prazerosas. Em vez disso, preferem brincadeiras
nas quais possam correr e gritar à vontade. Por isso costumam ser vetados de
algumas festas de aniversário ou passeios escolares.
PACIÊNCIA
Tendem
a ser impulsivas e não conseguem esperar pela sua vez em filas de espera em
lojas, cinema ou mesmo para brincar. É comum ainda que não esperem
pelo fim da pergunta para darem uma resposta e que cheguem a interromper outras
pessoas.
DESATENÇÃO
Distraída e sem conseguir prestar atenção na conversa, dificilmente
consegue se lembrar de um pedido dos pais ou mesmo de uma regra da casa. A
sensação que se tem é a de que ela vive “ no mundo da lua”. É comum, portanto,
que os pais acabem repetindo inúmeras vezes a mesma coisa para a criança, que
nunca se lembra do que foi dito.
IMPULSIVIDADE
A
criança com TDAH não tem paciência nem para concluir um pensamento.
Assim, ela acaba agindo sem pensar e
chega a ser impulsiva e explosiva em alguns momentos. Os rompantes podem
ser vistos, por exemplo, durante brincadeiras com os demais colegas que
culminem em brigas ou discussões.
*
Fontes: Maria Conceição do Rosário, psiquiatra e professora do Departamento de
Psiquiatria da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) e do Child Study
Center, da Universidade de Yale, nos Estados Unidos, e Thiago Strahler Rivero,
psicólogo do Departamento de Psicobiologia do Centro Paulista de
Neuropsicologia da Unifesp
ASSISTA A 2 VÍDEOS COM ENTREVISTA ESCLARECEDORA SOBRE A HIPERATIVIDADE:
TDAH -
Prof. Paulo Mattos - Globo News - Entrevista completa
Renan Marino - Prof. Famerp - Mestre em Ciências da Saúde
CUIDADO COM
O USO DO PARACETAMOL
Diante do aumento
incontrolável dos números de casos graves e do registro de dezenas de mortes
por dengue em nosso país neste 1º trimestre de 2013, na sagrada missão médica de prevenir e evitar a doença e morte, e no
exercício do direito constitucional de denunciar e combater tudo que coloque em
risco a Saúde e a Vida de qualquer cidadão deste país, é que explico em
detalhes as verdadeiras causas deste desastre provocado pela absoluta falta de
racionalidade terapêutica no manejo desta doença, sob os auspícios da
equivocada orientação que a população e a classe médica vêm inadvertidamente recebendo
das autoridades sanitárias. Por isso julgo urgente compartilhar
estas diretrizes simples, seguras, eficazes e suficientes, para evitarmos o
aumento dos casos fatais decorrentes da atual epidemia de dengue.
Desde 2001 quando
realizamos o primeiro trabalho populacional de campo para prevenção da dengue, temos observado ao longo do tempo, a
relação direta dos casos graves e fatais com o uso de medicação de potencial
lesivo ao fígado.
VEJA ENTREVISTA DO Dr. Renan Marino SOBRE O ASSUNTO
DENGUE É INEVITÁVEL, MAS A
MORTALIDADE DA DENGUE PODE PERFEITAMENTE SER CONTROLADA!
COM A DESTRUIÇÃO DO ENTORNO DE FLORESTAS DAS CIDADES E O DEFINITIVO CAOS URBANO
INSTALADO NAS METRÓPOLES, O AEDES AEGYPTI TEVE UM PROCESSO DE PERFEITA
ADAPTAÇÃO NESTE NOVO HABITAT.
DE ACORDO COM OS
DARWINISTAS, ESTE MOSQUITO TRANSMISSOR DA DENGUE É SOBREVIVENTE DE RECUADAS
ERAS GEOLÓGICAS, CONTEMPORÂNEO DOS DINOSSAUROS, JÁ HÁ MUITO EXTINTOS, E
CONTINUA SEU PROCESSO EVOLUTIVO COM MUITA EFICIÊNCIA, SENDO MAIS PROVÁVEL QUE
CONTINUE EXISTINDO NESTE PLANETA MESMO APÓS O EVENTUAL DESAPARECIMENTO DA
ESPÉCIE HUMANA DESTE CENÁRIO.
É NECESSÁRIO COMPREENDER OBJETIVAMENTE A NATUREZA DAS ALTERAÇÕES QUE
SE PASSAM NO CORPO HUMANO EM RESPOSTA AO ATAQUE DOS 4 TIPOS VIRAIS DESTA DOENÇA
E COMO E POR QUE O PARACETAMOL É O VERDADEIRO RESPONSÁVEL PELOS CASOS DE MÁ
EVOLUÇÃO:
1 - Todos os 4 tipos virais da dengue
são extremamente hepatotrópicos, tem
atração pelas células do fígado, e assim explica-se que fundamentalmente a dengue seja uma hepatite viral, já que isto ocorre em
100% dos casos, em diferentes intensidades (lesões demonstradas por microscopia
eletrônica há mais de uma década) e evoluem com aumento das enzimas chamadas
transaminases ou aminotransferases que caem na circulação sanguínea quando as
células do fígado são lesadas (TGO e TGP, hoje denominadas AST e ALT).
2 - Até a década
de 60, quando as pessoas com dengue não eram expostas a drogas tóxicas ao
fígado, a dengue era considerada pelos estudiosos em Doenças Infecciosas, uma
doença benigna e que raramente evoluía para a morte!
3 - Desde o final da década de 60,
observou-se um crescente uso do paracetamol ou acetominofen pela população,
hoje considerado a droga de maior risco potencial de causar lesões ao fígado,
utilizada em larga escala no mundo todo e sem controle algum quanto aos seus
sérios efeitos colaterais.
4 - O PARACETAMOLTAMBÉM JÁ DETÉM HÁ MAIS
DE UMA DÉCADA O IMBATÍVEL TÍTULO DE MAIOR CAUSADOR DE PERDA DE FUNÇÃO DO FÍGADO
E TRANSPLANTES DESTE ÓRGÃO, CONFORME DADOS DIVULGADOS NA GRÃ-BRETANHA E ESTADOS
UNIDOS DA AMÉRICA.
5 - Em condições
normais, o paracetamol é conjugado
com o Ácido Glucurônico ou sofre Sulfatação no processo de inativação pelo
fígado. Porém, em 10% das situações, uma 3ª via metabólica chamada Citocromo
p-450 (CYP2E1) é ativada dentro de organelas intra-celulares e ela gera
detritos altamente tóxicos que só não destroem o próprio órgão porque são
imediatamente bloqueados por uma substância produzida no fígado denominada
glutationa.
6 - Hoje os estudos demonstram que em
doenças virais, e especialmente na dengue, porque ocorre inflamação
generalizada do fígado, a glutationa deixa de ser sintetizada e os seus
estoques são esgotados muito rapidamente. Como resultado da corrosão das células hepáticas pelos resíduos do
paracetamol, são liberadas grandes quantidades de substâncias vasoativas, com
parada na produção dos fatores de coagulação, levando ao colapso
circulatório, hemorragias, choque e finalmente óbito por insuficiência múltipla
dos órgãos.
ESTES FENÔMENOS OCORREM EM GERAL NO 5º DIA DE EVOLUÇÃO E
REPRESENTAM FIELMENTE OS CASOS DE INTOXICAÇÃO PELO PARACETAMOL, MAS QUE SÃO
ERRONEAMENTE CLASSIFICADOS COMO DENGUE HEMORRÁGICA!
7 - EM TODO O PERÍODO DE 1980 A 1990, EM
QUE O PARACETAMOL FOI ADOTADO PELO MINISTÉRIO DA SAÚDE COMO ÚNICO MEDICAMENTO A
SER TOMADO EM CASOS DE DENGUE, contrariando o bom senso e toda a mínima
lógica terapêutica (além de não existir até hoje nenhum estudo realizado quanto
à segurança de sua indicação nestes casos), ESTA DOENÇA ALCANÇOU RECORDES MACABROS EM NÚMERO DE CASOS GRAVES E
FATAIS NO BRASIL.
Este escândalo levou à introdução da
Dipirona em 2001 como opção ou em associação, alternando-se com o paracetamol,
e de fato ocorreu uma diminuição da ocorrência de casos graves e fatais após
esta medida.
Definindo os grandes grupos de risco para Dengue Hemorrágica ou
com Complicações
1 -GRUPO NATURAL: Todos
os indivíduos portadores de doenças crônicas que afetem o fígado, no curso
de infecção pelo vírus da dengue: cardiopatas,
diabéticos, Doenças de Auto-imunidade, Hipertensão Arterial Sistêmica, Síndrome
Metabólica, Obesidade Mórbida, Neoplasias, etc.., além dos portadores
de doenças propriamente do fígado, como Hepatites A, B, C, D, E, Cirrose
Hepática, etc...
2 -GRUPO ACIDENTAL: Todos os indivíduos, mesmo saudáveis, especialmente crianças menores
de 10 anos (baixas reservas de glutationa), que apresentando doenças virais, principalmente se afetarem o fígado como no
caso da dengue, e que sejam medicados com paracetamol, princípio ativo do medicamento comercialmente conhecido como
Tylenol.
3 -GRUPO DE ALTÍSSIMO RISCO: Todos os indivíduos do Grupo 1 que sejam
medicados com paracetamol.
A GRANDE MAIORIA DOS ÓBITOS POR DENGUE É DEVIDO À PURA
"BARBEIRAGEM" TERAPÊUTICA, PORQUE HOJE COM OS ATUAIS CONHECIMENTOS
SOBRE AS DROGAS É INACEITÁVEL SE PRESCREVER PARACETAMOL
NA DENGUE, NÃO IMPORTANDO QUAL SEJA O
PRETEXTO!
DOMINGO, 24 DE MARÇO DE 2013 / Renan Marino - Prof. Famerp - Mestre em
Ciências da Saúde - http://www.renanmarino.com/
RECOMENDAÇÕES PRÁTICAS PARA BOA
EVOLUÇÃO DOS CASOS DE DENGUE:
1 - Guardar repouso absoluto;
3 - Dieta leve e frutas, evitando-se alimentos gordurosos;
4 - Abstenção de álcool;
5 - Não
ingerir paracetamol ou medicamentos que causem agressão ao fígado;
6 - Quando necessário, usar apenas
dipirona (nos casos de alergia à dipirona, usar ibuprofeno com
orientação médica, apenas em doses analgésicas e antitérmicas) para controle da
dor e febre;
7 - Nos casos que requeiram controle
médico, em geral são suficientes apenas seguimento com hemograma completo para
contagem de plaquetas e leucócitos, hematócrito, e hemoglobina, além de dosagem
de transaminases para avaliar a intensidade da inflamação do fígado.
ANTES DE TUDO A PREVENÇÃO DA PROLIFERAÇÃO DO MOSQUITO DA DENGUE
É ESSENCIAL :
FAÇA SUA PARTE!
DOMINGO, 24 DE MARÇO DE 2013 / Renan Marino - Prof. Famerp - Mestre em
Ciências da Saúde - http://www.renanmarino.com/
NOVA ARMA CONTRA A DENGUE
MEDICAMENTO HOMEOPÁTICO AJUDA NA PREVENÇÃO CONTRA A
DENGUE
PESQUISADOR DR. RENAN MARINO FALA SOBRE
O PRODEN, MEDICAMENTO HOMEOPÁTICO AJUDA NA PREVENÇÃO CONTRA A DOENÇA.
TVC/Abril.com.br
É importante ler este artigo onde o
Professor Doutor Renan Marino fala sobre o remédio homeopático PRODEN, para auxiliar no tratamento da dengue. Em minha
pesquisa sobre a Dengue e tudo o que envolve esta patologia de origem viral,
estudei o vetor e seu comportamento, o vírus envolvido, o uso dos medicamentos
caseiros, ‘Melão de São Caetano’
“Fedegoso’ e ‘Raiz de Picão’ e os
princípios ativos, os sintomas da doença, as seqüências das epidemias, as
reinfecções e o que ocorre no organismo
do paciente, estudei
também "os porquês" da permanência e o aumento da patologia:
DESCASO E INGERÊNCIA DA SAÚDE PÚBLICA...
Beatriz
Antonieta Lopes
A Dengue é uma das doenças epidêmicas
que mais preocupam os órgãos de saúde pública no Brasil, devido ao grande número de pessoas que continua contraindo a
patologia todos os anos.
No caso da dengue, a prevenção ainda é
a melhor saída, mas quando a epidemia acontece, as ações precisam ser
intensificadas, especialmente para o combate ao transmissor e para tratamento
das vítimas.
Como auxiliar na terapêutica da
doença, o Laboratório Almeida Prado lançou o Proden, um medicamento
homeopático, desenvolvido a partir da associação do Eupatorium perfoliatum e o
Phosphorus.
Para comentar sobre a eficácia do
medicamento, entrevistamos o pesquisador Dr. Renan Marino, médico
homeopata,
mestre em Ciências da Saúde pela
Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto (SP), professor assistente do
Departamento de Pediatria da Faculdade
de Medicina de São José do Rio Preto e professor de Homeopatia no Instituto
Homeopático François Lamasson de
Ribeirão Preto.
O especialista revela como surgiu a
idéia da invenção do Proden, projeto que começou em São José do Rio Preto (SP),
em maio de 2001, a partir da
administração de um medicamento homeopático preventivamente para controle de
epidemia de Dengue na região, cujos
resultados foram altamente positivos. Confira.
Desde quando desenvolver um medicamento
homeopático que auxiliasse no tratamento da dengue foi tomado como objetivo?
Dr. Renan - O Projeto teve início em
São José do Rio Preto (SP), em maio de 2001, com a administração de medicamento homeopático preventivamente para controle de
epidemia de dengue no bairro Cristo Rei, que apresentava na época, maior incidência do município. Os resultados
mostraram controle efetivo da situação, comparados aos dados estatísticos
dos bairros-controle, na análise do
fator de queda.
Qual o princípio do medicamento?
Dr. Renan - O Proden representa a
associação sinérgica dos ativos: Eupatorium perfoliatum (experimentação patogenética realizada por Williamson, W. et
Neidhard, em 1846, pelo Instituto Americano de Homeopatia, a partir de uma planta nativa do leste dos EUA, utilizada
pelos índios no combate da “febre quebra-ossos”); Phosphorus
(experimentação patogenética realizada
por Hahnemann, C. F. S., em Dresden e Leipzig, 1828) e Crotalus horridus
(experimentação patogenética realizada
por Hering, C., em 1837, a partir do veneno da cascavel norte-americana).
Como age cada um desses ativos?
Dr. Renan - Eupatorium perfoliatum
constitui o protótipo do quadro clássico da dengue, enquanto o Phosphorus, que possui manifesto tropismo hepático, confere
integridade funcional ao órgão e explica sua ação em relação aos fatores de coagulação
e fenômenos hemorrágicos, principalmente considerando recentes pesquisas que
dão conta da presença de hepatite viral
em 100% dos quadros de dengue, de acordo com Migowski. Enquanto o Crotalus
horridus representa analogia perfeita em
grau e similitude com a síndrome do choque da dengue graças a importantes
alterações na permeabilidade vascular,
hemoconcentração e falência circulatória.
A opção por realizar o estudo em um
grupo da população de São José do Rio Preto (SP) teve apoio de alguma entidade
ou governo?
Dr. Renan – Em maio de 2001 e março de
2007, a Secretaria Municipal de Saúde e Higiene de São José do Rio Preto implantou o programa de utilização de
medicamento homeopático como auxiliar no combate à dengue, sempre enfatizando todas as medidas preconizadas
pela Vigilância Sanitária para controle do vetor, atingindo os objetivos com excelentes resultados em ambas as ocasiões.
- COMO ESSE ESTUDO
EVOLUIU PARA UM MEDICAMENTO QUE PODE SER UTILIZADO POR QUALQUER PESSOA E NÃO
COMO UMA FÓRMULA INDIVIDUALIZADA?
Dr. Renan - A Homeopatia procede à
individualização do quadro epidêmico como um todo e, pela própria definição, pressupõe
um grande número de pessoas apresentando a mesma doença. Para tanto, utiliza-se
do instrumento conceitual denominado “determinação
do gênio epidêmico”, a partir da observação individualizada dos
primeiros 20 casos
ocorridos na comunidade. É
importante destacar que a Homeopatia acumula experiência secular na abordagem
de endemias e epidemias, conforme
amplamente documentado em sua história.
- EXISTE ALGUM TIPO DE
CONTRA-INDICAÇÃO?
Dr. Renan – Não existe contra-indicação,
já que a ação medicamentosa do Proden®, nome com o qual foi registrado o medicamento,
ocorre de forma dinâmica e não em nível molecular, pois os princípios ativos
não encontram-se presentes em
concentração ponderável na dinamização 15 DH.
Não há dados
clínicos quanto ao uso na gestação, não devendo ser
utilizado
nesses casos, sem orientação médica.
Quando empregado na vigência do quadro de dengue, atuará diminuindo a intensidade e duração dos
sintomas, evitando a ocorrência dos quadros de maior gravidade com hemorragias e choque. Pode ser também
administrado com finalidade preventiva conforme verificamos em nossos resultados,
atuando a partir da susceptibilidade constitucional da população medicada.
- FORAM
FEITOS TESTES PRÉ-CLÍNICOS? QUAIS OS TESTES EXIGIDOS PELA ANVISA PARA
HOMEOPÁTICOS? SÃO IGUAIS AOS DOS ALOPÁTICOS?
Dr. Renan – Os testes pré-clínicos são os
mesmos exigidos pela Anvisa para conceder o registro de qualquer medicamento,
seja alopático ou não, e incluem ensaios toxicológicos em coelhos, camundongos
e ratos.
- ONDE
FORAM FEITOS? COMO SÃO FEITOS?
Dr. Renan – Foram realizados no Laboratório de
Pesquisa em Fármacos, na Universidade Federal do Amapá, sob a coordenação do Prof. Dr. José Carlos Tavares
Carvalho, segundo os protocolos clássicos de grupo-controle, administrando-se o
Proden® na dose de 0,5 ml/animal, em tratamento agudo e subcrônico. O medicamento
mostrou-se
seguro em relação à ocorrência de
efeitos tóxico-colaterais nas espécies animais estudadas. As variáveis
hematológicas e bioquímicas foram
semelhantes em grupos-controle, exceto para a taxa de plaquetas que registrou
significativo aumento (cerca de três
vezes superior!) no grupo medicado com Proden®.
- QUAIS AS PRINCIPAIS
INDICAÇÕES DO PRODUTO?
Dr. Renan – Conforme já afirmamos, o
medicamento está registrado na Anvisa como auxiliar no tratamento da dengue, determinando
diminuição da intensidade e duração dos sintomas e prevenção dos quadros
hemorrágicos. Porém, nossa experiência
em São José do Rio Preto e, principalmente em Macaé (RJ), onde foi empregado de
acordo com orientação
e metodologia utilizada por nós na
Secretaria Municipal de Saúde e Higiene de São José do Rio Preto, em março de 2007,
mostrou ação preventiva destacada em
torno de 80%.
-PESSOAS QUE JÁ
CONTRAÍRAM DENGUE PODEM TOMAR O PRODUTO NOVAMENTE?
Dr. Renan – Pessoas que tiveram dengue por
algum dos sorotipos devem sim tomar o medicamento, uma vez que ocorre apenas
imunidade tipo-específico. Assim, imunidade por um determinado tipo não confere
proteção a um tipo diferente.
- HAVERÁ
ALGUMA FUTURA MODIFICAÇÃO NO PRODUTO PARA ACOMPANHAR EVENTUALMENTE A MUTAÇÃO DO
TIPO DE DENGUE? TODOS OS
SINTOMAS DE DENGUE, NOS
SEUS DIVERSOS TIPOS, SÃO AUXILIADOS PELO MEDICAMENTO?
Renan – Todo quadro clínico de dengue, não
importando a classificação etiológica em relação aos quatro sorotipos virais, é perfeito e suficientemente controlado
pelo Proden®, uma vez que se trata de um verdadeiro específico antidengue, contemplando
também todas as suas possibilidades de agravação.
- QUANDO O PRODUTO FOI
APROVADO PELA ANVISA? E COMO ESTÁ SENDO FEITA SUA COMERCIALIZAÇÃO?
Dr. Renan – O medicamento foi aprovado pela
Anvisa conforme publicação no DOU – Diário
Oficial da União, em 08 de dezembro de
2008.
-EM TERMOS DE CUSTO, É
UM PRODUTO ACESSÍVEL À POPULAÇÃO?
Dr. Renan – Sim, o custo benefício é calculado
com base no benefício que o medicamento traz à população. Dessa forma, o custo
é de R$ 1,00 em média por comprimido e o tratamento custa em média R$ 30,00,
dependendo do ICMS de cada Estado.
- QUAL SUA EXPECTATIVA
QUANTO AO PAPEL DESSE PRODUTO NO COMBATE À EPIDEMIA DE DENGUE QUE TEMOS
ATUALMENTE NO BRASIL?
Dr. Renan – O medicamento preenche amplamente
todos os requisitos quanto à eficácia e custo/ benefício para ser indicado em larga escala a toda a população
que se encontre em risco de epidemia de dengue, seja no Brasil ou em outros
países, para tratamento da doença e até mesmo para prevenção de quadros mais
graves
Alvo de polêmica entre a Prefeitura de São José do Rio Preto (438 km de SP) e a Secretaria da Saúde do Estado de São Paulo, um remédio homeopático usado no combate à dengue foi registrado pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) no final de 2008. Com isso, ele está sendo comercializado nas farmácias do país, com o nome de Proden, sem necessidade de receita. O medicamento, desenvolvido pelo médico e pesquisador da Famerp (Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto) Renan Marino, foi patenteado por um laboratório e é vendido em comprimidos. A idéia de fazer o composto surgiu durante uma epidemia em São José do Rio Preto, onde pacientes que haviam contraído os tipos 1 e 2 da dengue estavam pegando o tipo 3. “Os sintomas são semelhantes, embora em intensidades diferentes”, disse Marino.
ESSE TEXTO SOBRE A PREVENÇÃO DA DENGUE FOI PESQUISADO POR MARIZETE CAJAIBA - NÃO HAVENDO NENHUM COMPROMETIMENTO COM O CONTEÚDO DIVULGADO .